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Costa sobre voto contra de Itália: "O Conselho não é uma agremiação de tecnocratas"
"A primeira-ministra de Itália disse publicamente os motivos dos votos contra", começou por referir António Costa em declaração aos jornalistas esta sexta-feira em Bruxelas, sublinhando que "o Conselho [Europeu] não é uma agremiação de tecnocratas, mas de políticos. Manifestam-se de acordo com as preferências e conto colaborar com a primeira-ministra de Itália como com os outros 26 Estados-membros".
António Costa foi o nome escolhido para presidir ao Conselho pelos líderes europeus na cimeira desta quinta-feira, 27 de junho, com a tomada de posse agendada para o dia 1 de dezembro.
Questionado sobre se é um mau prenúncio para o mandato de dois anos e meio, Costa lembrou que o "presidente do Conselho tem de saber colocar-se também acima das famílias políticas para a essência das suas funções e ter uma noção muito clara que todos os 27 chefes de Estado e de governo que se sentam no Conselho, têm todos igual direito e merecem igual respeito e todos têm que ser tidos igualmente em consideração."
O ex-primeiro-ministro socorreu-se de uma frase de Mário Soares para dar conta do que pretende que seja a sua presidência. "Aquela expressão que o Dr. Mário Soares criou após ter sido eleito Presidente da República, é ser o presidente de todos os portugueses. O presidente do Conselho tem de ser o presidente de todos aqueles que se sentam no Conselho Europeu.
(Notícia em atualização)