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08 julho 2024
23h03
Fonte:
Jornal de Negócios
Montenegro: Se o PS estiver a fazer jogo, então tenha a coragem de deitar abaixo o Governo
O presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou hoje que se o PS estiver a fazer jogo sobre a negociação do Orçamento, então que tenha a coragem de deitar abaixo o Governo.
Numa intervenção perante o Conselho Nacional do PSD, aberta à comunicação social, Luís Montenegro reiterou que o Executivo minoritário que lidera só deverá cessar funções derrubado por uma moção de censura.
"Querem ver vertidas algumas - algumas, com certeza - das suas propostas [no Orçamento do Estado para 2025], sim, têm parceria. Se por um acaso tudo isto não passar de um jogo, então tenham a coragem de deitar abaixo o Governo, porque nós cá estaremos para poder dizer aos portugueses o que é que está em causa", afirmou, referindo-se ao PS.
Luís Montenegro acrescentou que "isto não é uma ameaça, nem é um desejo", que está "bem consciente do prejuízo para o país que uma nova crise política podia trazer", mas que recusa colocar em causa "o essencial das políticas" do seu programa.
O presidente do PSD e primeiro-ministro apontou a redução do IRS como uma das propostas do Governo que "podem não ter a aprovação do parlamento, mas são inegociáveis do ponto de vista da sua consumação".
"Nós estamos disponíveis para negociar muitas coisas, mas não podemos estar disponíveis para deturpar aquilo que é o âmago da nossa política económica", justificou.
Numa intervenção perante o Conselho Nacional do PSD, aberta à comunicação social, Luís Montenegro reiterou que o Executivo minoritário que lidera só deverá cessar funções derrubado por uma moção de censura.
"Querem ver vertidas algumas - algumas, com certeza - das suas propostas [no Orçamento do Estado para 2025], sim, têm parceria. Se por um acaso tudo isto não passar de um jogo, então tenham a coragem de deitar abaixo o Governo, porque nós cá estaremos para poder dizer aos portugueses o que é que está em causa", afirmou, referindo-se ao PS.
Luís Montenegro acrescentou que "isto não é uma ameaça, nem é um desejo", que está "bem consciente do prejuízo para o país que uma nova crise política podia trazer", mas que recusa colocar em causa "o essencial das políticas" do seu programa.
O presidente do PSD e primeiro-ministro apontou a redução do IRS como uma das propostas do Governo que "podem não ter a aprovação do parlamento, mas são inegociáveis do ponto de vista da sua consumação".
"Nós estamos disponíveis para negociar muitas coisas, mas não podemos estar disponíveis para deturpar aquilo que é o âmago da nossa política económica", justificou.