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21 fevereiro 2024
11h13
Fonte:
Jornal de Negócios
Crescimento do PIB na OCDE abrandou para 1,6% em 2023. Portugal entre os que mais cresceu
Os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) sofreram em 2023 um abrandamento do crescimento do produto interno bruto (PIB) para 1,6%, um valor abaixo dos 2,9% registados em 2022. Embora não estejam disponíveis os dados de todos os países, o crescimento português mantém-se entre os maiores da OCDE. PIB contraiu em dez países da organização.
Entre os 27 países da organização que têm dados disponíveis relativos a 2023 (11 ainda não têm), Portugal foi o quinto país da OCDE que mais cresceu, tendo registado um crescimento do PIB de 2,3% — um valor ligeiramente superior às previsões do Governo, tal como o INE confirmou no final de janeiro.
À frente de Portugal na OCDE, estão apenas a Costa Rica (5,1%), o país da organização com maior crescimento em 2023, o México (3,1%), Espanha, o único país europeu que supera o crescimento português, e os Estados Unidos (ambos com crescimentos de 2,5%).
"Num contexto de inflação subjacente", como explica a OCDE na nota informativa divulgada esta quarta-feira, as estimativas anuais relativas ao crescimento do PIB da OCDE reportam um abrandamento generalizado do crescimento das economias da organização com dez países a registarem mesmo uma contração do PIB em 2023.
Entre os 27 países da organização que têm dados disponíveis relativos a 2023, os piores resultados pertencem à Estónia (-3%), Irlanda (-1,9%), Hungria (-0,9%), Letónia e Áustria (ambos com contrações de 0,6%).
A OCDE destaca o facto de apenas três países terem conseguido, em 2023, superar o crescimento económico do ano transato: a Costa Rica com uma evolução positiva de 0,5 pontos percentuais; os Estados Unidos, que cresceram 0,6 p.p. em relação a 2022 e o Japão, que cresceu 0,9 p.p a mais do que em 2022.
Portugal não fugiu à tendência e foi o quinto país com maior queda em comparação a 2022, quando o PIB registou um crescimento de 6,8% (mais 4,5 pontos percentuais do que em 2023). As maiores quedas pertencem à Irlanda, que depois de um crescimento de 9,4% em 2022 viu a sua economia contrair 1,9%, e à Hungria, que passou também para um cenário de contração depois de ter crescido em 2022 (4,6% vs -0,9% em 2023).
No último trimestre de 2023, o único que faltava divulgar, os países da OCDE viram a sua economia crescer em média 0,4%. "As taxas de crescimento trimestrais do PIB da OCDE mantiveram-se fracas nos últimos dois anos", sublinha a organização na nota informativa.
Portugal, também como o INE já havia confirmado, registou um crescimento, em termos homólogos, de 2,2% (0,8% em cadeia) nos últimos três meses do ano passado, um valor surpreendente e que permitiu não só superar as expectativas das Finanças como da própria OCDE, da Comissão Europeia e do Conselho de Finanças Públicas em relação ao crescimento da economia em 2023.
No cenário geral, a Costa Rica e a Noruega, em cadeia, registaram o maior crescimento do PIB no quarto trimestre (1,8% e 1,5%, respetivamente), seguidos pela Eslovénia (1,1%). "Por outro lado, o PIB registou a maior contração na Irlanda (-0,7)", destaca a OCDE.
Principais economias a abrandar
Na nota divulgada esta quarta-feira, a OCDE destaca "o cenário misto" de crescimento económico entre os países do G7, dividido entre as contrações da economia do Reino Unido, Japão e Alemanha e a recuperação das economias canadianas e italianas.
"Por um lado, o PIB contraiu-se no Reino Unido (-0,3%) e no Japão (-0,1%) pelo segundo trimestre consecutivo. O PIB também registou uma contração na Alemanha (-0,3%), após dois trimestres de crescimento nulo. O crescimento abrandou nos EUA (...) e a França registou um crescimento nulo pelo segundo trimestre consecutivo. Por outro lado, a economia canadiana registou uma recuperação, com um crescimento de 0,3% no quarto trimestre, após uma contração no terceiro trimestre. O crescimento em Itália aumentou ligeiramente para 0,2%", detalha a OCDE.
