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08 abril 2024
15h11
Fonte:
Jornal de Negócios
ONU recebe novas promessas para aumentar ajuda ao norte de Gaza
Entre os compromissos anunciados por Jamie McGoldrick estão a abertura de 20 padarias no norte de Gaza, o desenvolvimento da coordenação humanitária com o Comando Sul do Exército israelita ou a reativação do canal de água de Nahar Oz.
O responsável humanitário da ONU confirmou os planos para "aumentar o número de camiões que atravessam a ponte Allenby", que liga a Jordânia à cidade de Jericó, na Cisjordânia, de 25 para "pelo menos 50" por dia.
"A comunidade humanitária está pronta para aumentar a assistência em Gaza, mas isso requer melhores acessos e instalações mais fiáveis por parte das autoridades israelitas", alertou McGoldrick, depois de recordar que a situação humanitária no enclave "é, simplesmente, catastrófica".
A mais mortífera guerra entre Israel e o Hamas, iniciada a 7 de outubro de 2023, cumpriu domingo seis meses, sem um fim à vista, após tornar Faixa de Gaza sinónimo de devastação e catástrofe.
O conflito foi desencadeado com o inédito ataque do movimento islamita palestiniano a território israelita, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Desde então, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que provocou mais de 33.000 mortos, segundo o Hamas, que governa o pequeno enclave palestiniano desde 2007.
A retaliação israelita está a provocar uma grave crise humanitária em Gaza, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que já está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.
O responsável humanitário da ONU confirmou os planos para "aumentar o número de camiões que atravessam a ponte Allenby", que liga a Jordânia à cidade de Jericó, na Cisjordânia, de 25 para "pelo menos 50" por dia.
"A comunidade humanitária está pronta para aumentar a assistência em Gaza, mas isso requer melhores acessos e instalações mais fiáveis por parte das autoridades israelitas", alertou McGoldrick, depois de recordar que a situação humanitária no enclave "é, simplesmente, catastrófica".
A mais mortífera guerra entre Israel e o Hamas, iniciada a 7 de outubro de 2023, cumpriu domingo seis meses, sem um fim à vista, após tornar Faixa de Gaza sinónimo de devastação e catástrofe.
O conflito foi desencadeado com o inédito ataque do movimento islamita palestiniano a território israelita, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Desde então, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que provocou mais de 33.000 mortos, segundo o Hamas, que governa o pequeno enclave palestiniano desde 2007.
A retaliação israelita está a provocar uma grave crise humanitária em Gaza, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que já está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.