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27 dezembro 2023
13h21
Fonte:
Jornal de Negócios
Morreu Odete Santos, ex-deputada e histórica dirigente comunista
Maria Odete Santos, figura histórica do Partido Comunista Português (PCP) que foi deputada na Assembleia da República por mais de 25 anos, morreu aos 82 anos, informou, esta quarta-feira, o PCP.
Numa nota, enviada às redações, o secretariado do Comité Central do PCP comunica com "profundo pesar" a morte de Odete Santos, descrita como uma "mulher de cultura" que, "desde muito jovem, teve intervenção cultural e antifascista em associações de cultura e recreio do distrito de Setúbal". "Um ativismo e intervenção que suscitaram a perseguição da PIDE/DGS, a polícia política do regime".
Nascida a 26 de Abril de 1941, na freguesia de Pêga, no concelho da Guarda, Odete Santos estudou no Liceu de Setúbal, licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e exerceu advocacia durante anos.
Membro do Partido Comunista Português desde 1974, integrou a comissão concelhia de Setúbal, a direcção da organização regional de Setúbal e o comité central do PCP, do qual fez parte de 2000 a 2012.
Logo a seguir ao 25 de abril de 1974 integrou a comissão administrativa da Câmara Municipal de Setúbal, indica o PCP, que "entre muitas das suas intervenções na nova vida democrática do concelho" destaca o papel de Odete Santos como "principal impulsionadora da criação do Teatro de Animação de Setúbal (TAS), onde representou conhecidos dramaturgos".
É autora dos livros "Em Maio há cerejas" (Ausência, 2003) e "A Bruxa Hipátia – o cérebro tem sexo?" (Página a Página, 2010), e de uma colectânea de poesia (jornal Público) "A argamassa dos poemas", em que Odete Santos "através de autores que 'amava' prestou homenagem aos que fizeram da poesia uma das mais belas e fortes armas de intervenção", realça o PCP.
Odete Santos foi deputada durante mais de um quarto de século, tendo estado na Assembleia da República de novembro de 1980 a abril de 2007.
Destacou-se em áreas dos Direitos, Liberdades e Garantias, na defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos das mulheres, assuntos que abordou em conferências, debates, entrevistas e artigos publicados.
A este nível, o PCP sublinha, aliás, que "é de particular significado a sua intervenção na conquista de novos direitos para as mulheres, nomeadamente o combate ao aborto clandestino e pela despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez de que foi principal rosto na Assembleia da República" assim como na "criação dos Julgados de Paz".
"Mulher de Abril, destacada deputada e dirigente comunista, Odete Santos foi uma figura marcante na construção do Portugal de Abril e na afirmação dos direitos que a Constituição da República Portuguesa consagra, em particular sobre os direitos dos trabalhadores, sobre igualdade e a emancipação da mulher", refere o PCP.
Numa nota, enviada às redações, o secretariado do Comité Central do PCP comunica com "profundo pesar" a morte de Odete Santos, descrita como uma "mulher de cultura" que, "desde muito jovem, teve intervenção cultural e antifascista em associações de cultura e recreio do distrito de Setúbal". "Um ativismo e intervenção que suscitaram a perseguição da PIDE/DGS, a polícia política do regime".
Nascida a 26 de Abril de 1941, na freguesia de Pêga, no concelho da Guarda, Odete Santos estudou no Liceu de Setúbal, licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e exerceu advocacia durante anos.
Membro do Partido Comunista Português desde 1974, integrou a comissão concelhia de Setúbal, a direcção da organização regional de Setúbal e o comité central do PCP, do qual fez parte de 2000 a 2012.
Logo a seguir ao 25 de abril de 1974 integrou a comissão administrativa da Câmara Municipal de Setúbal, indica o PCP, que "entre muitas das suas intervenções na nova vida democrática do concelho" destaca o papel de Odete Santos como "principal impulsionadora da criação do Teatro de Animação de Setúbal (TAS), onde representou conhecidos dramaturgos".
É autora dos livros "Em Maio há cerejas" (Ausência, 2003) e "A Bruxa Hipátia – o cérebro tem sexo?" (Página a Página, 2010), e de uma colectânea de poesia (jornal Público) "A argamassa dos poemas", em que Odete Santos "através de autores que 'amava' prestou homenagem aos que fizeram da poesia uma das mais belas e fortes armas de intervenção", realça o PCP.
Odete Santos foi deputada durante mais de um quarto de século, tendo estado na Assembleia da República de novembro de 1980 a abril de 2007.
Destacou-se em áreas dos Direitos, Liberdades e Garantias, na defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos das mulheres, assuntos que abordou em conferências, debates, entrevistas e artigos publicados.
A este nível, o PCP sublinha, aliás, que "é de particular significado a sua intervenção na conquista de novos direitos para as mulheres, nomeadamente o combate ao aborto clandestino e pela despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez de que foi principal rosto na Assembleia da República" assim como na "criação dos Julgados de Paz".
"Mulher de Abril, destacada deputada e dirigente comunista, Odete Santos foi uma figura marcante na construção do Portugal de Abril e na afirmação dos direitos que a Constituição da República Portuguesa consagra, em particular sobre os direitos dos trabalhadores, sobre igualdade e a emancipação da mulher", refere o PCP.