Entre os 27 países da organização que têm dados disponíveis relativos a 2023 (11 ainda não têm), Portugal foi o quinto país da OCDE que mais cresceu, tendo registado um crescimento do PIB de 2,3% — um valor ligeiramente superior às previsões do Governo, tal como o INE confirmou no final de janeiro.
À frente de Portugal na OCDE, estão apenas a Costa Rica (5,1%), o país da organização com maior crescimento em 2023, o México (3,1%), Espanha, o único país europeu que supera o crescimento português, e os Estados Unidos (ambos com crescimentos de 2,5%).
"Num contexto de inflação subjacente", como explica a OCDE na nota informativa divulgada esta quarta-feira, as estimativas anuais relativas ao crescimento do PIB da OCDE reportam um abrandamento generalizado do crescimento das economias da organização com dez países a registarem mesmo uma contração do PIB em 2023.
Entre os 27 países da organização que têm dados disponíveis relativos a 2023, os piores resultados pertencem à Estónia (-3%), Irlanda (-1,9%), Hungria (-0,9%), Letónia e Áustria (ambos com contrações de 0,6%).
A OCDE destaca o facto de apenas três países terem conseguido, em 2023, superar o crescimento económico do ano transato: a Costa Rica com uma evolução positiva de 0,5 pontos percentuais; os Estados Unidos, que cresceram 0,6 p.p. em relação a 2022 e o Japão, que cresceu 0,9 p.p a mais do que em 2022.
Portugal não fugiu à tendência e foi o quinto país com maior queda em comparação a 2022, quando o PIB registou um crescimento de 6,8% (mais 4,5 pontos percentuais do que em 2023). As maiores quedas pertencem à Irlanda, que depois de um crescimento de 9,4% em 2022 viu a sua economia contrair 1,9%, e à Hungria, que passou também para um cenário de contração depois de ter crescido em 2022 (4,6% vs -0,9% em 2023).
Países da OCDE crescem 0,4% no quarto trimestre de 2023
No último trimestre de 2023, o único que faltava divulgar, os países da OCDE viram a sua economia crescer em média 0,4%. "As taxas de crescimento trimestrais do PIB da OCDE mantiveram-se fracas nos últimos dois anos", sublinha a organização na nota informativa.
Portugal, também como o INE já havia confirmado, registou um crescimento, em termos homólogos, de 2,2% (0,8% em cadeia) nos últimos três meses do ano passado, um valor surpreendente e que permitiu não só superar as expectativas das Finanças como da própria OCDE, da Comissão Europeia e do Conselho de Finanças Públicas em relação ao crescimento da economia em 2023.
No cenário geral, a Costa Rica e a Noruega, em cadeia, registaram o maior crescimento do PIB no quarto trimestre (1,8% e 1,5%, respetivamente), seguidos pela Eslovénia (1,1%). "Por outro lado, o PIB registou a maior contração na Irlanda (-0,7)", destaca a OCDE.
Principais economias a abrandar
Na nota divulgada esta quarta-feira, a OCDE destaca "o cenário misto" de crescimento económico entre os países do G7, dividido entre as contrações da economia do Reino Unido, Japão e Alemanha e a recuperação das economias canadianas e italianas."Por um lado, o PIB contraiu-se no Reino Unido (-0,3%) e no Japão (-0,1%) pelo segundo trimestre consecutivo. O PIB também registou uma contração na Alemanha (-0,3%), após dois trimestres de crescimento nulo. O crescimento abrandou nos EUA (...) e a França registou um crescimento nulo pelo segundo trimestre consecutivo. Por outro lado, a economia canadiana registou uma recuperação, com um crescimento de 0,3% no quarto trimestre, após uma contração no terceiro trimestre. O crescimento em Itália aumentou ligeiramente para 0,2%", detalha a OCDE.