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24 setembro 2024
20h52
Fonte:
Jornal de Negócios
Moçambique: Guebuza diz que dinheiro das dívidas ocultas era para preparar país contra insurgência
O antigo Presidente moçambicano Armando Guebuza disse esta terça-feira que as "dívidas ocultas" que o seu Governo mobilizou visavam preparar o país contra a iminência de ataques armados em Cabo Delgado, lamentando que a tentativa de resposta tenha sido "desarticulada".
"A famosa ideia de dívidas ocultas é porque tínhamos que reagir contra a situação que se passa em Cabo Delgado (...). Comprámos barcos e formámos pessoas", afirmou Guebuza.
O antigo chefe de Estado moçambicano, que dirigiu o país entre 2005 e 2010, falava numa palestra sobre "Progressos e Desafios do Moçambique Contemporâneo", alusiva ao Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, que se assinala em 25 de setembro.
"É óbvio que houve uma desarticulação da estrutura que foi pensada [para o combate aos insurgentes], o que fez com que se favorecesse a instabilidade na província de Cabo Delgado", acrescentou.
Guebuza declarou que o combate aos grupos armados foi prejudicado pela "falta de unidade interna", notando que a mobilização de recursos para a luta contra a insurgência foi considerada uma "traição", não se referindo exatamente às correntes que obstruíram os esforços de guerra contra os rebeldes em Cabo Delgado.
O filho mais velho de Armando Guebuza, Ndambi Guebuza, foi condenado a 12 anos de cadeia em dezembro de 2021 por ter beneficiado de dinheiro das chamadas dívidas ocultas.
Colaboradores do antigo chefe de Estado e dirigentes dos Serviços de Informações e Segurança do Estado (SISE) do tempo de Armando Guebuza também foram condenados à prisão pelo seu envolvimento no caso.
Desde outubro de 2017, a província de Cabo Delgado, rica em gás, enfrenta uma rebelião armada com ataques reclamados por movimentos associados ao grupo extremista Estado Islâmico.
Descobertas em 2016, as dívidas foram estimadas em cerca de 2,7 mil milhões de dólares (cerca de 2,49 mil milhões de euros), de acordo com valores apresentados pelo Ministério Público moçambicano.
O caso que ficou conhecido por "dívidas ocultas" afundou Moçambique numa crise financeira, após duas décadas durante as quais Moçambique foi uma das dez economias de crescimento mais rápido do mundo, segundo o Banco Mundial.
"A famosa ideia de dívidas ocultas é porque tínhamos que reagir contra a situação que se passa em Cabo Delgado (...). Comprámos barcos e formámos pessoas", afirmou Guebuza.
O antigo chefe de Estado moçambicano, que dirigiu o país entre 2005 e 2010, falava numa palestra sobre "Progressos e Desafios do Moçambique Contemporâneo", alusiva ao Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, que se assinala em 25 de setembro.
"É óbvio que houve uma desarticulação da estrutura que foi pensada [para o combate aos insurgentes], o que fez com que se favorecesse a instabilidade na província de Cabo Delgado", acrescentou.
Guebuza declarou que o combate aos grupos armados foi prejudicado pela "falta de unidade interna", notando que a mobilização de recursos para a luta contra a insurgência foi considerada uma "traição", não se referindo exatamente às correntes que obstruíram os esforços de guerra contra os rebeldes em Cabo Delgado.
O filho mais velho de Armando Guebuza, Ndambi Guebuza, foi condenado a 12 anos de cadeia em dezembro de 2021 por ter beneficiado de dinheiro das chamadas dívidas ocultas.
Colaboradores do antigo chefe de Estado e dirigentes dos Serviços de Informações e Segurança do Estado (SISE) do tempo de Armando Guebuza também foram condenados à prisão pelo seu envolvimento no caso.
Desde outubro de 2017, a província de Cabo Delgado, rica em gás, enfrenta uma rebelião armada com ataques reclamados por movimentos associados ao grupo extremista Estado Islâmico.
Descobertas em 2016, as dívidas foram estimadas em cerca de 2,7 mil milhões de dólares (cerca de 2,49 mil milhões de euros), de acordo com valores apresentados pelo Ministério Público moçambicano.
O caso que ficou conhecido por "dívidas ocultas" afundou Moçambique numa crise financeira, após duas décadas durante as quais Moçambique foi uma das dez economias de crescimento mais rápido do mundo, segundo o Banco Mundial.