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02 maio 2024
08h00
Fonte:
Jornal de Negócios
OCDE está mais otimista sobre Portugal. Vê economia a crescer 1,6% este ano
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) está mais otimista em relação a Portugal. Nas projeções atualizadas esta quinta-feira reviu em alta a expectativa para a expansão do produto interno bruto (PIB) e para o excedente orçamental, bem como em baixa para a dívida.
A OCDE prevê que o crescimento do PIB português desacelere em 2024 para 1,6% - o que compara com a anterior projeção de 1,2% e com 1,5% esperado pelo Governo - e recupere para 2% em 2025. No ano passado, a economia portuguesa cresceu 2,3%.
"Um mercado de trabalho restritivo e a queda da inflação estão a apoiar o crescimento dos salários reais e o consumo privado, e a implementação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) irá impulsionar o investimento", começa por explicar o relatório da OCDE.
Apesar de o crescimento global "modesto e a elevada incerteza" estarem a travar as exportações e o investimento, a organização antecipa que "esta situação desaparecerá com o reforço da procura externa". Com a estabilidade dos preços da energia e o abrandamento da procura de mão de obra, a inflação continuará a moderar-se para 2,4% em 2024 e 2,0% em 2025.
Depois de um excedente orçamental de 1,2% no ano passado, a projeção para o este ano é de 0,3% (o que compara com uma estimativa de 0,2% em novembro), tal como antecipa o Ministério das Finanças.
Já para a dívida pública, a OCDE reviu em baixa as projeções: espera que caia de 99,1% no ano passado para 95,7% no próximo e 92,5% no seguinte. As estimativas de novembro eram de 101,5% e 98,4%, respetivamente. Mesmo estando mais otimista, a organização deixa um alerta.
"Apesar de uma diminuição constante, a dívida pública em relação ao PIB continua a ser elevada. É necessário um forte crescimento, despesas mais eficientes e um quadro orçamental reforçado para enfrentar as crescentes pressões orçamentais decorrentes do envelhecimento da população e das necessidades de investimento a longo prazo", adverte.
A OCDE prevê que o crescimento do PIB português desacelere em 2024 para 1,6% - o que compara com a anterior projeção de 1,2% e com 1,5% esperado pelo Governo - e recupere para 2% em 2025. No ano passado, a economia portuguesa cresceu 2,3%.
"Um mercado de trabalho restritivo e a queda da inflação estão a apoiar o crescimento dos salários reais e o consumo privado, e a implementação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) irá impulsionar o investimento", começa por explicar o relatório da OCDE.
Apesar de o crescimento global "modesto e a elevada incerteza" estarem a travar as exportações e o investimento, a organização antecipa que "esta situação desaparecerá com o reforço da procura externa". Com a estabilidade dos preços da energia e o abrandamento da procura de mão de obra, a inflação continuará a moderar-se para 2,4% em 2024 e 2,0% em 2025.
PRR vai compensar retirada de apoios
"A política orçamental tornar-se-á menos restritiva. A aplicação do PRR, as reduções do IRS e o aumento das prestações sociais apoiarão a atividade e compensarão a eliminação progressiva das medidas de apoio para atenuar o choque inflacionista em 2024", antecipa a OCDE, que espera que a execução dos fundos comunitários acelere de 0,6% do PIB em 2023 para 1,3% em 2024 e 1,8% em 2025.Depois de um excedente orçamental de 1,2% no ano passado, a projeção para o este ano é de 0,3% (o que compara com uma estimativa de 0,2% em novembro), tal como antecipa o Ministério das Finanças.
Já para a dívida pública, a OCDE reviu em baixa as projeções: espera que caia de 99,1% no ano passado para 95,7% no próximo e 92,5% no seguinte. As estimativas de novembro eram de 101,5% e 98,4%, respetivamente. Mesmo estando mais otimista, a organização deixa um alerta.
"Apesar de uma diminuição constante, a dívida pública em relação ao PIB continua a ser elevada. É necessário um forte crescimento, despesas mais eficientes e um quadro orçamental reforçado para enfrentar as crescentes pressões orçamentais decorrentes do envelhecimento da população e das necessidades de investimento a longo prazo", adverte.