- O Banco
- Pessoas
- Todos os Serviços
- Private Banking
-
Poupança e Investimento
- Conceito Poupança e Investimento
- Soluções
- Tipologias do Investidor
- Abordagem de Investimento
- Equipa
- Contactos
- Plataformas GoBulling
- Institucionais e Empresas
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contactos
Insira o seu Utilizador para ter acesso ao seu Banco. complete a sua autenticação no ecrã seguinte.
Se ainda não é cliente abra a sua conta aqui ou contacte-nos para mais informações
Faça o seu login
Voltar
19 setembro 2023
11h47
Fonte:
Jornal de Negócios
Atividade económica voltou a desacelerar em julho com procura a abrandar
A atividade económica voltou a desacelerar no mês de julho, segundo a síntese de conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta terça-feira. A desaceleração é explicada sobretudo por um abrandamento na atividade na construção, serviços e indústria transformadora, acompanhada por uma diminuição do consumo privado.
"O indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, abrandou em junho e julho, registando no último mês uma taxa de variação homóloga próxima de zero", indica o INE, na síntese de conjuntura de agosto, com dados relativos ao mês de julho.
Com base nos indicadores de curto prazo relativos à atividade económica na perspetiva da produção, o INE indica que houve uma desaceleração, em termos homólogos, "em volume da construção e em termos nominais dos serviços e para diminuições menos intensas na indústria".
Por outro lado, o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, diminuiu em julho e agosto, após ter estabilizado no mês precedente, o que mostra que os empresários estão menos confiantes no dinamismo da economia portuguesa nos próximos meses.
Em termos nominais (que não excluem os efeitos da inflação, o índice de volume de negócios na indústria diminuiu 7,7% em julho. Já o volume de negócios nos serviços, que inclui comércio a retalho, abrandou de 6,5% para 4,7% e a produção na construção desacelerou de 7,3% para 6,2% em julho. No comércio a retalho (deflacionado e ajustado de sazonalidade), o volume de negócios aumentou de 2,9% em maio para 3,6% em junho e julho.
No que toca à atividade turística, o número de dormidas aumentou 1,5% em julho, em termos homólogos, depois de no mês anterior se ter registado uma subida de 3,6%. "As dormidas de residentes diminuíram 2,8% em termos homólogos, enquanto as dormidas de não residentes aumentaram 3,6%", indica o INE.
Também o consumo médio de eletricidade em dia útil, corrigido de temperatura, "registou um crescimento homólogo de 0,7% em agosto, o que compara com taxas de -1,0% e -3,1% em junho e julho, respetivamente".
Consumo privado desacelerou e investimento aumentou
Já o indicador de consumo privado desacelerou em julho, após ter estabilizado em maio e acelerado em junho. "Em julho, verificou-se uma diminuição dos contributos positivos da componente de consumo corrente e de consumo duradouro, mais expressiva no primeiro caso. Em agosto, as vendas de automóveis ligeiros de passageiros registaram uma variação homóloga de 15%, acelerando face ao aumento de 10,8% verificado no mês anterior", revela o INE.
Por outro lado, o indicador de investimento acelerou. Segundo o INE, "a evolução do indicador, em julho, resultou do contributo positivo da componente de construção, após ter sido negativo no mês anterior e do aumento do contributo positivo da componente de máquinas e equipamentos". "Em sentido contrário, o contributo positivo da componente de material de transporte diminuiu", explica a autoridade estatística.
Sobre a procura externa, verificou-se em julho, uma quebra tanto nas exportações como nas importações de bens. O INE indica que, em termos nominais, as exportações tiveram uma variação homóloga negativa de -10,6%, enquanto as importações caíram -8,2%. Os valores comparam com -3,4% e -7,7% registados em junho, pela mesma ordem.
"O indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, abrandou em junho e julho, registando no último mês uma taxa de variação homóloga próxima de zero", indica o INE, na síntese de conjuntura de agosto, com dados relativos ao mês de julho.
Com base nos indicadores de curto prazo relativos à atividade económica na perspetiva da produção, o INE indica que houve uma desaceleração, em termos homólogos, "em volume da construção e em termos nominais dos serviços e para diminuições menos intensas na indústria".
Por outro lado, o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, diminuiu em julho e agosto, após ter estabilizado no mês precedente, o que mostra que os empresários estão menos confiantes no dinamismo da economia portuguesa nos próximos meses.
Em termos nominais (que não excluem os efeitos da inflação, o índice de volume de negócios na indústria diminuiu 7,7% em julho. Já o volume de negócios nos serviços, que inclui comércio a retalho, abrandou de 6,5% para 4,7% e a produção na construção desacelerou de 7,3% para 6,2% em julho. No comércio a retalho (deflacionado e ajustado de sazonalidade), o volume de negócios aumentou de 2,9% em maio para 3,6% em junho e julho.
No que toca à atividade turística, o número de dormidas aumentou 1,5% em julho, em termos homólogos, depois de no mês anterior se ter registado uma subida de 3,6%. "As dormidas de residentes diminuíram 2,8% em termos homólogos, enquanto as dormidas de não residentes aumentaram 3,6%", indica o INE.
Também o consumo médio de eletricidade em dia útil, corrigido de temperatura, "registou um crescimento homólogo de 0,7% em agosto, o que compara com taxas de -1,0% e -3,1% em junho e julho, respetivamente".
Consumo privado desacelerou e investimento aumentou
Já o indicador de consumo privado desacelerou em julho, após ter estabilizado em maio e acelerado em junho. "Em julho, verificou-se uma diminuição dos contributos positivos da componente de consumo corrente e de consumo duradouro, mais expressiva no primeiro caso. Em agosto, as vendas de automóveis ligeiros de passageiros registaram uma variação homóloga de 15%, acelerando face ao aumento de 10,8% verificado no mês anterior", revela o INE.
Por outro lado, o indicador de investimento acelerou. Segundo o INE, "a evolução do indicador, em julho, resultou do contributo positivo da componente de construção, após ter sido negativo no mês anterior e do aumento do contributo positivo da componente de máquinas e equipamentos". "Em sentido contrário, o contributo positivo da componente de material de transporte diminuiu", explica a autoridade estatística.
Sobre a procura externa, verificou-se em julho, uma quebra tanto nas exportações como nas importações de bens. O INE indica que, em termos nominais, as exportações tiveram uma variação homóloga negativa de -10,6%, enquanto as importações caíram -8,2%. Os valores comparam com -3,4% e -7,7% registados em junho, pela mesma ordem.