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28 setembro 2023
10h35
Fonte:
Jornal de Negócios
Confiança dos portugueses e indicador de clima económico voltam a diminuir em setembro
Depois de ter atingido, em julho, máximos de fevereiro de 2022, o indicador de confiança dos consumidores portugueses voltou a diminuir em agosto e setembro, de forma mais expressiva no último mês, de acordo com dados publicados, esta quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A evolução do indicador no último mês resultou do "contributo negativo de todas as componentes, expectativas de evolução futura de realização de compras importantes por parte das famílias, da situação económica do país, e da situação financeira do agregado familiar, e opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar, destacando-se as duas primeiras".
Segundo o Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores, o saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país diminuiu entre julho e setembro, de forma mais intensa no último mês, suspendendo a trajetória ascendente observada desde novembro de 2022 e após ter atingido em junho o valor máximo desde fevereiro de 2022.
Na mesma linha, o saldo das perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar diminuiu nos últimos dois meses, interrompendo o perfil ascendente iniciado em novembro de 2022.
Já o saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços baixou nos últimos cinco meses, "afastando-se do patamar elevado em que se encontrava, próximo do valor máximo da série registado em outubro", assinala o INE.
Essa tendência foi também registada no indicador de clima económico (que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas) que baixou entre julho e setembro, após ter estabilizado em junho.
Segundo os inquéritos de conjuntura às empresas do INE, os indicadores de confiança diminuíram no Comércio e nos Serviços, tendo aumentado na Construção e Obras Públicas e na Indústria Transformadora. Neste último caso, o indicador de confiança aumentou nos agrupamentos de Bens de Consumo e de Bens Intermédios, mas diminuiu expressivamente no agrupamento de Bens de Investimento em consequência da intensa redução observada no subagrupamento de Fabricação de Veículos Automóveis.
O saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda na Indústria Transformadora aumentou em agosto e setembro, interrompendo a trajetória marcadamente descendente, iniciada em novembro, que culminou em julho no valor mais baixo desde maio de 2020. Este saldo também aumentou nos últimos dois meses no Comércio e na Construção e Obras Públicas, enquanto nos Serviços verificou-se um aumento do saldo das expectativas de preços nos últimos três meses.
Os dados foram recolhidos junto dos consumidores entre os dias úteis de 1 e 15 de setembro (com 1.455 respostas obtidas através de entrevistas telefónicas) e, entre os dias 1 e 22, no caso das empresas, através do Webinq.
A evolução do indicador no último mês resultou do "contributo negativo de todas as componentes, expectativas de evolução futura de realização de compras importantes por parte das famílias, da situação económica do país, e da situação financeira do agregado familiar, e opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar, destacando-se as duas primeiras".
Segundo o Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores, o saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país diminuiu entre julho e setembro, de forma mais intensa no último mês, suspendendo a trajetória ascendente observada desde novembro de 2022 e após ter atingido em junho o valor máximo desde fevereiro de 2022.
Na mesma linha, o saldo das perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar diminuiu nos últimos dois meses, interrompendo o perfil ascendente iniciado em novembro de 2022.
Já o saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços baixou nos últimos cinco meses, "afastando-se do patamar elevado em que se encontrava, próximo do valor máximo da série registado em outubro", assinala o INE.
Essa tendência foi também registada no indicador de clima económico (que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas) que baixou entre julho e setembro, após ter estabilizado em junho.
Segundo os inquéritos de conjuntura às empresas do INE, os indicadores de confiança diminuíram no Comércio e nos Serviços, tendo aumentado na Construção e Obras Públicas e na Indústria Transformadora. Neste último caso, o indicador de confiança aumentou nos agrupamentos de Bens de Consumo e de Bens Intermédios, mas diminuiu expressivamente no agrupamento de Bens de Investimento em consequência da intensa redução observada no subagrupamento de Fabricação de Veículos Automóveis.
O saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda na Indústria Transformadora aumentou em agosto e setembro, interrompendo a trajetória marcadamente descendente, iniciada em novembro, que culminou em julho no valor mais baixo desde maio de 2020. Este saldo também aumentou nos últimos dois meses no Comércio e na Construção e Obras Públicas, enquanto nos Serviços verificou-se um aumento do saldo das expectativas de preços nos últimos três meses.
Os dados foram recolhidos junto dos consumidores entre os dias úteis de 1 e 15 de setembro (com 1.455 respostas obtidas através de entrevistas telefónicas) e, entre os dias 1 e 22, no caso das empresas, através do Webinq.