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10 outubro 2023 17h40

IL vai votar contra OE 2024. Partidos começam a reagir

À direita e à esquerda, já começaram as reações dos partidos à proposta do Orçamento do Estado para 2024 apresentada pelo Governo esta terça-feira. A Iniciativa Liberal  já anunciou que vai votar contra. André Ventura fala de "magia de Medina", Rui Rocha lamenta falta de "ambição" e Pedro Filipe Soares diz que OE "fica aquém das necessidades do país".

Pouco minutos depois de ser público o texto da proposta do Executivo, a Iniciativa Liberal foi o primeiro partido a reagir. Na rede social X (ex-Twitter), Rui Rocha apressou-se a declarar que os liberais votarão contra a proposta. O presidente do partido lamentou que a proposta apresentada pelo OE seja "um documento sem ambição e sem visão estratégica" e que, referem, "não abre qualquer horizonte de esperança aos portugueses".

Rui Rocha anunciou também que a Iniciativa Liberal vai apresentar no debate do OE "propostas concretas que traduzem uma visão liberal e transformadora em matéria de impostos sobre os rendimentos do trabalho, fiscalidade das empresas, acesso à saúde e oferta de habitação".

"Não representa crescimento económico para o país e não apresenta soluções para o colapso dos serviços públicos. A Iniciativa Liberal vai apresentar no processo orçamental propostas concretas que traduzem uma visão liberal e transformafora em matéria de impostos sobre os rendimentos do trabalho, fiscalidade das empresas, acesso à saúde e oferta de habitação.

André Ventura, no Parlamento, deixou várias críticas à proposta do Governo alegando que "não há uma ideia estruturada de alívio fiscal, não há uma ideia de crescimento, há remendos". "Remendos, algum eleitoralismo e muita propaganda neste Orçamento do Estado, com, aliás, vários anúncios que não são factualmente corretos e que nós gostávamos aqui de deixar claro. O primeiro deles prende-se com a descida do IRS", criticou

O líder do Chega lembrou também a proposta da CIP sobre o 15º mês sem impostos, referindo que "até nisto, o Governo mantém o seu vício implacável de cobrar impostos e de manter a carga fiscal elevada sobre os trabalhadores e sobre as empresas".

(em atualização)