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02 novembro 2024
10h08
Fonte:
Jornal de Negócios
Exportações lusófonas para a China crescem 2,6% até setembro
As exportações lusófonas para a China aumentaram 2,6% nos primeiros nove meses de 2024, mantendo o melhor arranque de ano de sempre, de acordo com dados oficiais.
As exportações atingiram 109,1 mil milhões de dólares (100,3 mil milhões de euros), o valor mais elevado para o período entre janeiro e setembro desde que o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau) começou a apresentar este tipo de dados dos Serviços de Alfândega da China, em 2013.
Os dados divulgados na sexta-feira mostram que a subida sobretudo devido ao maior fornecedor lusófono do mercado chinês, o Brasil, cujas vendas cresceram 2,8%, para 91,2 mil milhões de dólares (83,8 mil milhões de euros), um novo máximo para os primeiros nove meses do ano.
As vendas de mercadorias de Angola para a China aumentaram 2,2% para 13,5 mil milhões de dólares (12,4 mil milhões de euros), enquanto as exportações de Portugal subiram 8,9% para 2,33 mil milhões de dólares (2,14 mil milhões de euros).
Também Moçambique exportou mais para a China, com as vendas moçambicanas a subirem 6,1%, para 1,26 mil milhões de dólares (1,16 mil milhões de euros).
Pelo contrário, as exportações da Guiné Equatorial para o mercado chinês desceram 16,8%, para 885,2 milhões de dólares (813,6 milhões de euros), enquanto as vendas de Timor-Leste (menos 99%), Cabo Verde (menos 82,4%) e São Tomé e Príncipe (menos 91,1%) também caíram em comparação com o período entre janeiro e setembro de 2023.
As exportações da Guiné-Bissau para a China mantiveram-se inalteradas nos primeiros nove meses de 2024, embora o país não tenha vendido mais de mil dólares (cerca de 919 euros) em mercadorias.
Na direção oposta, os países lusófonos importaram mercadorias no valor de 65,1 mil milhões de dólares (59,8 mil milhões de euros) da China, um aumento anual de 17,9% e um novo recorde para os primeiros nove meses do ano.
O Brasil foi o maior parceiro comercial chinês no bloco lusófono, com importações a atingirem 55,1 mil milhões de dólares (50,6 mil milhões de euros), seguido de Portugal, que comprou à China mercadorias no valor de 4,64 mil milhões de dólares (4,27 mil milhões de euros).
Ao todo, as trocas comerciais entre os países de língua portuguesa e a China atingiram 174,2 mil milhões de dólares (160,1 mil milhões de euros) entre janeiro e setembro, mais 7,8% do que em igual período de 2023 e um novo máximo para os primeiros nove meses do ano.
A China registou um défice comercial de 44,1 mil milhões de dólares (40,5 mil milhões de euros) com o bloco lusófono no período entre janeiro e setembro deste ano.
Em abril, o Fórum de Macau realizou a sexta conferência ministerial, durante a qual foi aprovado o novo plano de ação do organismo até 2027, concentrado em novas áreas de cooperação, como a economia digital e a economia azul.
As exportações atingiram 109,1 mil milhões de dólares (100,3 mil milhões de euros), o valor mais elevado para o período entre janeiro e setembro desde que o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau) começou a apresentar este tipo de dados dos Serviços de Alfândega da China, em 2013.
Os dados divulgados na sexta-feira mostram que a subida sobretudo devido ao maior fornecedor lusófono do mercado chinês, o Brasil, cujas vendas cresceram 2,8%, para 91,2 mil milhões de dólares (83,8 mil milhões de euros), um novo máximo para os primeiros nove meses do ano.
As vendas de mercadorias de Angola para a China aumentaram 2,2% para 13,5 mil milhões de dólares (12,4 mil milhões de euros), enquanto as exportações de Portugal subiram 8,9% para 2,33 mil milhões de dólares (2,14 mil milhões de euros).
Também Moçambique exportou mais para a China, com as vendas moçambicanas a subirem 6,1%, para 1,26 mil milhões de dólares (1,16 mil milhões de euros).
Pelo contrário, as exportações da Guiné Equatorial para o mercado chinês desceram 16,8%, para 885,2 milhões de dólares (813,6 milhões de euros), enquanto as vendas de Timor-Leste (menos 99%), Cabo Verde (menos 82,4%) e São Tomé e Príncipe (menos 91,1%) também caíram em comparação com o período entre janeiro e setembro de 2023.
As exportações da Guiné-Bissau para a China mantiveram-se inalteradas nos primeiros nove meses de 2024, embora o país não tenha vendido mais de mil dólares (cerca de 919 euros) em mercadorias.
Na direção oposta, os países lusófonos importaram mercadorias no valor de 65,1 mil milhões de dólares (59,8 mil milhões de euros) da China, um aumento anual de 17,9% e um novo recorde para os primeiros nove meses do ano.
O Brasil foi o maior parceiro comercial chinês no bloco lusófono, com importações a atingirem 55,1 mil milhões de dólares (50,6 mil milhões de euros), seguido de Portugal, que comprou à China mercadorias no valor de 4,64 mil milhões de dólares (4,27 mil milhões de euros).
Ao todo, as trocas comerciais entre os países de língua portuguesa e a China atingiram 174,2 mil milhões de dólares (160,1 mil milhões de euros) entre janeiro e setembro, mais 7,8% do que em igual período de 2023 e um novo máximo para os primeiros nove meses do ano.
A China registou um défice comercial de 44,1 mil milhões de dólares (40,5 mil milhões de euros) com o bloco lusófono no período entre janeiro e setembro deste ano.
Em abril, o Fórum de Macau realizou a sexta conferência ministerial, durante a qual foi aprovado o novo plano de ação do organismo até 2027, concentrado em novas áreas de cooperação, como a economia digital e a economia azul.