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Portugal emite 1.013 milhões de euros em dívida a dez e 14 anos. Juros rondam os 3%
A Agência de Gestão de Tesouraria e Dívida Pública - IGCP emitiu duas linhas de Bilhetes do Tesouro (BT), uma a dez e outra a 14 anos. O juro da linha mais longa supera os 3%, enquanto o da linha mais curta ronda os 3%.
Gestão de Tesouraria e Dívida Pública - IGCP realizou esta quarta-feira um leilão de duas linhas de bilhetes do Tesouro (BT), a dez e a 14 anos. O valor está em linha com o montante indicativo aquando ao anúncio da operação, que se situava entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros.
Na linha que vence a outubro de 2034, emitiu 405 milhões de euros, com uma "yield" de 3,075%, tendo a procura sido 1,82 vezes superior à oferta. Já na linha com maturidade em junho de 2038, colocou 608 milhões, com um juro de 3,297%. A procura ficou 1,63 vezes acima da oferta. Os juros de ambas as linhas aumentaram em relação ao último leilão comparável , embora a da linha mais longa tenha tido um umento da "yield" muito ligeiro.
A última vez que Portugal esteve no mercado para colocar dívida com estas maturidades foi a 10 de abril. Na altura, colocou 641 milhões de euros em títulos com maturidade em 18 de abril de 2034, tendo pago uma "yield" de 2,937% e captado uma a procura 1,25 vezes superior à oferta.
Já no caso da linha que vence a 18 de junho de 2038 emitiu 353 milhões de euros, com um juro de 3,227 %. A procura ficou 1,41 vezes acima da oferta. As expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) vá iniciar o ciclo de descida de taxas de juro em junho, aliado ao facto de Portugal ter visto revisões em alta quer do "rating" quer das perspetivas para a economia tem levado a uma descida dos prémios de risco nacional.
Apesar disso, o diretor de investimentos no banco Carregosa acredita que a tendência é que os juros comecem a descer , com os cortes das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) no horizonte . "Nas últimas duas semanas assistimos a uma descida das taxas de juro da divida soberana, Portugal também viu as suas taxas descer e acompanhar este movimento e acabou por beneficiar do movimento no leilão de hoje. O mercado espera descida de taxas de juro por parte do Banco Central Europeu em junho, no entanto poderemos ter alguma volatilidade no mercado de dívida se os dados que forem sendo divulgados, alterarem de forma significativa as expetativas que estão neste momento descontadas", aponta o especialista do banco Carregosa.