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Governo acusa anterior Executivo de ter deixado 48 milhões de euros por investir no INEM
O Governo acusa o anterior Executivo de ter deixado de investir cerca de 48 milhões de euros no INEM, um montante que, sugeriu o ministro da Presidência, poderia ter evitado os problemas registados nas últimas semanas no instituto de emergência pré-hospitalar.
"É importante saber porque é que no final de 2023 o INEM tinham no IGCP 48 milhões de euros que ficaram em disponibilidades aplicadas no IGCP", afirmou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, no final da reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira, sugerindo que já "poderiam ter sido reforçados os meios humanos e os meios de urgência pré-hospitalar."
Em causa, de acordo com Leitão Amaro, estão 13 milhões de euros em depósitos do IGCP - a Agência para a Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - no final de 2022 e mais 35 milhões no final do ano passado. "Foi tomada e não realizar investimentos necessários", referiu o governante, lembrando que são receitas próprias do INEM "em parte financiada pelos prémios de seguros".
(Notícia em atualização)