- O Banco
- Pessoas
- Todos os Serviços
- Private Banking
-
Poupança e Investimento
- Conceito Poupança e Investimento
- Soluções
- Tipologias do Investidor
- Abordagem de Investimento
- Equipa
- Contactos
- Plataformas GoBulling
- Institucionais e Empresas
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contactos
Insira o seu Utilizador para ter acesso ao seu Banco. complete a sua autenticação no ecrã seguinte.
Se ainda não é cliente abra a sua conta aqui ou contacte-nos para mais informações
Faça o seu login
Voltar
15 setembro 2023
09h35
Fonte:
Jornal de Negócios
Governo promete trabalhar para aliviar impacto da subida de taxas de juro
O Governo prometeu trabalhar, nomeadamente no âmbito do Orçamento do Estado para 2024, para "minorar os impactos" da subida das taxas de juro nas famílias e empresas, após um novo aumento decidido pelo Banco Central Europeu (BCE).
"Esperamos e vamos trabalhar no sentido de minorar estes impactos na vida dos cidadãos, das empresas, da vida económica do país e é neste sentido que temos estado a trabalhar agora e também no Orçamento do Estado", disse o ministro das Finanças, Fernando Medina.
Falando aos jornalistas portugueses à entrada para a reunião informal dos ministros europeus das Finanças, na cidade espanhola de Santiago de Compostela no âmbito da presidência de Espanha do Conselho da UE, o governante admitiu que "é um facto que esta decisão do BCE coloca desafios muito importantes, [...] esperando-se aliás um abrandamento do crescimento, em resultado daquilo que é a política de combate à inflação".
"Tive a oportunidade de afirmar já que, neste momento, uma subida das taxas de juro seria um risco maior para o andamento da economia do que não o ter feito", assinalou.
Fernando Medina adiantou que a apertada política monetária e o seu impacto "será um dos pontos fundamentais do nosso debate e do encontro, [sobre] a forma como esta recente decisão do banco central vai impactar o andamento da economia ainda no ano de 2023, mas sobretudo no ano de 2024".
A posição surge depois de, na quinta-feira, o BCE ter anunciado uma nova subida das três taxas de juro diretoras em 25 pontos base, tal como na reunião anterior, colocando a taxa dos depósitos no nível mais elevado de sempre da zona euro.
No comunicado divulgado após a reunião de política monetária do Conselho de Governadores, o BCE informa que a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito serão aumentadas para 4,50%, 4,75% e 4,00%, respetivamente, com efeitos a partir de 20 de setembro de 2023.
Esta foi a décima subida consecutiva das taxas de juro pelo banco central, que aumentou as taxas de juro em 450 pontos base desde julho do ano passado, o ciclo de subida mais rápido da história da zona euro.
A taxa de inflação tem vindo a baixar nos últimos meses após registar valores históricos devido à reabertura da economia pós-pandemia de covid-19, à crise energética e às consequências económicas da guerra na Ucrânia, mas ainda assim acima do objetivo de 2% fixado BCE para a estabilidade dos preços.
Para o atingir, o BCE tem apertado a política monetária com sucessivos aumentos das taxas de juro, agora a um ritmo mais lento, situação que levou a um menor consumo.
Perante este cenário, os ministros das Finanças da Zona Euro vão hoje discutir o contexto macroeconómico na área da moeda única, devendo insistir nos compromissos de prudência orçamental.
"Esperamos e vamos trabalhar no sentido de minorar estes impactos na vida dos cidadãos, das empresas, da vida económica do país e é neste sentido que temos estado a trabalhar agora e também no Orçamento do Estado", disse o ministro das Finanças, Fernando Medina.
Falando aos jornalistas portugueses à entrada para a reunião informal dos ministros europeus das Finanças, na cidade espanhola de Santiago de Compostela no âmbito da presidência de Espanha do Conselho da UE, o governante admitiu que "é um facto que esta decisão do BCE coloca desafios muito importantes, [...] esperando-se aliás um abrandamento do crescimento, em resultado daquilo que é a política de combate à inflação".
"Tive a oportunidade de afirmar já que, neste momento, uma subida das taxas de juro seria um risco maior para o andamento da economia do que não o ter feito", assinalou.
Fernando Medina adiantou que a apertada política monetária e o seu impacto "será um dos pontos fundamentais do nosso debate e do encontro, [sobre] a forma como esta recente decisão do banco central vai impactar o andamento da economia ainda no ano de 2023, mas sobretudo no ano de 2024".
A posição surge depois de, na quinta-feira, o BCE ter anunciado uma nova subida das três taxas de juro diretoras em 25 pontos base, tal como na reunião anterior, colocando a taxa dos depósitos no nível mais elevado de sempre da zona euro.
No comunicado divulgado após a reunião de política monetária do Conselho de Governadores, o BCE informa que a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito serão aumentadas para 4,50%, 4,75% e 4,00%, respetivamente, com efeitos a partir de 20 de setembro de 2023.
Esta foi a décima subida consecutiva das taxas de juro pelo banco central, que aumentou as taxas de juro em 450 pontos base desde julho do ano passado, o ciclo de subida mais rápido da história da zona euro.
A taxa de inflação tem vindo a baixar nos últimos meses após registar valores históricos devido à reabertura da economia pós-pandemia de covid-19, à crise energética e às consequências económicas da guerra na Ucrânia, mas ainda assim acima do objetivo de 2% fixado BCE para a estabilidade dos preços.
Para o atingir, o BCE tem apertado a política monetária com sucessivos aumentos das taxas de juro, agora a um ritmo mais lento, situação que levou a um menor consumo.
Perante este cenário, os ministros das Finanças da Zona Euro vão hoje discutir o contexto macroeconómico na área da moeda única, devendo insistir nos compromissos de prudência orçamental.