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14 July 2024 10h25

Trump leva tiro num comício mas sobrevive

Donald Trump foi atingido a tiro numa orelha nesta noite de sábado, enquanto discursava num comício na Pensilvânia (na cidade de Butler) 

O atirador, entretanto identificado pelo FBI como Thomas Mathiew Crooks, de 20 anos, foi de imediato abatido pelas forças de segurança. Uma outra pessoa morreria também na sequência dos tiros do franco-atirador, segundo as autoridades. E houve ainda dois feridos, embora sem gravidade.

O momento em que Trump é atingido foi captado em vídeo, vendo-se o ex-presidente dos EUA a colocar a mão na orelha direita e a baixar-se de imediato por trás do púlpito. De seguida, os seguranças protegeram-no e, cerca de um minuto depois, combalido e com sangue na cara, Trump foi levado do palco enquanto erguia várias vezes o punho em sinal de resitência. 

O FBI identificou o atirador contra o ex -Presidente Trump como um homem natural da Pensilvânia, chamado Thomas Mathiew Crooks, com 20 anos.

Várias reações de repúdio

As reações a condenar este atentado multiplicam-se. Desde logo, Joe Biden, primeiro num comunicado e depois ao vivo na Casa Branca: "É doentio, é doentio", disse o presidente norte-americano, que considera não haver lugar para este tipo de violência. "Não podemos permitir que isto esteja a acontecer. Não podemos ser assim".

Em Portugal, Luís Montenegro escreveu na rede social X que condena "veementemente" o que aconteceu, "desejando-lhe pronto restabelecimento". O primeiro-ministro sublinha que "a violência política é completamente intolerável" e que "as democracias têm de a combater sistematicamente".

Pela União Europeia, reagiram já vários responsáveis. "A violência política é absolutamente inaceitável numa democracia. Condeno veementemente o ataque ao antigo Presidente Donald Trump", escreveu o presidente do Conselho, Charles Michel, na mesma rede social.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, manifestou-se, por seu lado, "profundamente consternada" e desejou a Trump "uma rápida recuperação".

E do Parlamento Europeu, a presidente Roberta Metsola, disse estar "emocionada com o horrível ataque" e defendeu que "a violência política é inaceitável e não pode ter lugar nas nossas sociedades". "Os meus pensamentos estão com ele e com as vítimas" do atentado, acrescentou Roberta Metsola.

Em atualização