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29 outubro 2024
18h28
Fonte:
Jornal de Negócios
Moçambique: Ministro do Interior diz que Mondlane está na África do Sul
O ministro do Interior de Moçambique, Pascoal Ronda, acusou esta terça-feira o candidato presidencial Venâncio Mondlane de "comandar", a partir da África do Sul, a "manipulação da opinião pública", incitando à violência.
"Os senhores sabem, nós sabemos, o Venâncio Mondlane é o autor moral destas manifestações. Ele é que move com isto. Ele não está aqui agora, está na África do Sul, mas de lá comanda, usa as redes sociais, em que nós, como usuários dessas redes sociais, não devíamos permitir isso, porque manipula a opinião pública e causa destruições", afirmou Pascoal Ronda, em declarações aos jornalistas na sede do Ministério do Interior, em Maputo.
"Há muita família que está a chorar pelos danos que são causadas. Pessoas que são arrastadas a participar disso, mas depois, mais tarde, é que se arrependem disso. O que é que ganhamos com isso? Para quê", questionou o ministro.
A intervenção de Pascoal Ronda foi feita cerca de uma hora antes de Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados das eleições gerais de 9 de outubro, ter apelado a uma greve geral de uma semana a partir de quinta-feira, manifestações nas sedes distritais da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e marchas para Maputo em 7 de novembro.
"Uma semana [7 de novembro] é suficiente para sairmos todos dos nossos distritos, das nossas localidades, para Maputo", afirmou Venâncio Mondlane, que contesta os resultados das eleições gerais de 09 de outubro, numa intervenção a partir da sua conta oficial na rede social Facebook.
"Os senhores sabem, nós sabemos, o Venâncio Mondlane é o autor moral destas manifestações. Ele é que move com isto. Ele não está aqui agora, está na África do Sul, mas de lá comanda, usa as redes sociais, em que nós, como usuários dessas redes sociais, não devíamos permitir isso, porque manipula a opinião pública e causa destruições", afirmou Pascoal Ronda, em declarações aos jornalistas na sede do Ministério do Interior, em Maputo.
"Há muita família que está a chorar pelos danos que são causadas. Pessoas que são arrastadas a participar disso, mas depois, mais tarde, é que se arrependem disso. O que é que ganhamos com isso? Para quê", questionou o ministro.
A intervenção de Pascoal Ronda foi feita cerca de uma hora antes de Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados das eleições gerais de 9 de outubro, ter apelado a uma greve geral de uma semana a partir de quinta-feira, manifestações nas sedes distritais da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e marchas para Maputo em 7 de novembro.
"Uma semana [7 de novembro] é suficiente para sairmos todos dos nossos distritos, das nossas localidades, para Maputo", afirmou Venâncio Mondlane, que contesta os resultados das eleições gerais de 09 de outubro, numa intervenção a partir da sua conta oficial na rede social Facebook.