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15 June 2013
20h54
Source:
Jornal de Negócios
Seguro apela ao fim da austeridade e aponta emprego como prioridade
“É preciso parar com a política de austeridade. A política de austeridade não resolveu nenhum problema, criou mais problemas”, afirmou Seguro, numa conferência de imprensa conjunta com os líderes do PS francês, Harlem Désir, do PSOE (Espanha), Alfredo Rubalcaba, do PASOK (Grécia), Evangelos Venizelos, do Partido Democrático italiano, Guglielmo Epifani, e o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.
O secretário-geral do PS afirmou que é necessário “equilibrar as contas públicas”, o que reconheceu que implica “disciplina” e “rigor”, mas defendeu que tal equilíbrio tem de ser alcançado “pela via do crescimento e do emprego”.
Seguro, que esteve reunido esta manhã com Harlem Désir, Alfredo Rubalcaba, Evangelos Venizelos, Guglielmo Epifani e Martin Schulz, disse que o encontro em Paris surgiu na sequência de contactos anteriores que visam “encontrar novas soluções para sair da crise europeia” e que têm como “prioridade” a criação de emprego.
“É evidente que há problemas de dívida, há problemas de défice. Esses são problemas importantes, mas eles devem estar ligados à prioridade e a prioridade é o emprego”, sustentou.
António José Seguro afirmou que a Europa tem de encontrar respostas europeias para os problemas que enfrenta e, neste âmbito, considerou “fundamental” a mutualização de uma parte da dívida pública e defendeu a necessidade de aplicar “políticas de apoio à economia”.
Durante a sua intervenção, secretário-geral do PS destacou ainda a situação portuguesa, salientando o aumento da taxa de desemprego, nomeadamente entre os jovens.
“Os portugueses fazem muitos sacrifícios, bastantes sacrifícios. O défice teima em não baixar, a dívida continua a aumentar, aquilo que devia aumentar, que é a economia, está a cair – no ano passado caiu 3% e este ano vai pelo mesmo caminho -, e aquilo que devia cair, o desemprego, está a aumentar. Estamos com 18% de desemprego, 42% de desemprego jovem”, afirmou Seguro.
Na conferência de imprensa, o líder do PSOE, Alfredo Rubalcaba, também defendeu que as políticas de austeridade devem ser aplicadas “de forma inteligente”, ou seja, promovendo o crescimento e o emprego.
“A situação é dramática, temos taxas de emprego altas e, nesse sentido, não podemos perder tempo”, afirmou Rubalcaba.
Também o presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz, defendeu a urgência de concretizar medidas, nomeadamente para combater o desemprego jovem.
“Não temos mais tempo para esperar, porque as medidas para lutar eficazmente contra o desemprego juvenil são necessárias imediatamente”, disse Schulz, destacando o “desespero” dos jovens que investiram na formação e aos quais a sociedade diz não ter lugar.
O líder do PS francês, Harlem Désir, defendeu, por sua vez, que “há uma outra via para sair da crise na Europa”, que passa por uma “alternativa às políticas de direita”.
O secretário-geral do PS afirmou que é necessário “equilibrar as contas públicas”, o que reconheceu que implica “disciplina” e “rigor”, mas defendeu que tal equilíbrio tem de ser alcançado “pela via do crescimento e do emprego”.
Seguro, que esteve reunido esta manhã com Harlem Désir, Alfredo Rubalcaba, Evangelos Venizelos, Guglielmo Epifani e Martin Schulz, disse que o encontro em Paris surgiu na sequência de contactos anteriores que visam “encontrar novas soluções para sair da crise europeia” e que têm como “prioridade” a criação de emprego.
“É evidente que há problemas de dívida, há problemas de défice. Esses são problemas importantes, mas eles devem estar ligados à prioridade e a prioridade é o emprego”, sustentou.
António José Seguro afirmou que a Europa tem de encontrar respostas europeias para os problemas que enfrenta e, neste âmbito, considerou “fundamental” a mutualização de uma parte da dívida pública e defendeu a necessidade de aplicar “políticas de apoio à economia”.
Durante a sua intervenção, secretário-geral do PS destacou ainda a situação portuguesa, salientando o aumento da taxa de desemprego, nomeadamente entre os jovens.
“Os portugueses fazem muitos sacrifícios, bastantes sacrifícios. O défice teima em não baixar, a dívida continua a aumentar, aquilo que devia aumentar, que é a economia, está a cair – no ano passado caiu 3% e este ano vai pelo mesmo caminho -, e aquilo que devia cair, o desemprego, está a aumentar. Estamos com 18% de desemprego, 42% de desemprego jovem”, afirmou Seguro.
Na conferência de imprensa, o líder do PSOE, Alfredo Rubalcaba, também defendeu que as políticas de austeridade devem ser aplicadas “de forma inteligente”, ou seja, promovendo o crescimento e o emprego.
“A situação é dramática, temos taxas de emprego altas e, nesse sentido, não podemos perder tempo”, afirmou Rubalcaba.
Também o presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz, defendeu a urgência de concretizar medidas, nomeadamente para combater o desemprego jovem.
“Não temos mais tempo para esperar, porque as medidas para lutar eficazmente contra o desemprego juvenil são necessárias imediatamente”, disse Schulz, destacando o “desespero” dos jovens que investiram na formação e aos quais a sociedade diz não ter lugar.
O líder do PS francês, Harlem Désir, defendeu, por sua vez, que “há uma outra via para sair da crise na Europa”, que passa por uma “alternativa às políticas de direita”.