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13 março 2024
10h26
Fonte:
Jornal de Negócios
Na Alemanha, a extrema-direita ganhou mais votos em regiões onde pobreza subiu
Os partidos populistas de extrema direita ganharam mais votos em regiões da Alemanha onde o risco de pobreza cresceu, de acordo com cálculos recentes do conceituado instituto económico alemão ifo.
Numa nota divulgada nesta quarta-feira, 13 de março, o ifo conclui que na Alemanha se a proporção de famílias abaixo da linha de pobreza aumenta um ponto percentual, a fatia de votos nos partidos de extrema direita nas eleições federais aumenta em 0,5 pontos. "Isto é estatística e politicamente significativo", afirma Florian Dorn, investigador do instituto.
Entre 1998 e 2017, escreve o ifo, a proporção das famílias mais pobres (com rendimentos abaixo do limiar de pobreza, ou seja, 60% abaixo da mediana) aumentou 1,9 pontos percentuais.
"Um terreno fértil para tendências antidemocráticas e nacionalistas pode desenvolver-se sobretudo em regiões que não conseguem acompanhar o ritmo de crescimento de rendimento nacional e são deixadas para trás", afirma o investigador do ifo Florian Neumeier. O instituto chega a esta conclusão através de um indicador diferente: se o 'gap' (hiato) de pobreza aumenta um ponto percentual, a proporção de votos em partidos da extrema-direita aumenta 1,2 pontos percentuais. "O hiato de pobreza mede a distância média entre o rendimento do agregado familiar e a linha de pobreza, descrevem.
Os cálculos dos investigadores mostram que os efeitos da privação económica crescente são mais fortes da Alemanha oriental do que na ocidental. No entanto, o ifo não encontrou diferenças significativas entre as áreas rurais e urbanas. Embora um aumento dos votos nos partidos de extrema direita ocorra em todos os grupos de rendimento, o crescimento é maior nas famílias 40% mais pobres.
"Se se quer combater o populismo, temos de resolver os problemas económicos do país. Políticas económicas efetivas e estruturais para regiões mais fracas estruturalmente são particularmente importantes", afirma Florian Dorn, citado em comunicado. "As pessoas afetadas por alterações estruturais precisam de oportunidades credíveis e perspetivas de futuro. O desenho do sistema social e educativo desempenham um papel decisivo para fortalecer a democracia", defende.
Para estes cálculos, os autores analisaram dados do painel socioeconómico alemão, micro dados do censos alemão e os resultados das eleições federais alemãs a nível regional. Todos os partidos nacionalistas e de extrema-diretita que participaram entre 1998 e 2017 foram incluídos na análise.
Numa nota divulgada nesta quarta-feira, 13 de março, o ifo conclui que na Alemanha se a proporção de famílias abaixo da linha de pobreza aumenta um ponto percentual, a fatia de votos nos partidos de extrema direita nas eleições federais aumenta em 0,5 pontos. "Isto é estatística e politicamente significativo", afirma Florian Dorn, investigador do instituto.
Entre 1998 e 2017, escreve o ifo, a proporção das famílias mais pobres (com rendimentos abaixo do limiar de pobreza, ou seja, 60% abaixo da mediana) aumentou 1,9 pontos percentuais.
"Um terreno fértil para tendências antidemocráticas e nacionalistas pode desenvolver-se sobretudo em regiões que não conseguem acompanhar o ritmo de crescimento de rendimento nacional e são deixadas para trás", afirma o investigador do ifo Florian Neumeier. O instituto chega a esta conclusão através de um indicador diferente: se o 'gap' (hiato) de pobreza aumenta um ponto percentual, a proporção de votos em partidos da extrema-direita aumenta 1,2 pontos percentuais. "O hiato de pobreza mede a distância média entre o rendimento do agregado familiar e a linha de pobreza, descrevem.
Os cálculos dos investigadores mostram que os efeitos da privação económica crescente são mais fortes da Alemanha oriental do que na ocidental. No entanto, o ifo não encontrou diferenças significativas entre as áreas rurais e urbanas. Embora um aumento dos votos nos partidos de extrema direita ocorra em todos os grupos de rendimento, o crescimento é maior nas famílias 40% mais pobres.
"Se se quer combater o populismo, temos de resolver os problemas económicos do país. Políticas económicas efetivas e estruturais para regiões mais fracas estruturalmente são particularmente importantes", afirma Florian Dorn, citado em comunicado. "As pessoas afetadas por alterações estruturais precisam de oportunidades credíveis e perspetivas de futuro. O desenho do sistema social e educativo desempenham um papel decisivo para fortalecer a democracia", defende.
Para estes cálculos, os autores analisaram dados do painel socioeconómico alemão, micro dados do censos alemão e os resultados das eleições federais alemãs a nível regional. Todos os partidos nacionalistas e de extrema-diretita que participaram entre 1998 e 2017 foram incluídos na análise.