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Governo dá prioridade a investigação a incêndios
A ministra da Administração Interna quebrou esta quinta-feira o silêncio – que alguns consideravam já ensurdecedor – desde que deflagraram os primeiros grandes incêndios dos últimos dias.
Margarida Blasco sublinhou que o Governo mobilizou “o maior dispositivo de combate a incêndios” de sempre em Portugal, destacando também a ajuda recebida dos parceiros da União Europeia (UE) e de Marrocos.
Em conferência de imprensa, a ministra anunciou que na próxima segunda-feira, 23 de setembro, se realizará, pelas 15h30, uma reunião do grupo multidisciplinar criado pelo Governo.
O encontro servirá para discutir a investigação criminal às deflagrações de incêndios, salientando a ministra que “há a convicção de que muitos destes incêndios tiveram origem criminosa”.
A reunião, detalhou, será presidida pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e contará com a presença da ministra da Administração Interna, da ministra da Justiça, bem como da procuradora-geral da República, Lucília Gago, e dos responsáveis máximos das forças de segurança: o diretor-nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, o comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, Tenente-General Rui Alberto Ribeiro Veloso, e o diretor-nacional da Polícia de Segurança Pública, Luís Miguel Ribeiro Carrilho.
Esta opção por dedicar a primeira reunião da equipa multidisciplinar revela que a prioridade do Governo é a investigação às causas dos incêndios, nomeadamente se tiveram origem criminosa, com a ministra a ressalvar que “é importante distinguir os incêndios que tiveram origem por negligência e os que foram provocados por associação criminosa”.
Os tempos da ministra
Margarida Blasco iniciou a sua intervenção justificando a sua ausência do espaço público durante os últimos dias.
“Há um tempo para prevenir, há um tempo para agir – no comando operacional –, há um momento para acompanhar os funerais e as famílias das vítimas. E finalmente há um momento, como este, para falar ao país”, referiu.
A governante insistiu que “as boas práticas aconselham que não haja intervenções desnecessárias no terreno, nem intervenções e presenças inadequadas, quer no teatro de operações quer no contexto comunicacional”.
Sobre se assumiu falhas na resposta aos incêndios, a ministra remeteu para mais tarde a avaliação, frisando que “apesar da melhoria”, a situação ainda não está totalmente ultrapassada e haverá ainda o tempo de disponibilizar todos os apoios necessários às famílias, empresas e municípios afetados.