- O Banco
- Pessoas
- Todos os Serviços
- Private Banking
-
Poupança e Investimento
- Conceito Poupança e Investimento
- Soluções
- Tipologias do Investidor
- Abordagem de Investimento
- Equipa
- Contactos
- Plataformas GoBulling
- Institucionais e Empresas
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contactos
Insira o seu Utilizador para ter acesso ao seu Banco. complete a sua autenticação no ecrã seguinte.
Se ainda não é cliente abra a sua conta aqui ou contacte-nos para mais informações
Faça o seu login
Voltar
08 outubro 2024
13h23
Fonte:
Jornal de Negócios
Centeno deixa um aviso ao Governo: ?Todos devemos construir almofadas para o futuro?
Com a economia a crescer e uma política orçamental de forte subida da despesa e redução da receita, o governador do Banco de Portugal defendeu que o Governo deve construir almofadas financeiras para o futuro, mantendo o ritmo de redução da dívida.
"Num momento de ciclo económico positivo, de emprego e salários a aumentar, e com a política monetária numa fase descendente, é o momento de todos os agentes económicos constituírem poupanças", afirmou Mário Centeno.
O governador do Banco de Portugal (BdP) falava na apresentação do Boletim Económico de outubro, divulgado nesta terça-feira, 8 de outubro, a dois dias da entrega da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2024 ao Parlamento.
Sem querer fazer previsões orçamentais, Mário Centeno, ex-ministro das Finanças do PS, deixou no entanto vários conselhos de gestão das contas públicas. "É o momento de todos construírem almofadas financeiras para o futuro", defendeu.
No Boletim Económico, o BdP afirma mesmo que a política orçamental, que prevê que se mantenha expansionista - ou seja, com várias medidas de alívio para famílias e empresas, através da redução de receita e de aumento de despesa - até 2026 "gerará a necessidade de um ajustamento posterior numa fase menos favorável do ciclo económico".
Nesse sentido, defende que "a redução sustentada do rácio da dívida pública não deverá abrandar o ritmo, pois representa um elemento fundamental para a estabilidade macroeconómica e para o crescimento das gerações presentes e futuras".
Questionado sobre em que momento deve ser feito esse ajustamento e se há o risco de se entrar em défice no curto prazo, Mário Centeno recusou comentar, dizendo esperar pelo documento orçamental que será conhecido na quinta-feira. Ainda assim, remeteu para as projeções orçamentais de junho, que apontavam para pequenos excedentes, tanto este ano como no próximo (de 0,2% em cada um dos anos).
Mas Centeno alinhou os riscos identificados com o Conselho das Finanças Públicas, que admitiu que uma medida como o IRS Jovem - que no seu desenho inicial implicava um impacto de mil milhões - levaria as contas públicas ao défice.
Para o governador, importante é mudar a orientação da política orçamental, criticando que num momento de crescimento económico, se opte por políticas expansionistas. "O Estado deve acautelar o futuro preservando as poupanças", defendeu.