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03 junho 2024
12h59
Fonte:
Jornal de Negócios
Ministra pede à nova equipa da Santa Casa sustentabilidade financeira e mais ação social
O Governo deu esta segunda-feira posse à nova equipa de direção da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), a quem atribui "mérito profissional e perfil humano" para garantir a sustentabilidade financeira, tentando aumentar os projetos de ação social.
"Gerir uma instituição como a Santa Casa não é como gerir uma empresa qualquer", salientou a ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social na cerimónia de posse da vice-provedora e dos quatro vogais da mesa, respetivamente Rita Prates, David Lopes, Ângela Guerra, André Brandão de Almeida e Luís Carvalho e Rego.
Na cerimónia de posse, realizada na Sala de Extrações da SCML, Maria do Rosário Palma Ramalho disse acreditar que com a nova equipa "estão reunidas as condições necessárias do ponto de vista da gestão para que a instituição secular possa agora enfrentar e superar os exigentes desafios de gestão que tem pela frente".
Para a ministra, começou hoje "um novo ciclo na gestão e também na longevidade da vida da SCML", com a liderança de um novo provedor, um gestor "com provas dadas também na área social", que será apoiado por uma equipa a quem reconhece "mérito profissional mas também perfil humano".
Maria do Rosário Palma Ramalho disse que a SCML estará "em boas mãos e em melhores condições para enfrentar os desafios que agora tem pela frente", sendo o seu maior desafio a "sustentabilidade financeira", problema que "ditou a substituição da anterior mesa pela mesa atual".
A ministra pediu à nova equipa que "aumente a função essencial (da SCML), que é a ação social", uma missão que reconhece só ser possível com o "reconhecimento e valorização diários do trabalho dos muitos dirigentes e colaboradores".
Também o novo provedor da SCML, Paulo Duarte de Sousa, recordou o "momento difícil" que vive a SCML, afirmando que os trabalhadores juntos "irão conseguir enfrentar os desafios".
"Semear práticas e metodologias inovadoras" e "orientar o trabalho para o futuro" foram algumas das promessas do novo provedor, que disse querer "fortalecer a instituição".
Paulo Duarte de Sousa tomou posse há cerca de duas semanas, sucedendo no cargo a Ana Jorge.
A mudança na gestão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acontece num momento de grande turbulência e instabilidade na instituição, com a provedora Ana Jorge exonerada antes de completar um ano à frente do organismo, acusada pelo atual governo de "atuações gravemente negligentes" que afetaram a gestão da Santa Casa.
Escolhida pelo anterior governo, Ana Jorge herdou uma instituição com graves dificuldades financeiras, depois dos anos de pandemia e de um processo de internacionalização dos jogos sociais, levado a cabo pela administração do provedor Edmundo Martinho, que poderá ter causado prejuízos na ordem dos 50 milhões de euros.
"Gerir uma instituição como a Santa Casa não é como gerir uma empresa qualquer", salientou a ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social na cerimónia de posse da vice-provedora e dos quatro vogais da mesa, respetivamente Rita Prates, David Lopes, Ângela Guerra, André Brandão de Almeida e Luís Carvalho e Rego.
Na cerimónia de posse, realizada na Sala de Extrações da SCML, Maria do Rosário Palma Ramalho disse acreditar que com a nova equipa "estão reunidas as condições necessárias do ponto de vista da gestão para que a instituição secular possa agora enfrentar e superar os exigentes desafios de gestão que tem pela frente".
Para a ministra, começou hoje "um novo ciclo na gestão e também na longevidade da vida da SCML", com a liderança de um novo provedor, um gestor "com provas dadas também na área social", que será apoiado por uma equipa a quem reconhece "mérito profissional mas também perfil humano".
Maria do Rosário Palma Ramalho disse que a SCML estará "em boas mãos e em melhores condições para enfrentar os desafios que agora tem pela frente", sendo o seu maior desafio a "sustentabilidade financeira", problema que "ditou a substituição da anterior mesa pela mesa atual".
A ministra pediu à nova equipa que "aumente a função essencial (da SCML), que é a ação social", uma missão que reconhece só ser possível com o "reconhecimento e valorização diários do trabalho dos muitos dirigentes e colaboradores".
Também o novo provedor da SCML, Paulo Duarte de Sousa, recordou o "momento difícil" que vive a SCML, afirmando que os trabalhadores juntos "irão conseguir enfrentar os desafios".
"Semear práticas e metodologias inovadoras" e "orientar o trabalho para o futuro" foram algumas das promessas do novo provedor, que disse querer "fortalecer a instituição".
Paulo Duarte de Sousa tomou posse há cerca de duas semanas, sucedendo no cargo a Ana Jorge.
A mudança na gestão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acontece num momento de grande turbulência e instabilidade na instituição, com a provedora Ana Jorge exonerada antes de completar um ano à frente do organismo, acusada pelo atual governo de "atuações gravemente negligentes" que afetaram a gestão da Santa Casa.
Escolhida pelo anterior governo, Ana Jorge herdou uma instituição com graves dificuldades financeiras, depois dos anos de pandemia e de um processo de internacionalização dos jogos sociais, levado a cabo pela administração do provedor Edmundo Martinho, que poderá ter causado prejuízos na ordem dos 50 milhões de euros.