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28 agosto 2023
13h55
Fonte:
Jornal de Negócios
Macron alerta para risco de enfraquecimento da Europa e do Ocidente
O Presidente francês alertou esta segunda-feira para o "risco de enfraquecimento" da Europa e do Ocidente no atual contexto internacional com a emergência de "novas grandes potências".
Num discurso perante os embaixadores franceses reunidos em Paris, Emmanuel Macron reconheceu que o contexto internacional endureceu e "está a tornar-se mais complicado".
O novo contexto "corre o risco de enfraquecer o Ocidente e a nossa Europa em particular", afirmou, citado pela agência francesa AFP. "Há um questionamento gradual da nossa ordem internacional, [na qual] o Ocidente tinha um lugar predominante e continua a ter um lugar predominante", disse.
Segundo Macron, o questionamento resulta do regresso da guerra, nomeadamente na Europa com a ofensiva russa na Ucrânia, e do surgimento de uma "política do ressentimento" desde a Ásia a África.
A política do ressentimento alimenta-se do "anticolonialismo, reinventado ou fantasiado", e do "antiocidentalismo instrumentalizado", afirmou. "Precisamos de ser lúcidos, sem sermos excessivamente pessimistas", defendeu Macron.
Considerou ainda que se deve "evitar a divisão do mundo" por causa da guerra na Ucrânia, numa altura em que os Estados do Sul se recusam a condenar a Rússia por ter invadido o país vizinho há 18 meses.
Devemos "evitar o estabelecimento de uma narrativa que consistiria em dizer: esta é a vossa guerra como europeus, não nos diz respeito", disse.
Macron também defendeu que a União Europeia (UE) vai precisar de uma maior integração institucional e até de "várias velocidades" para integrar novos membros sem replicar o que já foi feito, ou seja, "um alargamento sem integração".
"Posso testemunhar que uma Europa a 27 é bastante complicada para avançar nas questões essenciais", disse Macron na reunião anual da diplomacia francesa, referindo que "não será mais fácil com 32 ou 35".
Insistiu ser necessário pensar numa maior integração das políticas em matéria de defesa, clima, tecnologia ou economia e considerou que a UE terá de se alargar, nomeadamente aos Balcãs Ocidentais, para ser forte e mais estável.
"Temos de ser suficientemente corajosos para aceitar uma maior integração em determinadas políticas, e talvez até várias velocidades nesta Europa", declarou.
A UE atribuiu o estatuto de países candidatos a sete países: Albânia, Moldova, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia, Turquia e Ucrânia. Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Kosovo são potenciais candidatos, segundo a Comissão Europeia.
O Presidente francês afirmou que a UE deve ter "uma política comercial mais realista" e que isso significa "defender a base produtiva europeia", como já fazem outras potências como a China e os Estados Unidos.
A título de exemplo, segundo a agência espanhola EFE, considerou inaceitável que a China imponha uma tarifa de 25% aos produtos europeus do setor automóvel, enquanto os produtos chineses entram na UE com uma tarifa de 10%.
Acrescentou que em nome de "uma Europa mais lúcida", a França continuará a opor-se à assinatura de acordos comerciais que permitam importar bens produzidos sem respeitar as normas sanitárias ou climáticas impostas aos agricultores e fabricantes europeus.
Num discurso perante os embaixadores franceses reunidos em Paris, Emmanuel Macron reconheceu que o contexto internacional endureceu e "está a tornar-se mais complicado".
O novo contexto "corre o risco de enfraquecer o Ocidente e a nossa Europa em particular", afirmou, citado pela agência francesa AFP. "Há um questionamento gradual da nossa ordem internacional, [na qual] o Ocidente tinha um lugar predominante e continua a ter um lugar predominante", disse.
Segundo Macron, o questionamento resulta do regresso da guerra, nomeadamente na Europa com a ofensiva russa na Ucrânia, e do surgimento de uma "política do ressentimento" desde a Ásia a África.
A política do ressentimento alimenta-se do "anticolonialismo, reinventado ou fantasiado", e do "antiocidentalismo instrumentalizado", afirmou. "Precisamos de ser lúcidos, sem sermos excessivamente pessimistas", defendeu Macron.
Considerou ainda que se deve "evitar a divisão do mundo" por causa da guerra na Ucrânia, numa altura em que os Estados do Sul se recusam a condenar a Rússia por ter invadido o país vizinho há 18 meses.
Devemos "evitar o estabelecimento de uma narrativa que consistiria em dizer: esta é a vossa guerra como europeus, não nos diz respeito", disse.
Macron também defendeu que a União Europeia (UE) vai precisar de uma maior integração institucional e até de "várias velocidades" para integrar novos membros sem replicar o que já foi feito, ou seja, "um alargamento sem integração".
"Posso testemunhar que uma Europa a 27 é bastante complicada para avançar nas questões essenciais", disse Macron na reunião anual da diplomacia francesa, referindo que "não será mais fácil com 32 ou 35".
Insistiu ser necessário pensar numa maior integração das políticas em matéria de defesa, clima, tecnologia ou economia e considerou que a UE terá de se alargar, nomeadamente aos Balcãs Ocidentais, para ser forte e mais estável.
"Temos de ser suficientemente corajosos para aceitar uma maior integração em determinadas políticas, e talvez até várias velocidades nesta Europa", declarou.
A UE atribuiu o estatuto de países candidatos a sete países: Albânia, Moldova, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia, Turquia e Ucrânia. Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Kosovo são potenciais candidatos, segundo a Comissão Europeia.
O Presidente francês afirmou que a UE deve ter "uma política comercial mais realista" e que isso significa "defender a base produtiva europeia", como já fazem outras potências como a China e os Estados Unidos.
A título de exemplo, segundo a agência espanhola EFE, considerou inaceitável que a China imponha uma tarifa de 25% aos produtos europeus do setor automóvel, enquanto os produtos chineses entram na UE com uma tarifa de 10%.
Acrescentou que em nome de "uma Europa mais lúcida", a França continuará a opor-se à assinatura de acordos comerciais que permitam importar bens produzidos sem respeitar as normas sanitárias ou climáticas impostas aos agricultores e fabricantes europeus.