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03 dezembro 2023
13h28
Fonte:
Jornal de Negócios
Ativistas do grupo Climáximo pintam fachada do MAAT em protesto contra a EDP
Ativistas do grupo Climáximo pintaram este domingo a fachada do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, em protesto contra a atividade da EDP na crise climática e o uso da sua fundação para "lavar a imagem".
Segundo um comunicado do grupo ativista ambiental, duas pessoas terão sido detidas após escreverem na fachada e cobrirem de tinta vermelha a escadaria do MAAT.
Contactado pela Lusa, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP adiantou que a situação ainda está a ser analisada e que os jovens terão sido apenas identificados, aguardando se haverá queixa para formalizar as detenções.
Na comunicado, o grupo Climáximo acusa a EDP de ser um dos maiores importadores de combustíveis fósseis para produzir energia em Portugal e considera a elétrica "diretamente culpada pelas mortes e destruição que advêm da crise climática", condenando a população a "catástrofes a curto e longo prazo".
"Estão ativamente a lucrar com a crise climática e do custo de vida, enquanto lavam a sua imagem com instituições, como a fundação EDP, ou metas de descarbonização a décadas de distância. Sabemos que as crises que causaram estão presentes hoje e agora na vida das pessoas, por isso, não podemos consentir com a sua normalidade", referiu a porta-voz da ação deste domingo, Ana Maria, citada no comunicado.
Para estes ativistas é necessária a criação de um "plano de paz", com vista a uma transição justa para os trabalhadores das indústrias poluentes e a garantia de direitos dos portugueses.
O grupo Climáximo relembra que este foi já o terceiro protesto numa semana - após as intervenções na Conferência da Eurogas, em 28 de novembro, e na Portugal Renewable Energy Summit, no dia 29 -, assinalando ainda a marcação, em conjunto com outras organizações, de uma manifestação para a resistência climática, no dia 09, às 14:00, no Saldanha (Lisboa).
Segundo um comunicado do grupo ativista ambiental, duas pessoas terão sido detidas após escreverem na fachada e cobrirem de tinta vermelha a escadaria do MAAT.
Contactado pela Lusa, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP adiantou que a situação ainda está a ser analisada e que os jovens terão sido apenas identificados, aguardando se haverá queixa para formalizar as detenções.
Na comunicado, o grupo Climáximo acusa a EDP de ser um dos maiores importadores de combustíveis fósseis para produzir energia em Portugal e considera a elétrica "diretamente culpada pelas mortes e destruição que advêm da crise climática", condenando a população a "catástrofes a curto e longo prazo".
"Estão ativamente a lucrar com a crise climática e do custo de vida, enquanto lavam a sua imagem com instituições, como a fundação EDP, ou metas de descarbonização a décadas de distância. Sabemos que as crises que causaram estão presentes hoje e agora na vida das pessoas, por isso, não podemos consentir com a sua normalidade", referiu a porta-voz da ação deste domingo, Ana Maria, citada no comunicado.
Para estes ativistas é necessária a criação de um "plano de paz", com vista a uma transição justa para os trabalhadores das indústrias poluentes e a garantia de direitos dos portugueses.
O grupo Climáximo relembra que este foi já o terceiro protesto numa semana - após as intervenções na Conferência da Eurogas, em 28 de novembro, e na Portugal Renewable Energy Summit, no dia 29 -, assinalando ainda a marcação, em conjunto com outras organizações, de uma manifestação para a resistência climática, no dia 09, às 14:00, no Saldanha (Lisboa).