- O Banco
- Pessoas
- Todos os Serviços
- Private Banking
-
Poupança e Investimento
- Conceito Poupança e Investimento
- Soluções
- Tipologias do Investidor
- Abordagem de Investimento
- Equipa
- Contactos
- Plataformas GoBulling
- Institucionais e Empresas
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contactos
Insira o seu Utilizador para ter acesso ao seu Banco. complete a sua autenticação no ecrã seguinte.
Se ainda não é cliente abra a sua conta aqui ou contacte-nos para mais informações
Faça o seu login
Justiça americana acusa ex-funcionário da General Electric em Angola
Wilson Daniel Freita da Costa, antigo executivo da General Electric (GE) em Angola, foi acusado pela departamento de justiça norte-americano de utilizar documentos falsificados para convencer o governo de Angola a rescindir contratos com outra empresa num projeto de energia e água no valor de 1,1 mil milhões de dólares.
A justiça dos EUA acredita que as práticas ilícitas de Wilson da Costa em Angola beneficiaram a GE.
O antigo diretor-geral da GE em Angola é acusado de usar três identidades falsas, sendo que por cada uma incorre numa pena de prisão de dois anos.
Wilson da Costa já tinha sido detido em Angola, no final de 2018, acusado de usar documentos de identificação falsos onde ostentava um cidadania deste país que, afinal, não possuía, tal como o Negócios noticiou terça-feira, 12 de dezembro, no Radar África.
Na altura o caso foi tratado pela juíza Constança Lopes Capenda, e Wilson da Costa foi devolvido à liberdade. Atualmente, o diretor-geral da GE em Angola é Mário Capenda, irmão da juíza.
Na linha do tempo, é precisamente a partir do início de 2019 que se altera a perceção do Governo angolano liderado por João Lourenço relativamente à Aenergy, com esta a ser convidada a abandonar os projetos de energia que tinha no país desde 2017.
Tal como o Negócios avançou, a GE chegou a acordo com a Aenergy para que esta desistisse dos processos que tinha colocado contra a multinacional. Os termos do entendimento são confidenciais mas o Negócios sabe que a General Electric terá pago 330 milhões de dólares para garantir o silencio da Aenergy, empresa liderada por Ricardo Machado.
Agora, Wilson Daniel Freita Da Costa foi acusado de fraude e roubo de identidade num despacho de quatro acusações revelado num tribunal federal em Manhattan na quarta-feira, de acordo com a Bloomberg.
Segundo esta agência, "as acusações criminais surgem na sequência de uma disputa de longa data entre a GE e uma empresa de infraestrutura de propriedade portuguesa, a Aenergy SA, que fez alegações de comportamento imprudente e encobrimento contra a corporação americana".
A General Electric, questionada pela Bloomberg, diz estar "profundamente comprometida com a integridade, conformidade e o Estado de Direito em todos os países onde operamos".
"Estas alegações dizem respeito a ações alegadamente não autorizadas feitas em 2017 por um ex-funcionário envolvido num esquema de falsificação de documentos. A GE está perturbada pelas alegadas ações e está a cooperar plenamente com a investigação do Departamento de Justiça", afirmou um porta-voz da empresa à Bloomberg