- O Banco
- Pessoas
- Todos os Serviços
- Private Banking
-
Poupança e Investimento
- Conceito Poupança e Investimento
- Soluções
- Tipologias do Investidor
- Abordagem de Investimento
- Equipa
- Contactos
- Plataformas GoBulling
- Institucionais e Empresas
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contactos
Insira o seu Utilizador para ter acesso ao seu Banco. complete a sua autenticação no ecrã seguinte.
Se ainda não é cliente abra a sua conta aqui ou contacte-nos para mais informações
Faça o seu login
Voltar
09 maio 2013
19h03
Fonte:
Jornal de Negócios
Gaspar: União bancária permitirá "minorar" os custos do ajustamento de Portugal
Vítor Gaspar defendeu, esta quinta-feira, que a fragmentação financeira existente na Zona Euro foi uma das justificações para a crise que se vive actualmente, pelo que é “urgente” avançar com a criação da união bancária, acreditando que esta irá minorar os custos do ajustamento de Portugal e abrir “caminho para um novo patamar de prosperidade na Europa”.
No início do euro os “países periféricos beneficiaram de melhores condições de acesso ao crédito”, o que fomentou o consumo e o investimento, mas cada país manteve o seu supervisor, pelo que a integração “funcionou em banda estreita” e “quando rebentou a crise aconteceu a fragmentação financeira”, disse o ministro das Finanças durante uma conferência organizada pela CIP que contou com a presença dos banqueiros portugueses.
Nessa altura as “repercussões foram severas” e o “ajustamento na área do euro deixou de funcionar apropriadamente”, disse Vítor Gaspar, vincando que sem uma verdadeira integração financeira, a “área do euro fica mais longe dos padrões de uma área monetária óptima”.
Depois de explicitar um dos fundamentos que considera justificar a actual crise na Zona Euro, o ministro das Finanças português adiantou que esta fragmentação financeira atinge mais os países periféricos e o financiamento das empresas.
Exemplificou que uma empresa portuguesa, com o mesmo perfil de risco, deveria ter as mesmas condições de financiamento de uma empresa com sede no centro da europa, mas não é isso que se verifica, pois “o risco-país sobrepõe-se”.
“É urgente superar este bloqueio”, afirmou o ministro, mostrando preocupação com a situação das PME, que são mais dependentes do crédito bancário. “Cada país tem que fazer um esforço acrescido para obter equilíbrio orçamental e assegurar a estabilidade financeira”, avisou Gaspar, adiantando que a “fragmentação financeira trava a recuperação cíclica das economias”.
É por isso que o ministro considera que é essencial a nível europeu avançar com a “união bancária”, numa altura em que está apenas definido o primeiro dos três pilares deste projecto europeu, que diz respeito à supervisão.
A “ambição deve ser mais profunda” e a Europa deverá avançar para a “criação de uma verdadeira união financeira, que permita concretizar em pleno os benefícios da moeda única”.
“Resolver de forma definitiva a fragmentação financeira no euro será um passo decisivo” para superar a crise e será também “benéfico” para a criação de emprego, disse o ministro, defendendo que a “robustez da integração financeira abrirá caminho para um novo patamar de prosperidade na Europa”.
Deste modo, disse o ministro, o Governo português defende que a Europa deve dar “prioridade” à criação da união bancária, que é “particularmente importante para países como Portugal”, pois permitirá “minorar” os custos de ajustamento do País.
No início do euro os “países periféricos beneficiaram de melhores condições de acesso ao crédito”, o que fomentou o consumo e o investimento, mas cada país manteve o seu supervisor, pelo que a integração “funcionou em banda estreita” e “quando rebentou a crise aconteceu a fragmentação financeira”, disse o ministro das Finanças durante uma conferência organizada pela CIP que contou com a presença dos banqueiros portugueses.
Nessa altura as “repercussões foram severas” e o “ajustamento na área do euro deixou de funcionar apropriadamente”, disse Vítor Gaspar, vincando que sem uma verdadeira integração financeira, a “área do euro fica mais longe dos padrões de uma área monetária óptima”.
Depois de explicitar um dos fundamentos que considera justificar a actual crise na Zona Euro, o ministro das Finanças português adiantou que esta fragmentação financeira atinge mais os países periféricos e o financiamento das empresas.
Exemplificou que uma empresa portuguesa, com o mesmo perfil de risco, deveria ter as mesmas condições de financiamento de uma empresa com sede no centro da europa, mas não é isso que se verifica, pois “o risco-país sobrepõe-se”.
“É urgente superar este bloqueio”, afirmou o ministro, mostrando preocupação com a situação das PME, que são mais dependentes do crédito bancário. “Cada país tem que fazer um esforço acrescido para obter equilíbrio orçamental e assegurar a estabilidade financeira”, avisou Gaspar, adiantando que a “fragmentação financeira trava a recuperação cíclica das economias”.
É por isso que o ministro considera que é essencial a nível europeu avançar com a “união bancária”, numa altura em que está apenas definido o primeiro dos três pilares deste projecto europeu, que diz respeito à supervisão.
A “ambição deve ser mais profunda” e a Europa deverá avançar para a “criação de uma verdadeira união financeira, que permita concretizar em pleno os benefícios da moeda única”.
“Resolver de forma definitiva a fragmentação financeira no euro será um passo decisivo” para superar a crise e será também “benéfico” para a criação de emprego, disse o ministro, defendendo que a “robustez da integração financeira abrirá caminho para um novo patamar de prosperidade na Europa”.
Deste modo, disse o ministro, o Governo português defende que a Europa deve dar “prioridade” à criação da união bancária, que é “particularmente importante para países como Portugal”, pois permitirá “minorar” os custos de ajustamento do País.