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Antiga deputada ucraniana assassinada na rua em Lviv
Iryna Farion, antiga deputada da Ucrânia e conhecida pela sua cruzada para promover a língua ucraniana, morreu depois de ter sido baleada na rua por um agressor desconhecido, foi hoje divulgado.
A mulher, de 60 anos, sobreviveu inicialmente ao ataque de sexta-feira na cidade de Lviv, no oeste do país, mas veio a morreu num hospital devido aos ferimentos.
As autoridades procuram o atacante, que fugiu do local, e estão a tratar o caso como um homicídio.
"Todas as câmaras de vigilância disponíveis estão a ser utilizadas, estão a ser realizadas entrevistas a testemunhas e vários distritos estão a ser analisados. Todas as pistas estão a ser investigadas, incluindo a que leva à Rússia", informou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, no seu canal oficial do Telegram.
O governante garantiu que "todas as forças necessárias da Polícia Nacional da Ucrânia e do Serviço de Segurança da Ucrânia foram destacadas para procurar o criminoso".
Farion integrou o parlamento ucraniano entre 2012 e 2014, tendo criticado, de forma polémica, os membros do regimento Azov da Ucrânia, que falavam russo e que defenderam a cidade portuária de Mariupol nos primeiros dias da invasão russa, que se iniciou em fevereiro de 2022.
A polícia está a levar em conta "animosidade pessoal" contra a antiga deputada, devido às suas atividades sociais e políticas, como um motivo provável para o ataque, indicou o ministro da Administração Interna, Ihor Klymenko, que supervisionará a investigação em Lviv.
Entretanto, foi atualizado para quatro o número de mortos no ataque russo de sexta-feira a uma área residencial da cidade de Mikolayiv, no sul da Ucrânia.
Segundo o autarca local, Oleksandr Sienkovich, no seu canal Telegram, um homem morreu no hospital na sequência do ataque, que também matou um menor e feriu 14 pessoas, incluindo quatro crianças.
O Presidente ucraniano escreveu nas suas redes sociais que os mísseis russos antingiram um parque infantil perto de uma casa.
"Todos os dias a Rússia prova com o seu terror que a pressão não é suficiente. Esta destruição de vidas tem de acabar. São necessárias novas soluções para apoiar a nossa defesa. A Rússia deve sentir o poder do mundo", sublinhou Volodymyr Zelensky na rede social X (antigo Twitter).