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12 abril 2024
15h12
Fonte:
Jornal de Negócios
Economistas mantêm-se confiantes que a inflação vai chegar aos 2% em 2025
Os economistas acreditam que a inflação na Zona Euro vai chegar à meta dos 2% em 2025. De acordo com o mais recente Inquérito a Analistas Profissionais do Banco Central Europeu (BCE), as expectativas mantiveram-se inalteradas: 2,4% este ano, 2% em 2025 e 2026.
Os resultados do inquérito foram divulgados um dia depois de o BCE ter decidido manter as três taxas de juro diretoras da Zona Euro inalteradas, mas ter admitido cortes, dizendo que, se o rumo descendente da inflação se mantiver, considera "adequado reduzir o atual nível de restritividade da política monetária".
Os especialistas ouvidos pelo BCE acreditam que se vai verificar uma "moderação" da robustez do mercado de trabalho e do crescimento salarial global, "apoiando o regresso da inflação global e da inflação medida pelo HICPX [Índice harmonizado de preços no consumidor, excluindo energia e alimentação] para os 2%". Também a previsão para a inflação a mais longo prazo (2028) se manteve nos 2%.
As estimativas para o crescimento económico sofreram algumas alterações, ainda que ligeiras. O Inquérito a Analistas Profissionais aponta para um crescimento do PIB europeu de 0,5% este ano, de 1,4% em 2025 e de outros 1,4% em 2026, com os dois primeiros anos revistos - o primeiro em baixa 0,1% e o segundo em alta no mesmo valor.
Em março, a inflação anual da Zona Euro tornou a descer, aos 2,4%, segundo a estimativa preliminar do Eurostat. A inflação subjacente – sem energia e alimentos no cabaz – também caiu para 2,9%.
O primeiro corte nos juros tem sido apontado para junho, com o BCE atento, até lá, aos dados da inflação, mercados de energia, e também ao que sucede nos Estados Unidos, onde os preços ressurgiram e a reversão das subidas da Reserva Federal se advinha agora retardada.
Os resultados do inquérito foram divulgados um dia depois de o BCE ter decidido manter as três taxas de juro diretoras da Zona Euro inalteradas, mas ter admitido cortes, dizendo que, se o rumo descendente da inflação se mantiver, considera "adequado reduzir o atual nível de restritividade da política monetária".
Os especialistas ouvidos pelo BCE acreditam que se vai verificar uma "moderação" da robustez do mercado de trabalho e do crescimento salarial global, "apoiando o regresso da inflação global e da inflação medida pelo HICPX [Índice harmonizado de preços no consumidor, excluindo energia e alimentação] para os 2%". Também a previsão para a inflação a mais longo prazo (2028) se manteve nos 2%.
As estimativas para o crescimento económico sofreram algumas alterações, ainda que ligeiras. O Inquérito a Analistas Profissionais aponta para um crescimento do PIB europeu de 0,5% este ano, de 1,4% em 2025 e de outros 1,4% em 2026, com os dois primeiros anos revistos - o primeiro em baixa 0,1% e o segundo em alta no mesmo valor.
Em março, a inflação anual da Zona Euro tornou a descer, aos 2,4%, segundo a estimativa preliminar do Eurostat. A inflação subjacente – sem energia e alimentos no cabaz – também caiu para 2,9%.
O primeiro corte nos juros tem sido apontado para junho, com o BCE atento, até lá, aos dados da inflação, mercados de energia, e também ao que sucede nos Estados Unidos, onde os preços ressurgiram e a reversão das subidas da Reserva Federal se advinha agora retardada.