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09 maio 2024
11h28
Fonte:
Jornal de Negócios
Biden admite suspender envio de armas a Israel, caso invasão de Rafah avance
O Presidente dos EUA confirmou as notícias desta quarta-feira, que davam conta de uma suspensão do envio de bombas para Israel, caso o país avançasse com uma invasão terrestre a Rafah, no sul da faixa de Gaza. Existem cerca de 1,4 milhões de pessoas concentradas neste pequeno território e o impacto de um ataque terrestre traria consequências mortais enormes, que Joe Biden apelida como "simplesmente erradas", em entrevista à CNN.
"Eu fui muito claro e disse que se eles entrarem em Rafah, eu não vou fornecer as armas", declarou o Presidente dos EUA, que reconheceu que as bombas e outras armas de guerra que têm vindo a ser fornecidas pelo país a Israel já levaram "a muitas mortes de civis, pela forma como eles [Israel] têm atacado centros populacionais".
Estas são as declarações mais condenatórias de Biden à forma como o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyah, tem conduzido a guerra em Gaza, e marcam uma mudança de posição da administração norte-americana em relação a todo o conflito. Os EUA esperam, agora, que a ameaça de suspenderem o fornecimento de armas a Israel demova Netanyah de lançar um ataque terrestre sobre Rafah, onde milhares de palestinianos refugiaram-se, depois do norte de Gaza ter sido atacado.
O governo israelita não respondeu, ainda, às palavras de Biden, mas Benjamin Netanyah afirmou que iria manter os seus planos de invadir o enclave localizado no sul de Gaza, de forma a derrotar as centenas de soldados do Hamas que diz estarem lá escondidos.
Um alto quadro da administração de Biden contou à Bloomberg, nesta quarta-feira, que os EUA suspederam o envio de bombas para Israel, com receio que o país invadisse Rafah. A encomenda seria composta por 3.500 bombas de até 907 kg de peso.
Na quarta-feira, Israel afirmou ter assumido o "controlo operacional" da passagem fronteiriça entre a Faixa de Gaza e o Egito, em Rafah, após ter recusado a proposta de cessar-fogo, aprovada pelo Hamas, por estar "longe das exigências básicas" dos israelitas. A passagem fronteiriça de Kerem Shalom foi também encerrada esta terça-feira por "razões de segurança".
"Eu fui muito claro e disse que se eles entrarem em Rafah, eu não vou fornecer as armas", declarou o Presidente dos EUA, que reconheceu que as bombas e outras armas de guerra que têm vindo a ser fornecidas pelo país a Israel já levaram "a muitas mortes de civis, pela forma como eles [Israel] têm atacado centros populacionais".
Estas são as declarações mais condenatórias de Biden à forma como o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyah, tem conduzido a guerra em Gaza, e marcam uma mudança de posição da administração norte-americana em relação a todo o conflito. Os EUA esperam, agora, que a ameaça de suspenderem o fornecimento de armas a Israel demova Netanyah de lançar um ataque terrestre sobre Rafah, onde milhares de palestinianos refugiaram-se, depois do norte de Gaza ter sido atacado.
O governo israelita não respondeu, ainda, às palavras de Biden, mas Benjamin Netanyah afirmou que iria manter os seus planos de invadir o enclave localizado no sul de Gaza, de forma a derrotar as centenas de soldados do Hamas que diz estarem lá escondidos.
Um alto quadro da administração de Biden contou à Bloomberg, nesta quarta-feira, que os EUA suspederam o envio de bombas para Israel, com receio que o país invadisse Rafah. A encomenda seria composta por 3.500 bombas de até 907 kg de peso.
Na quarta-feira, Israel afirmou ter assumido o "controlo operacional" da passagem fronteiriça entre a Faixa de Gaza e o Egito, em Rafah, após ter recusado a proposta de cessar-fogo, aprovada pelo Hamas, por estar "longe das exigências básicas" dos israelitas. A passagem fronteiriça de Kerem Shalom foi também encerrada esta terça-feira por "razões de segurança".