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09 julho 2013
17h46
Fonte:
Jornal de Negócios
Juros a 10 anos recuam 74 pontos em quatro dias a aliviar da crise política
As taxas de juro implícitas nas obrigações a 10 anos desceram esta terça-feira 20,1 pontos base para 6,726%, o que significa que desde quinta-feira já caíram 73,9 pontos, anulando assim parte dos ganhos acumulados na terça e quarta-feira (107 pontos).
A mesma tendência foi seguida pelas maturidades mais pequenas. A dois anos a queda foi mais ligeira (1,4 pontos), fixando-se em 5,169%, o que corresponde a uma descida acumulada de 13,3 pontos nos últimos três dias. Já no prazo a cinco anos a queda foi de 13,5 pontos para 6,22%, ou seja, em quatro sessões desceu 45,1 pontos.
A contribuir para a subida acentuada das “yields” das obrigações portuguesas esteve a crise política criada com o pedido de demissão de Paulo Portas. A demissão de Vítor Gaspar, na segunda-feira, dia 1 de Julho, nem provocou tumulto acentuado nos mercados. Mas a notícia de que Paulo Portas tinha apresentado a sua demissão chegou aos mercados como uma bomba e, apesar de ter sido divulgado a cerca de meia hora do fecho da sessão, ainda levou a que a bolsa encerrasse a cair mais de 1,5% e os juros a disparar quase 30 pontos base. E isto na terça-feira. Porque na quarta-feira a bolsa afundou mais de 5% e os juros dispararam mais de 100 pontos.
Paulo Portas apresentou a sua demissão no dia 2 de Julho, altura em que era o número dois do Governo, após a demissão de Vítor Gaspar, e o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Passos Coelho recusou-se a aceitar o pedido de demissão e comprometeu-se a encetar negociações com o CDS com vista a conseguir chegar a um acordo que permitisse alcançar a estabilidade governativa.
No sábado, o primeiro-ministro revelou que PSD e CDS chegaram a esse acordo e adiantou que a proposta entregue a Cavaco Silva apontava Paulo Portas para vice-primeiro-ministro com a responsabilidade de coordenação económica, coordenação das negociações com a troika e da reforma do Estado. Uma proposta que terá de ter a aprovação de Cavaco Silva.
Desde segunda-feira, 8 de Julho, que o Presidente da República está a ouvir os partidos com assento parlamentar. O partido Os Verdes, o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista Português e o Partido Socialista defenderam todos eleições antecipadas. O CDS, pela boca de Paulo Portas, assegurou ao Presidente da República que o acordo alcançado entre os dois partidos que compõem o Executivo garante “condições de estabilidade” por ter sido encontrada uma “solução governativa sólida e abrangente”. Já o PSD considera que estão reunidas todas as condições de estabilidade para permanecer no Executivo. A Cavaco Silva, o PSD reafirmou o “empenhamento no cumprimento do memorando” de entendimento com a troika.
A mesma tendência foi seguida pelas maturidades mais pequenas. A dois anos a queda foi mais ligeira (1,4 pontos), fixando-se em 5,169%, o que corresponde a uma descida acumulada de 13,3 pontos nos últimos três dias. Já no prazo a cinco anos a queda foi de 13,5 pontos para 6,22%, ou seja, em quatro sessões desceu 45,1 pontos.
A contribuir para a subida acentuada das “yields” das obrigações portuguesas esteve a crise política criada com o pedido de demissão de Paulo Portas. A demissão de Vítor Gaspar, na segunda-feira, dia 1 de Julho, nem provocou tumulto acentuado nos mercados. Mas a notícia de que Paulo Portas tinha apresentado a sua demissão chegou aos mercados como uma bomba e, apesar de ter sido divulgado a cerca de meia hora do fecho da sessão, ainda levou a que a bolsa encerrasse a cair mais de 1,5% e os juros a disparar quase 30 pontos base. E isto na terça-feira. Porque na quarta-feira a bolsa afundou mais de 5% e os juros dispararam mais de 100 pontos.
Paulo Portas apresentou a sua demissão no dia 2 de Julho, altura em que era o número dois do Governo, após a demissão de Vítor Gaspar, e o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Passos Coelho recusou-se a aceitar o pedido de demissão e comprometeu-se a encetar negociações com o CDS com vista a conseguir chegar a um acordo que permitisse alcançar a estabilidade governativa.
No sábado, o primeiro-ministro revelou que PSD e CDS chegaram a esse acordo e adiantou que a proposta entregue a Cavaco Silva apontava Paulo Portas para vice-primeiro-ministro com a responsabilidade de coordenação económica, coordenação das negociações com a troika e da reforma do Estado. Uma proposta que terá de ter a aprovação de Cavaco Silva.
Desde segunda-feira, 8 de Julho, que o Presidente da República está a ouvir os partidos com assento parlamentar. O partido Os Verdes, o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista Português e o Partido Socialista defenderam todos eleições antecipadas. O CDS, pela boca de Paulo Portas, assegurou ao Presidente da República que o acordo alcançado entre os dois partidos que compõem o Executivo garante “condições de estabilidade” por ter sido encontrada uma “solução governativa sólida e abrangente”. Já o PSD considera que estão reunidas todas as condições de estabilidade para permanecer no Executivo. A Cavaco Silva, o PSD reafirmou o “empenhamento no cumprimento do memorando” de entendimento com a troika.