- The Bank
- People
- All Services
- Private Banking
- Savings and Investment
- GoBulling Platforms
- Institutional and Corporate
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contacts
Enter your Username to gain access to your Bank. Complete your authentication on the next screen.
If you are not yet a client, open your account here or contact us for more information
Go back
09 July 2013
16h24
Source:
Jornal de Negócios
Saraiva: "Encontraremos soluções para esta crise em que, com alguma irresponsabilidade, nos colocaram"
“Sou defensor de estabilidade política e social” e, apesar de alguns compromissos assumidos entre o Estado e as confederações patronais não terem ainda sido cumpridos, “não deixamos de manter a estabilidade social que o País precisa.”
Por isso, defende o líder da CIP, “com o actual quadro parlamentar, poderemos encontrar soluções. Estou convicto que encontraremos soluções para esta crise em que, com alguma irresponsabilidade, nos colocaram”, afirmou o responsável à saída do encontro com Cavaco Silva.
“Temos de gerar factores de confiança. E esse factor foi minado por esta crise política em que nos envolveram. O que necessitamos é de crescimento económico, crescimento que não pode ser uma palavra vã” e que não se conquista de um dia para o outro. “Para se executar tem de se promover o investimento”, além de se ter de implementar “algumas reformas que tardam” a colocar o “País num rumo diferente. Que o País retome um caminho de crescimento porque isso ajudará a resolver problemas”, salientou.
“Esta é uma solução, no actual quadro parlamentar. Seguramente existem outras”, mas é preciso decidir por “aquela que gerar factores de confiança”.
António Saraiva afirmou que não apresentou qualquer proposta ao Presidente da República. “Não me cabe a mim apresentar soluções”, mas “é possível encontrar uma solução estável sem recurso a eleições”, defendeu.
Se a opção fosse ir a eleições, a “estabilidade estaria minada e o crescimento” condenado, uma vez que “teríamos um Governo empossado no final de Outubro ou princípio de Novembro” e um Orçamento do Estado “em Março”. Por isso “não subscrevo eleições”, já que estes “fenómenos iriam provocar mais instabilidade.”
As declarações de António Saraiva foram proferidas depois da audiência com o Presidente da República, sendo a CIP a primeira confederação patronal a ser recebida por Cavaco Silva. As reuniões com os parceiros sociais vão continuar esta terça e prolongar-se até quarta-feira.
Paulo Portas apresentou a sua demissão no dia 2 de Julho, altura em que era o número dois do Governo, após a demissão de Vítor Gaspar, e o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Passos Coelho recusou-se a aceitar o pedido de demissão e comprometeu-se a encetar negociações com o CDS com vista a conseguir chegar a um acordo que permitisse alcançar a estabilidade governativa.
No sábado, o primeiro-ministro revelou que PSD e CDS chegaram a esse acordo e adiantou que a proposta entregue a Cavaco Silva apontava Paulo Portas para vice-primeiro-ministro com a responsabilidade de coordenação económica, coordenação das negociações com a troika e da reforma do Estado. Uma proposta que terá de ter a aprovação de Cavaco Silva.
Desde segunda-feira, 8 de Julho, que o Presidente da República está a ouvir os partidos com assento parlamentar. O partido Os Verdes, o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista Português e o Partido Socialista defenderam todos eleições antecipadas. O CDS, pela boca de Paulo Portas, assegurou ao Presidente da República que o acordo alcançado entre os dois partidos que compõem o Executivo garante “condições de estabilidade” por ter sido encontrada uma “solução governativa sólida e abrangente”. Já o PSD considera que estão reunidas todas as condições de estabilidade para permanecer no Executivo. A Cavaco Silva, o PSD reafirmou o “empenhamento no cumprimento do memorando” de entendimento com a troika.
Por isso, defende o líder da CIP, “com o actual quadro parlamentar, poderemos encontrar soluções. Estou convicto que encontraremos soluções para esta crise em que, com alguma irresponsabilidade, nos colocaram”, afirmou o responsável à saída do encontro com Cavaco Silva.
“Temos de gerar factores de confiança. E esse factor foi minado por esta crise política em que nos envolveram. O que necessitamos é de crescimento económico, crescimento que não pode ser uma palavra vã” e que não se conquista de um dia para o outro. “Para se executar tem de se promover o investimento”, além de se ter de implementar “algumas reformas que tardam” a colocar o “País num rumo diferente. Que o País retome um caminho de crescimento porque isso ajudará a resolver problemas”, salientou.
“Esta é uma solução, no actual quadro parlamentar. Seguramente existem outras”, mas é preciso decidir por “aquela que gerar factores de confiança”.
António Saraiva afirmou que não apresentou qualquer proposta ao Presidente da República. “Não me cabe a mim apresentar soluções”, mas “é possível encontrar uma solução estável sem recurso a eleições”, defendeu.
Se a opção fosse ir a eleições, a “estabilidade estaria minada e o crescimento” condenado, uma vez que “teríamos um Governo empossado no final de Outubro ou princípio de Novembro” e um Orçamento do Estado “em Março”. Por isso “não subscrevo eleições”, já que estes “fenómenos iriam provocar mais instabilidade.”
As declarações de António Saraiva foram proferidas depois da audiência com o Presidente da República, sendo a CIP a primeira confederação patronal a ser recebida por Cavaco Silva. As reuniões com os parceiros sociais vão continuar esta terça e prolongar-se até quarta-feira.
Paulo Portas apresentou a sua demissão no dia 2 de Julho, altura em que era o número dois do Governo, após a demissão de Vítor Gaspar, e o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Passos Coelho recusou-se a aceitar o pedido de demissão e comprometeu-se a encetar negociações com o CDS com vista a conseguir chegar a um acordo que permitisse alcançar a estabilidade governativa.
No sábado, o primeiro-ministro revelou que PSD e CDS chegaram a esse acordo e adiantou que a proposta entregue a Cavaco Silva apontava Paulo Portas para vice-primeiro-ministro com a responsabilidade de coordenação económica, coordenação das negociações com a troika e da reforma do Estado. Uma proposta que terá de ter a aprovação de Cavaco Silva.
Desde segunda-feira, 8 de Julho, que o Presidente da República está a ouvir os partidos com assento parlamentar. O partido Os Verdes, o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista Português e o Partido Socialista defenderam todos eleições antecipadas. O CDS, pela boca de Paulo Portas, assegurou ao Presidente da República que o acordo alcançado entre os dois partidos que compõem o Executivo garante “condições de estabilidade” por ter sido encontrada uma “solução governativa sólida e abrangente”. Já o PSD considera que estão reunidas todas as condições de estabilidade para permanecer no Executivo. A Cavaco Silva, o PSD reafirmou o “empenhamento no cumprimento do memorando” de entendimento com a troika.