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27 August 2023
17h05
Source:
Jornal de Negócios
Segundo cargueiro deixou porto de Odessa apesar de fim do acordo de cereais
A Ucrânia anunciou este domingo que um segundo cargueiro saiu do porto de Odessa, através de um corredor temporário criado após o fracasso do acordo de cereais do Mar Negro.
"O graneleiro PRIMUS, com bandeira da Libéria e pertencente a um operador singapurense, deixou o porto de Odessa, através do corredor temporário estabelecido para navios civis", informou o Ministério da Reconstrução ucraniano, citado pela France-Presse.
"O graneleiro PRIMUS, com bandeira da Libéria e pertencente a um operador singapurense, deixou o porto de Odessa, através do corredor temporário estabelecido para navios civis", informou o Ministério da Reconstrução ucraniano, citado pela France-Presse.
A Rússia suspendeu o acordo sobre a exportação de cereais ucranianos a 17 de julho. As exigências de Moscovo incluem a reintegração do seu banco agrícola, Rosselkhozbank, no sistema bancário internacional SWIFT, o levantamento das sanções sobre as peças sobresselentes para a maquinaria agrícola, o desbloqueamento da logística de transportes e dos seguros e o descongelamento de ativos.
As autoridades russas pretendem ainda a reabertura do oleoduto Togliatti-Odessa, destinado à exportação de amoníaco, componente decisivo para os fertilizantes russos. Esta estrutura, fora de serviço desde o início do conflito em curso na Ucrânia, foi danificada por uma explosão a 5 de junho, ação que Moscovo atribuiu a Kiev.
Assinados no verão de 2022 em Istambul pela Ucrânia e pela Rússia, sob a mediação da ONU e da Turquia, os acordos abrangem os cereais ucranianos e a exportação de fertilizantes e de produtos alimentares russos.
Segundo dados das Nações Unidas, desde que o acordo entrou em vigor, perto de 33 milhões de toneladas de cereais foram escoados a partir dos portos do sul da Ucrânia.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
As autoridades russas pretendem ainda a reabertura do oleoduto Togliatti-Odessa, destinado à exportação de amoníaco, componente decisivo para os fertilizantes russos. Esta estrutura, fora de serviço desde o início do conflito em curso na Ucrânia, foi danificada por uma explosão a 5 de junho, ação que Moscovo atribuiu a Kiev.
Assinados no verão de 2022 em Istambul pela Ucrânia e pela Rússia, sob a mediação da ONU e da Turquia, os acordos abrangem os cereais ucranianos e a exportação de fertilizantes e de produtos alimentares russos.
Segundo dados das Nações Unidas, desde que o acordo entrou em vigor, perto de 33 milhões de toneladas de cereais foram escoados a partir dos portos do sul da Ucrânia.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).