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07 abril 2024
14h19
Fonte:
Jornal de Negócios
"Nenhuma embaixada israelita estará segura", avisa o Irão
Um conselheiro militar do líder supremo do Irão, ayatolah Ali Khamenei, alertou este domingo que nenhuma embaixada israelita estará segura, na sequência da morte de sete militares iranianos num ataque ao consulado iraniano em Damasco atribuído a Israel.
"Nenhuma embaixada israelita estará segura", declarou o general da Guarda Revolucionária Yahya Rahim Safavi, citado pela agência iraniana ISNA.
Teerão prometeu retaliar pela destruição na segunda-feira, por ataques aéreos atribuídos a Israel, do edifício consular iraniano em Damasco, na Síria, que mataram sete membros do Corpo da Guarda Revolucionária, unidade de elite da República Islâmica, incluindo dois oficiais de alta patente.
O número total de mortos no ataque foi de 16, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Rahim Safavi afirmou que, por causa das ameaças iranianas, Israel já tinha "fechado por medo até ontem [sábado] 27 embaixadas", incluindo as representações diplomáticas "na Jordânia, Egito, Bahrein e Turquia", informação não confirmada por outras fontes.
Na quarta-feira, o líder supremo do Irão, ayatolah Ali Khamenei, prestou homenagem em Teerão aos sete militares da Guarda Revolucionária mortos.
O líder iraniano, rodeado por altos responsáveis militares, realizou uma oração pelos mortos em frente das urnas cobertas com a bandeira nacional, descreveu a agência oficial Irna.
Este ataque foi o quinto atribuído a Israel no espaço de uma semana na Síria, um país em guerra civil há 13 anos e cujo Presidente, Bashar al-Assad, é apoiado por Teerão.
O Irão acusou imediatamente Israel, que não tem hábito de admitir a responsabilidade por este tipo de operações, mas que já disse que não permitiria que o regime iraniano ganhasse uma posição na sua fronteira.
Israel realizou centenas de ataques na vizinha Síria contra posições do Governo sírio, grupos pró-iranianos e alvos militares do Irão desde o início da guerra no país em 2011.
Os ataques intensificaram-se com o início, em 7 de outubro, da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento apoiado pelo Irão em solo israelita.
Ali Khamenei ameaçou na quarta-feira que Israel seria "esbofeteado" pelo ataque em Damasco, alertando que os "esforços desesperados na Síria não salvarão [os israelitas] da derrota".
"Nenhuma embaixada israelita estará segura", declarou o general da Guarda Revolucionária Yahya Rahim Safavi, citado pela agência iraniana ISNA.
Teerão prometeu retaliar pela destruição na segunda-feira, por ataques aéreos atribuídos a Israel, do edifício consular iraniano em Damasco, na Síria, que mataram sete membros do Corpo da Guarda Revolucionária, unidade de elite da República Islâmica, incluindo dois oficiais de alta patente.
O número total de mortos no ataque foi de 16, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Rahim Safavi afirmou que, por causa das ameaças iranianas, Israel já tinha "fechado por medo até ontem [sábado] 27 embaixadas", incluindo as representações diplomáticas "na Jordânia, Egito, Bahrein e Turquia", informação não confirmada por outras fontes.
Na quarta-feira, o líder supremo do Irão, ayatolah Ali Khamenei, prestou homenagem em Teerão aos sete militares da Guarda Revolucionária mortos.
O líder iraniano, rodeado por altos responsáveis militares, realizou uma oração pelos mortos em frente das urnas cobertas com a bandeira nacional, descreveu a agência oficial Irna.
Este ataque foi o quinto atribuído a Israel no espaço de uma semana na Síria, um país em guerra civil há 13 anos e cujo Presidente, Bashar al-Assad, é apoiado por Teerão.
O Irão acusou imediatamente Israel, que não tem hábito de admitir a responsabilidade por este tipo de operações, mas que já disse que não permitiria que o regime iraniano ganhasse uma posição na sua fronteira.
Israel realizou centenas de ataques na vizinha Síria contra posições do Governo sírio, grupos pró-iranianos e alvos militares do Irão desde o início da guerra no país em 2011.
Os ataques intensificaram-se com o início, em 7 de outubro, da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento apoiado pelo Irão em solo israelita.
Ali Khamenei ameaçou na quarta-feira que Israel seria "esbofeteado" pelo ataque em Damasco, alertando que os "esforços desesperados na Síria não salvarão [os israelitas] da derrota".