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08 novembro 2024
22h24
Fonte:
Jornal de Negócios
Marcelo espera que Moedas e Montenegro continuem a apoiar a Web Summit
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta sexta-feira esperar que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, continuem a apoiar a Web Summit.
O chefe de Estado discursava em inglês, perante Paddy Cosgrave, cofundador e novamente presidente executivo da Web Summit, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, durante um encontro com 'startups' portuguesas que vão participar nesta cimeira tecnológica, na próxima semana.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu que Paddy Cosgrave "trabalhou com diferentes autarcas" em Lisboa, antes "um autarca muito bom, um autarca de esquerda, que ajudou muito", Fernando Medina, do PS, e agora "um autarca de direita", Carlos Moedas, do PSD, sobre quem disse: "Esperemos que ajude muito".
Segundo o Presidente da República, também o anterior "primeiro-ministro de esquerda", António Costa, "ajudou muito" a Web Summit, que convive agora com "um primeiro-ministro de direita", Luís Montenegro. "Espero que o ajude muito", declarou.
A seguir, o chefe de Estado referiu-se à recente transição governativa em Portugal, considerando que neste período "nada mudou" na perspetiva das agências financeiras: "Viram como a nossa economia estava a melhorar, confiaram em nós. Isto é novo, e vocês ajudaram muito".
O Presidente da República elogiou Paddy Cosgrave por ter trazido a Web Summit para Lisboa e descreveu a primeira edição, realizada em 2016, como "uma espécie de surpresa", em que os dois eram vistos com estranheza: "Eles olhavam para nós como no jardim zoológico. Lá estão eles, aquele Presidente da República maluco, juntamente com o Paddy, quase uma dupla do 'showbizz'".
"Então eles compreenderam, em 2018: ui, alguma coisa está a mudar, alguma coisa está evoluir na nossa economia, aos poucos. E depois em 2019 foi o 'boom', antes da pandemia. Lisboa começou a ser o centro de tantas empresas, primeiro europeias, e depois transatlânticas e outras empresas vindas de outros continentes. Lisboa entrou na moda, e o Paddy ajudou", acrescentou.
Durante o seu discurso, o chefe de Estado fez um comentário sobre o tempo de mandato que lhe falta: "Estou quase a completar 10 anos de Presidente da República. Só falta um ano, ah, um ano e três meses. Eu conto todos os dias".
Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu às 'startups' portuguesas e incentivou-as a estarem em permanente mudança.
Por sua vez, Paddy Cosgrave agradeceu a apoio do Presidente da República à Web Summit "todos os anos", desde 2016, classificando-o como "uma estrela da Web Summit", e também o apoio a nível governativo que recebeu "ao longo dos últimos nove anos".
"Foi fundamental para transformar a Web Summit de uma conferência moderadamente grande com um foco europeu em algo que é muito mais global. Temos o maior número de brasileiros a juntar-se a nós, chineses e indianos este ano do que nunca. E a Web Summit está verdadeiramente globalizada e vai trazer o mundo a Lisboa na próxima semana, e isso é algo que nos deixa muito entusiasmados", disse.
Nos termos de um contrato assinado em 2018 com o Governo e a Câmara Municipal de Lisboa, a Web Summit comprometeu-se a manter-se na capital portuguesa por mais dez anos e a não realizar eventos concorrentes na Europa durante este período, recebendo em contrapartida 11 milhões de euros por cada edição -- num total de 110 milhões de euros, dos quais 80 milhões provêm do Estado português, repartidos entre 2019 e 2028.
A edição anual deste ano desta cimeira tecnológica em Lisboa decorrerá entre segunda e sexta-feira da próxima semana.
O chefe de Estado discursava em inglês, perante Paddy Cosgrave, cofundador e novamente presidente executivo da Web Summit, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, durante um encontro com 'startups' portuguesas que vão participar nesta cimeira tecnológica, na próxima semana.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu que Paddy Cosgrave "trabalhou com diferentes autarcas" em Lisboa, antes "um autarca muito bom, um autarca de esquerda, que ajudou muito", Fernando Medina, do PS, e agora "um autarca de direita", Carlos Moedas, do PSD, sobre quem disse: "Esperemos que ajude muito".
Segundo o Presidente da República, também o anterior "primeiro-ministro de esquerda", António Costa, "ajudou muito" a Web Summit, que convive agora com "um primeiro-ministro de direita", Luís Montenegro. "Espero que o ajude muito", declarou.
A seguir, o chefe de Estado referiu-se à recente transição governativa em Portugal, considerando que neste período "nada mudou" na perspetiva das agências financeiras: "Viram como a nossa economia estava a melhorar, confiaram em nós. Isto é novo, e vocês ajudaram muito".
O Presidente da República elogiou Paddy Cosgrave por ter trazido a Web Summit para Lisboa e descreveu a primeira edição, realizada em 2016, como "uma espécie de surpresa", em que os dois eram vistos com estranheza: "Eles olhavam para nós como no jardim zoológico. Lá estão eles, aquele Presidente da República maluco, juntamente com o Paddy, quase uma dupla do 'showbizz'".
"Então eles compreenderam, em 2018: ui, alguma coisa está a mudar, alguma coisa está evoluir na nossa economia, aos poucos. E depois em 2019 foi o 'boom', antes da pandemia. Lisboa começou a ser o centro de tantas empresas, primeiro europeias, e depois transatlânticas e outras empresas vindas de outros continentes. Lisboa entrou na moda, e o Paddy ajudou", acrescentou.
Durante o seu discurso, o chefe de Estado fez um comentário sobre o tempo de mandato que lhe falta: "Estou quase a completar 10 anos de Presidente da República. Só falta um ano, ah, um ano e três meses. Eu conto todos os dias".
Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu às 'startups' portuguesas e incentivou-as a estarem em permanente mudança.
Por sua vez, Paddy Cosgrave agradeceu a apoio do Presidente da República à Web Summit "todos os anos", desde 2016, classificando-o como "uma estrela da Web Summit", e também o apoio a nível governativo que recebeu "ao longo dos últimos nove anos".
"Foi fundamental para transformar a Web Summit de uma conferência moderadamente grande com um foco europeu em algo que é muito mais global. Temos o maior número de brasileiros a juntar-se a nós, chineses e indianos este ano do que nunca. E a Web Summit está verdadeiramente globalizada e vai trazer o mundo a Lisboa na próxima semana, e isso é algo que nos deixa muito entusiasmados", disse.
Nos termos de um contrato assinado em 2018 com o Governo e a Câmara Municipal de Lisboa, a Web Summit comprometeu-se a manter-se na capital portuguesa por mais dez anos e a não realizar eventos concorrentes na Europa durante este período, recebendo em contrapartida 11 milhões de euros por cada edição -- num total de 110 milhões de euros, dos quais 80 milhões provêm do Estado português, repartidos entre 2019 e 2028.
A edição anual deste ano desta cimeira tecnológica em Lisboa decorrerá entre segunda e sexta-feira da próxima semana.