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18 May 2013
17h09
Source:
Jornal de Negócios
Seguro acusa Governo de lançar incerteza e medo sobre os portugueses
António José Seguro falava aos jornalistas à entrada para a Comissão Nacional do PS, a primeira reunião após o congresso socialista em que foi reeleito com mais de 96 por cento dos votos.
"Isto não são maneiras de governar", reagiu António José Seguro, depois de confrontado com a notícia do semanário Expresso, segundo a qual o Governo prepara um corte médio salarial de quatro por cento nos trabalhadores da administração pública - medida que estará inscrita na sétima avaliação da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).
De acordo com o líder do PS, essas medidas "gravosas" que o Governo poderá estar a preparar "não tirarão Portugal da actual crise".
"Mas isto não são maneiras de governar. Os portugueses sabem pelos jornais das intenções do Governo", declarou António José Seguro, usando então um tom de indignação.
Neste contexto, o líder socialista referiu-se ao que o executivo de coligação PSD/CDS "está a fazer" aos reformados e pensionistas.
"O Governo põe uma taxa [de sustentabilidade sobre reformados e pensionistas] que vincula o Estado Português. A seguir, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros [Paulo Portas] vem dizer que não, que essa taxa não é para aplicar, mas o primeiro-ministro diz que há uma margem, uma folga. Depois, afinal, verifica-se que não há margem, que não há folga e que essa taxa continua a vincular o Estado Português", apontou Seguro.
O secretário-geral do PS deixou então uma exigência ao Governo: "Parem de lançar a incerteza e o medo sobre os portugueses, em particular sobre classes vulneráveis, portugueses que trabalharam uma vida inteira, que merecem sossego e que são o sustento de muitos dos seus filhos e netos".
"Muitas destas notícias que são colocadas num jornal, numa rádio ou numa televisão só servem para criar incerteza e medo. O país precisa de um Governo que dê confiança, que respeite os portugueses e que acabe com uma política de austeridade, concentrando-se numa estratégia de emprego e crescimento económico", contrapôs.
Interrogado sobre o facto de Francisco Assis passar a integrar a direcção do PS por si liderada e de o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, aceitar encabeçar a lista única deste partido para a Comissão Política, António José Seguro referiu que essas mudanças nos órgãos internos partidários "têm um simbolismo muito forte".
"Num momento em que se assiste à degradação do Governo, os portugueses podem confiar no PS, que é um partido unido e que tem propostas para resolver os problemas do país. O grande desafio que temos todos é o de continuar a oferecer uma alternativa para o país e através dela merecer a confiança dos portugueses", acrescentou.
"Isto não são maneiras de governar", reagiu António José Seguro, depois de confrontado com a notícia do semanário Expresso, segundo a qual o Governo prepara um corte médio salarial de quatro por cento nos trabalhadores da administração pública - medida que estará inscrita na sétima avaliação da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).
De acordo com o líder do PS, essas medidas "gravosas" que o Governo poderá estar a preparar "não tirarão Portugal da actual crise".
"Mas isto não são maneiras de governar. Os portugueses sabem pelos jornais das intenções do Governo", declarou António José Seguro, usando então um tom de indignação.
Neste contexto, o líder socialista referiu-se ao que o executivo de coligação PSD/CDS "está a fazer" aos reformados e pensionistas.
"O Governo põe uma taxa [de sustentabilidade sobre reformados e pensionistas] que vincula o Estado Português. A seguir, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros [Paulo Portas] vem dizer que não, que essa taxa não é para aplicar, mas o primeiro-ministro diz que há uma margem, uma folga. Depois, afinal, verifica-se que não há margem, que não há folga e que essa taxa continua a vincular o Estado Português", apontou Seguro.
O secretário-geral do PS deixou então uma exigência ao Governo: "Parem de lançar a incerteza e o medo sobre os portugueses, em particular sobre classes vulneráveis, portugueses que trabalharam uma vida inteira, que merecem sossego e que são o sustento de muitos dos seus filhos e netos".
"Muitas destas notícias que são colocadas num jornal, numa rádio ou numa televisão só servem para criar incerteza e medo. O país precisa de um Governo que dê confiança, que respeite os portugueses e que acabe com uma política de austeridade, concentrando-se numa estratégia de emprego e crescimento económico", contrapôs.
Interrogado sobre o facto de Francisco Assis passar a integrar a direcção do PS por si liderada e de o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, aceitar encabeçar a lista única deste partido para a Comissão Política, António José Seguro referiu que essas mudanças nos órgãos internos partidários "têm um simbolismo muito forte".
"Num momento em que se assiste à degradação do Governo, os portugueses podem confiar no PS, que é um partido unido e que tem propostas para resolver os problemas do país. O grande desafio que temos todos é o de continuar a oferecer uma alternativa para o país e através dela merecer a confiança dos portugueses", acrescentou.