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31 May 2013
12h33
Source:
Jornal de Negócios
Siza Vieira: "A solução mais lógica seria demolir" o Pavilhão de Portugal
Uma coisa é certa: não faz sentido deixá-lo como está, vazio e praticamente abandonado. A utilização actual do pavilhão, residual e esporádica, "aumenta ainda mais a degradação".
Quando questionado sobre a seriedade da ideia de mandar abaixo o edifício, o arquitecto reforça a intenção. "Em vez de se deixar o tempo demoli-lo, ao menos devia tomar-se a iniciativa para demolir e poupar trabalho ao tempo". Diz não estar triste com o estado a que chegou o Pavilhão de Portugal. Diz que muitos dos seus edifícios já estão em ruínas. "Talvez seja culpa minha".
A obra de Lisboa, celebrada pela pala suspensa sobre uma praça, foi pensada sem um destino exacto. Tanto poderia albergar um conjunto de escritórios como um museu.
Após a exposição universal, foram elaborados dois projectos, um para instalações do Governo (que não agradava ao arquitecto e que ficou para trás), outro para um centro cultural. Projectos existiram, concretização não. Também se falou na possibilidade de Joe Berardo lá colocar a sua colecção mas, segundo Siza Vieira, o governo de então considerou que, por ser um edifício de interesse público, não deveria ter essa utilização. "Agora é um bem público, embora com muito pouco público".
Quando questionado sobre a seriedade da ideia de mandar abaixo o edifício, o arquitecto reforça a intenção. "Em vez de se deixar o tempo demoli-lo, ao menos devia tomar-se a iniciativa para demolir e poupar trabalho ao tempo". Diz não estar triste com o estado a que chegou o Pavilhão de Portugal. Diz que muitos dos seus edifícios já estão em ruínas. "Talvez seja culpa minha".
A obra de Lisboa, celebrada pela pala suspensa sobre uma praça, foi pensada sem um destino exacto. Tanto poderia albergar um conjunto de escritórios como um museu.
Após a exposição universal, foram elaborados dois projectos, um para instalações do Governo (que não agradava ao arquitecto e que ficou para trás), outro para um centro cultural. Projectos existiram, concretização não. Também se falou na possibilidade de Joe Berardo lá colocar a sua colecção mas, segundo Siza Vieira, o governo de então considerou que, por ser um edifício de interesse público, não deveria ter essa utilização. "Agora é um bem público, embora com muito pouco público".