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Desaceleração da inflação não convence. Ainda há membros da Fed recetivos à subida de juros
Vários membros do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) da Reserva Federal (Fed) norte-americana continuam dispostos a subir as taxas de juro, caso a inflação persista ou caso aumente. Esta disponibilidade para restringir ainda mais a política monetária já tinha sido revelada nas atas da reunião anterior e parece que, apesar de os preços terem seguido numa trajetória desinflacionista, vários membros continuam apreensivos.
A informação consta nas atas da última reunião da Fed, realizada a 11 e a 12 de junho, que foram publicadas esta quarta-feira. Apesar desta abertura para uma subida dos juros, vários responsáveis do banco central insistiram na necessidade de esperar mais algum tempo para deixar que a política monetária restritiva continue a cumprir a sua função.
"Alguns participantes insistiram na necessidade de permitir que a política restritiva do Comité restrinja a procura agregada e modere ainda mais as pressões inflacionistas. Vários participantes observaram que caso a inflação persista num nível elevado, ou aumente ainda mais, o intervalo das taxas dos fundos federais poderá ter de ser aumentado", lê-se no documento.
O que é unânime entre os membros do Comité é a necessidade de continuar a olhar para os números, de forma a ganhar mais confiança em como a inflação se encaminha para a meta dos 2% - uma posição reforçada na terça-feira por Jerome Powell, presidente da Fed, no Fórum BCE, em Sintra.
O "dot plot" da FOMC - mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores - aponta para um corte nas taxas de juro de 25 pontos base até ao final de 2024, inferior aos três cortes estimados na reunião de março. Apesar de este "dot plot" indicar apenas uma redução nos juros até ao final do ano, os mercados mantêm as expetativas de dois cortes, a começar já em setembro.
A "grande maioria" dos membros do banco central concorda que a economia norte-americana está a "arrefecer gradualmente". No entanto, vários participantes alertaram para a possibilidade de quedas contínuas na procura levarem ao aumento do desemprego, em vez de reduzirem apenas as vagas de emprego disponíveis.
Os últimos dados da inflação mostraram uma desaceleração do índice de preços no consumidor em maio, em termos homólogos, para 3,3%, depois de ter alcançado os 3,4% em abril.
A próxima reunião da Fed realiza-se a 30 e 31 de julho. Na última reunião, o banco central decidiu, de forma unânime, que o intervalo da taxas dos fundos federais continuaria entre 5,25% e 5,5%. É o valor mais elevado em 23 anos.