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07 maio 2024
11h10
Fonte:
Jornal de Negócios
Israel assume controlo fronteiriço em Rafah após rejeitar cessar-fogo aceite pelo Hamas
Israel assumiu esta terça-feira o "controlo operacional" da passagem fronteiriça entre a Faixa de Gaza e o Egito, em Rafah. A ofensiva deu-se depois de Israel ter invadido Rafah, o último reduto de Gaza, e recusado a proposta de cessar-fogo, aprovada pelo Hamas, por estar "longe das exigências básicas" dos israelitas.
Ao fim de vários dias a prometer avançar com uma invasão a Rafah – onde se refugiaram milhões de palestinianos desde o início dos bombardeamentos de outubro –, o exército israelita avançou com uma ofensiva militar na cidade situada no sul da Faixa de Gaza. Durante toda a noite, o exército israelita lançou vários "ataques direcionados", que levaram à morte de 20 membros do Hamas.
A passagem fronteiriça de Rafah foi tomada por tanques israelitas, com o argumento de que estaria a ser "usada para fins terroristas" pelo Hamas. Segundo o exército israelita, o Hamas terá usado a zona envolvente da fronteira para lançar dezenas de mísseis que mataram vários soldados israelitas no sul de Gaza. Além disso, o exército israelita dá conta de que foram descobertas três redes de túneis do Hamas.
Enquanto Israel invadia Rafah, vários palestinianos festejavam nas ruas o facto de que o Hamas ter aceite a proposta de cessar-fogo apresentada pelo Egito e Qatar, ao fim de mais de meio ano de intensificação do conflito. Várias pessoas ficaram feridas nos ataques noturnos de Israel e terá sido hasteada uma bandeira de Israel do lado de Gaza.
Apesar de avançar com a ofensiva a Rafah, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mostrou-se disponível para manter conversações, enviando uma delegação ao Cairo para prosseguir as negociações com os mediadores egípcios e cataris. "Israel enviará uma delegação de mediadores para esgotar a possibilidade de chegar a um acordo em condições aceitáveis para Israel", afirmou.
A invasão de Israel a Rafah está, no entanto, vista como uma intensificação do conflito. O Rei da Jordânia, Abdullah II, teme que a ofensiva em Rafah leve a um "novo massacre" de palestinianos em Gaza e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou estar "profundamente preocupado" e reiterou que "a proteção dos civis é imperativa na lei humanitária internacional".
A passagem fronteiriça de Kerem Shalom foi também encerrada esta terça-feira por "razões de segurança". A situação faz temer que Israel avance com uma incursão terrestre em Rafah.
Ao fim de vários dias a prometer avançar com uma invasão a Rafah – onde se refugiaram milhões de palestinianos desde o início dos bombardeamentos de outubro –, o exército israelita avançou com uma ofensiva militar na cidade situada no sul da Faixa de Gaza. Durante toda a noite, o exército israelita lançou vários "ataques direcionados", que levaram à morte de 20 membros do Hamas.
A passagem fronteiriça de Rafah foi tomada por tanques israelitas, com o argumento de que estaria a ser "usada para fins terroristas" pelo Hamas. Segundo o exército israelita, o Hamas terá usado a zona envolvente da fronteira para lançar dezenas de mísseis que mataram vários soldados israelitas no sul de Gaza. Além disso, o exército israelita dá conta de que foram descobertas três redes de túneis do Hamas.
Enquanto Israel invadia Rafah, vários palestinianos festejavam nas ruas o facto de que o Hamas ter aceite a proposta de cessar-fogo apresentada pelo Egito e Qatar, ao fim de mais de meio ano de intensificação do conflito. Várias pessoas ficaram feridas nos ataques noturnos de Israel e terá sido hasteada uma bandeira de Israel do lado de Gaza.
Apesar de avançar com a ofensiva a Rafah, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mostrou-se disponível para manter conversações, enviando uma delegação ao Cairo para prosseguir as negociações com os mediadores egípcios e cataris. "Israel enviará uma delegação de mediadores para esgotar a possibilidade de chegar a um acordo em condições aceitáveis para Israel", afirmou.
A invasão de Israel a Rafah está, no entanto, vista como uma intensificação do conflito. O Rei da Jordânia, Abdullah II, teme que a ofensiva em Rafah leve a um "novo massacre" de palestinianos em Gaza e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou estar "profundamente preocupado" e reiterou que "a proteção dos civis é imperativa na lei humanitária internacional".
A passagem fronteiriça de Kerem Shalom foi também encerrada esta terça-feira por "razões de segurança". A situação faz temer que Israel avance com uma incursão terrestre em Rafah.