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11 fevereiro 2024
09h52
Fonte:
Jornal de Negócios
Açores: Montenegro descarta negociações com Chega até votação do programa do Governo
O líder do PSD desafiou no sábado o Chega a decidir se vai respeitar o resultado das eleições regionais dos Açores ou se prefere "ir para os braços do PS", descartando qualquer negociação até à votação do programa do Governo.
No início do debate que o opôs ao secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, na RTP1, Luís Montenegro foi questionado se espera que o Chega viabilize o programa do Governo da coligação PSD/CDS-PP/PPM na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, depois de o PS/Açores ter decidido na sexta-feira que vai votar contra.
Na resposta, o líder social-democrata considerou que a situação nos Açores "é muito interessante" porque, na região, PS e Chega "têm uma perspetiva muito idêntica àquela que apresentam para o país", salientando que é preciso que ambos clarifiquem posições.
"O PS já clarificou posição: diz, basicamente, que não governa nem deixa governar. É uma opção. Acabou de cair a máscara do PS. A máscara do PS é: não vence as eleições, não tem condições para liderar o Governo e, simultaneamente, também não respeita a vitória eleitoral que a Aliança Democrática [AD] obteve nas urnas", afirmou.
Para o presidente social-democrata, o PS, "ao manifestar a sua posição contrária à formação do Governo da AD, colocou-se na situação de estar na oposição e numa oposição ativa de derrube até das condições de início da governação".
Já no que se refere ao Chega, Luís Montenegro considerou que o partido terá agora "o chamado teste de algodão".
"O Chega agora terá de tomar uma opção que é respeitar o resultado eleitoral e a vontade dos açorianos ou ir para os braços do PS numa coligação que, aliás, já experimentou com o espoletar desta crise política que teve como desenlace o resultado eleitoral de dia 04" de fevereiro, afirmou, referindo-se às eleições regionais dos Açores, que deram a vitória à coligação PSD/CDS-PP/PPM, mas sem maioria absoluta.
O líder do PSD salientou que este teste do algodão para o Chega "tem dia e hora marcada", referindo que será feito no dia em que será votado no parlamento regional o programa do Governo da AD.
"Não vale a pena sonhar com nenhuma negociação. Não existe, não vale a pena sonhar com ela, não vale a pena andar a enganar as pessoas, dando a entender que ela, de alguma maneira, possa existir", afirmou, numa alusão a declarações do líder do Chega, André Ventura, e do presidente daquele partido nos Açores, José Pacheco, que disseram haver conversas em curso.
Na sexta-feira, o PS/Açores anunciou que vai votar contra o Programa do Governo da coligação PSD/CDS-PP/PPM, que venceu no domingo as eleições regionais. A coligação elegeu 26 deputados, ficando a três da maioria absoluta.
José Manuel Bolieiro, líder da coligação de direita, no poder no arquipélago desde 2020, disse que irá governar com uma maioria relativa nos próximos quatro anos.
O PS é a segunda força no arquipélago, com 23 mandatos, seguido pelo Chega, com cinco mandatos. BE, IL e PAN elegeram um deputado regional cada, completando os 57 eleitos.
TA // VAM
Lusa/Fim
No início do debate que o opôs ao secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, na RTP1, Luís Montenegro foi questionado se espera que o Chega viabilize o programa do Governo da coligação PSD/CDS-PP/PPM na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, depois de o PS/Açores ter decidido na sexta-feira que vai votar contra.
Na resposta, o líder social-democrata considerou que a situação nos Açores "é muito interessante" porque, na região, PS e Chega "têm uma perspetiva muito idêntica àquela que apresentam para o país", salientando que é preciso que ambos clarifiquem posições.
"O PS já clarificou posição: diz, basicamente, que não governa nem deixa governar. É uma opção. Acabou de cair a máscara do PS. A máscara do PS é: não vence as eleições, não tem condições para liderar o Governo e, simultaneamente, também não respeita a vitória eleitoral que a Aliança Democrática [AD] obteve nas urnas", afirmou.
Para o presidente social-democrata, o PS, "ao manifestar a sua posição contrária à formação do Governo da AD, colocou-se na situação de estar na oposição e numa oposição ativa de derrube até das condições de início da governação".
Já no que se refere ao Chega, Luís Montenegro considerou que o partido terá agora "o chamado teste de algodão".
"O Chega agora terá de tomar uma opção que é respeitar o resultado eleitoral e a vontade dos açorianos ou ir para os braços do PS numa coligação que, aliás, já experimentou com o espoletar desta crise política que teve como desenlace o resultado eleitoral de dia 04" de fevereiro, afirmou, referindo-se às eleições regionais dos Açores, que deram a vitória à coligação PSD/CDS-PP/PPM, mas sem maioria absoluta.
O líder do PSD salientou que este teste do algodão para o Chega "tem dia e hora marcada", referindo que será feito no dia em que será votado no parlamento regional o programa do Governo da AD.
"Não vale a pena sonhar com nenhuma negociação. Não existe, não vale a pena sonhar com ela, não vale a pena andar a enganar as pessoas, dando a entender que ela, de alguma maneira, possa existir", afirmou, numa alusão a declarações do líder do Chega, André Ventura, e do presidente daquele partido nos Açores, José Pacheco, que disseram haver conversas em curso.
Na sexta-feira, o PS/Açores anunciou que vai votar contra o Programa do Governo da coligação PSD/CDS-PP/PPM, que venceu no domingo as eleições regionais. A coligação elegeu 26 deputados, ficando a três da maioria absoluta.
José Manuel Bolieiro, líder da coligação de direita, no poder no arquipélago desde 2020, disse que irá governar com uma maioria relativa nos próximos quatro anos.
O PS é a segunda força no arquipélago, com 23 mandatos, seguido pelo Chega, com cinco mandatos. BE, IL e PAN elegeram um deputado regional cada, completando os 57 eleitos.
TA // VAM
Lusa/Fim