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23 novembro 2023
12h51
Fonte:
Jornal de Negócios
Galamba regressa ao Parlamento entre abraços socialistas e críticas do Chega
Na última vez que foi à Assembleia da República, João Galamba era ainda ministro das Infraestruturas e, perante críticas da oposição pelo envolvimento no "Processo Influencer" deixava uma garantia: "não me demito". Entre esta afirmação e a demissão passaram 72 horas e, afinal, Galamba acabaria mesmo por apresentar a sua demissão após "uma profunda reflexão pessoal e familiar". Esta quinta-feira, voltou ao Parlamento para exercer o seu mandato como deputado na bancada parlamentar dos socialistas.
Foi dos primeiros a chegar ao plenário e não passou indiferente. À medida que iam ocupando o seu espaço na bancada, os camaradas de partido foram cumprimentando efusivamente o agora deputado, visivelmente satisfeitos com a sua presença.
A retoma do seu mandato foi aprovada com unanimidade na manhã desta quinta-feira pela Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados, com efeitos a partir de 14 de novembro, o dia seguinte à sua demissão. No Parlamento, o parecer foi aprovado sem oposição de nenhum partido.
Do lado de fora, antes, Eurico Brilhante Dias, líder parlamentar dos socialistas, questionado pelos jornalistas sobre a presença de Galamba, apenas disse que este "assumiu o seu lugar". "João Galamba foi eleito, deixou de ter a incompatibilidade inerente a ser membro do Governo, assumiu o seu lugar, é normal", disse.
Ao longo do debate, até ao momento, apenas o Chega deu nota da presença de Galamba na bancada parlamentar dos socialistas referindo que a sua presença era um grande sinal da "degradação das instituições". André Ventura criticava a "cultura de corrupção" que, dizem, o PS criou no país. Apesar das críticas, o partido votou a favor da retoma do mandato.
"E se não houvesse maior degradação possível, no debate orçamental João Galamba está ali sentado como se nada fosse, enquanto os portugueses lá em casa estão a assistir a este debate sem conseguir pagar as suas contas", disse o líder do Chega. Apesar das críticas, o partido não se opôs ao seu regresso.
João Galamba demitiu-se a 13 de novembro do cargo de ministro das Infraestruturas apontando a tranquilidade familiar como motivo, rejeitando sempre que esta fosse uma decisão que significasse que "estavam esgotadas as condições políticas" para continuar em funções. Foi eleito deputado em janeiro de 2022 pelo círculo de Lisboa e regressa agora à bancada dos socialistas.
Foi dos primeiros a chegar ao plenário e não passou indiferente. À medida que iam ocupando o seu espaço na bancada, os camaradas de partido foram cumprimentando efusivamente o agora deputado, visivelmente satisfeitos com a sua presença.
A retoma do seu mandato foi aprovada com unanimidade na manhã desta quinta-feira pela Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados, com efeitos a partir de 14 de novembro, o dia seguinte à sua demissão. No Parlamento, o parecer foi aprovado sem oposição de nenhum partido.
Do lado de fora, antes, Eurico Brilhante Dias, líder parlamentar dos socialistas, questionado pelos jornalistas sobre a presença de Galamba, apenas disse que este "assumiu o seu lugar". "João Galamba foi eleito, deixou de ter a incompatibilidade inerente a ser membro do Governo, assumiu o seu lugar, é normal", disse.
Ao longo do debate, até ao momento, apenas o Chega deu nota da presença de Galamba na bancada parlamentar dos socialistas referindo que a sua presença era um grande sinal da "degradação das instituições". André Ventura criticava a "cultura de corrupção" que, dizem, o PS criou no país. Apesar das críticas, o partido votou a favor da retoma do mandato.
"E se não houvesse maior degradação possível, no debate orçamental João Galamba está ali sentado como se nada fosse, enquanto os portugueses lá em casa estão a assistir a este debate sem conseguir pagar as suas contas", disse o líder do Chega. Apesar das críticas, o partido não se opôs ao seu regresso.
João Galamba demitiu-se a 13 de novembro do cargo de ministro das Infraestruturas apontando a tranquilidade familiar como motivo, rejeitando sempre que esta fosse uma decisão que significasse que "estavam esgotadas as condições políticas" para continuar em funções. Foi eleito deputado em janeiro de 2022 pelo círculo de Lisboa e regressa agora à bancada dos socialistas.