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05 julho 2024
12h27
Fonte:
Jornal de Negócios
Famílias voltaram a reforçar peso nos gastos em saúde em 2023
As famílias voltaram no ano passado a reforçar a participação nas despesas correntes em saúde em Portugal, com os encargos suportados a representarem já uma fatia de 29,8%, indicam as novas estimativas da conta satélite da saúde, publicadas nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com esta primeira estimativa do INE para o ano de 2023, a despesa com as famílias em cuidados de saúde terá registado no passado um crescimento nominal de 5,1%, para 7,9 mil milhões de euros, voltando a avançar para representar quase um terço do financiamento de cuidados de saúde no país, em termos diretos.
Estes dados para a participação da família nos gastos não incluem contribuições para regimes como a ADSE ou seguros de saúde, que surgem discriminados também enquanto agentes financiadores autónomos da saúde.
A conta satélite da saúde agora publicada mostra que a despesa corrente em saúde terá aumentado no ano passado em 4,7%, para 53,1 mil milhões de euros. Para o aumento nominal - de cerca de 2,4 mil milhões de euros - contribuiu sobretudo a despesa do SNS, de acordo com os cálculos do Negócios a partir da nova informação do INE.
Os gastos correntes do Serviços Nacional de Saúde e serviços regionais de saúde avançaram 433,4 milhões de euros, ou 3%. Ainda assim, perderam peso no conjunto da despesa em saúde, passado a financiar apenas 54,5% do total (55,4% um ano antes).
As famílias, porém, deram o segundo maior contributo no aumento da despesa em saúde, pagando mais 383,4 milhões de euros que um ano antes, no referido crescimento de 5,1%.
Os dados do INE também mostram um forte aumento da participação dos seguros de saúde, cuja despesa teve o maior crescimento relativo, avançando 16,9%, ou 164,8 milhões de euros, face a um ano antes. Nesta evolução, o setor segurador enquanto agente financiador da saúde tem já um peso de 4,3% do total (3,9% em 2022).
Conjuntamente, a despesa do setor privado aumentou 6,6%, ou 585,9 milhões de euros, para um total de 9,5 mil milhões de euros.
Já os gastos do setor público, onde se incluem despesas de subsistemas de saúde como a ADSE, aumentaram em 3,7%, para 17,4 mil milhões de euros. O aumento de gastos foi de 603 milhões de euros.
De acordo com esta primeira estimativa do INE para o ano de 2023, a despesa com as famílias em cuidados de saúde terá registado no passado um crescimento nominal de 5,1%, para 7,9 mil milhões de euros, voltando a avançar para representar quase um terço do financiamento de cuidados de saúde no país, em termos diretos.
Estes dados para a participação da família nos gastos não incluem contribuições para regimes como a ADSE ou seguros de saúde, que surgem discriminados também enquanto agentes financiadores autónomos da saúde.
A conta satélite da saúde agora publicada mostra que a despesa corrente em saúde terá aumentado no ano passado em 4,7%, para 53,1 mil milhões de euros. Para o aumento nominal - de cerca de 2,4 mil milhões de euros - contribuiu sobretudo a despesa do SNS, de acordo com os cálculos do Negócios a partir da nova informação do INE.
Os gastos correntes do Serviços Nacional de Saúde e serviços regionais de saúde avançaram 433,4 milhões de euros, ou 3%. Ainda assim, perderam peso no conjunto da despesa em saúde, passado a financiar apenas 54,5% do total (55,4% um ano antes).
As famílias, porém, deram o segundo maior contributo no aumento da despesa em saúde, pagando mais 383,4 milhões de euros que um ano antes, no referido crescimento de 5,1%.
Os dados do INE também mostram um forte aumento da participação dos seguros de saúde, cuja despesa teve o maior crescimento relativo, avançando 16,9%, ou 164,8 milhões de euros, face a um ano antes. Nesta evolução, o setor segurador enquanto agente financiador da saúde tem já um peso de 4,3% do total (3,9% em 2022).
Conjuntamente, a despesa do setor privado aumentou 6,6%, ou 585,9 milhões de euros, para um total de 9,5 mil milhões de euros.
Já os gastos do setor público, onde se incluem despesas de subsistemas de saúde como a ADSE, aumentaram em 3,7%, para 17,4 mil milhões de euros. O aumento de gastos foi de 603 milhões de euros.