- O Banco
- Pessoas
- Todos os Serviços
- Private Banking
-
Poupança e Investimento
- Conceito Poupança e Investimento
- Soluções
- Tipologias do Investidor
- Abordagem de Investimento
- Equipa
- Contactos
- Plataformas GoBulling
- Institucionais e Empresas
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contactos
Insira o seu Utilizador para ter acesso ao seu Banco. complete a sua autenticação no ecrã seguinte.
Se ainda não é cliente abra a sua conta aqui ou contacte-nos para mais informações
Faça o seu login
Voltar
05 maio 2013
20h59
Fonte:
Jornal de Negócios
Portas crítica troika por ter líderes que defendem limites na austeridade e técnicos que não lhe dão substância
Paulo Portas, na reacção que fez este Domingo às medidas de austeridade anunciadas sexta-feira pelo primeiro-ministro, teceu críticas à troika e afirmou que o seu partido queria uma meta de défice mais elevada no próximo ano.
No início do seu discurso, o líder do CDS lembrou que “Portugal ainda está sobre protectorado” e que “a nossa dívida e o nosso défice entregaram uma parcela da nossa soberania.” Pelo que o principal objectivo do Governo estar no CDS é “contribuir para que essa situação vexatória seja apenas transitória. O que quero é ajudar a recuperar nossa soberania e limitar o poder dos nossos credores”.
Defendeu depois que Portugal não deve ter mais dinheiro nem um novo programa de ajustamento. A “ajuda externa é de 78 mil milhões de euros e está praticamente concedida. A Troika sai em Junho de 2014. Não vejo vantagem em estender a mão como pedintes e prolongar a permanência desses senhores entre nós”, afirmou no largo do Caldas, onde se mostrou contra a possibilidade do Governo introduzir uma taxa sobre as pensões.
Criticou os que defendem a tese do “não pagamos” a dívida, que dizimaria a credibilidade de Portugal. “Seria pior para uma classe média, cada vez menos média e para a pobreza, cada vez mais pobre”, afirmou.
Numa critica directa à troika, Portas disse que compreende a “perplexidade” dos portugueses, que “ouvem as lideranças do FMI, BCE e Comissão Europeia com um discurso crítico sobre os limites de austeridade” e urgência de medidas de estímulo ao crescimento e “depois não observam, nas equipas técnicas “ da troika, “suficiente flexibilidade que dê substância a esse discurso”.
Durão Barroso, com quem Paulo Portas formou uma coligação governamental antes do actual presidente da Comissão europeia ir para Bruxelas, foi dos últimos a afirmar que havia limites à austeridade na Europa. Uma posição também já defendida por Christine Lagarde, directora-geral do FMI.
Sobre esta inflexibilidade da troika, Portas revelou que “CDS tem razão quando afirma que o limite de 4% de défice imposto para 2014, apesar de deterioração economia europeia, pode ser difícil de atingir”.
Apesar destes limites terem sido flexibilizados já este ano, no âmbito da sétima avaliação da troika (o anterior objectivo para 2014 era de 3% do PIB), Portas revelou hoje que o “Governo defendeu objectivo mais realista”, pedindo desta forma que o que é dito pelas lideranças das entidades que compõem a troika, “tenha um reflexo efectivo e tempestivo naquilo que suas equipas técnicas fazem”.
Sobre a crise da dívida na Europa, Portas alertou que há “cada vez mais países com problemas” e que os “resultados eleitorais aqui e ali vão falando por si. À fractura financeira soma-se a fractura social. E pior, a cultural”, pois acentua-se o discurso de que são os “países do Norte que trabalham e os países do Sul que descansam”
Portas defende que o “Governo deve recusar essa divisão e destacar os momentos difíceis dos portugueses”.
No final do seu discurso, já depois de ter revelado a oposição à taxa sobre as pensões, Paulo Portas enumerou quais serão as suas prioridades de acção política.
E a primeira que elencou foi precisamente a negociação com a troika, com o objectivo de conseguir atenuar as medidas projectadas para Portugal.
As outras prioridades passam por “abrir negociações empenhadas e transparentes com os parceiros sociais, sobretudo com a UGT”, sendo que ambas as partes devem estar preparadas para “concessões”.
Portas quer também “manter abertura relativamente ao PS, mesmo que o PS não esteja em fase de abertura” e colocar as medidas de apoio ao crescimento como a questão central, pois “Portugal tem que ser uma sociedade com oportunidades”.
“Muitas vezes vivo uma circunstância política em que tenho que cumprir o meu dever para com o país, e devo também procurar ser quem sou e isso significa estar em paz com a minha consciência”, disse Portas, no final do seu discurso.
No início do seu discurso, o líder do CDS lembrou que “Portugal ainda está sobre protectorado” e que “a nossa dívida e o nosso défice entregaram uma parcela da nossa soberania.” Pelo que o principal objectivo do Governo estar no CDS é “contribuir para que essa situação vexatória seja apenas transitória. O que quero é ajudar a recuperar nossa soberania e limitar o poder dos nossos credores”.
Defendeu depois que Portugal não deve ter mais dinheiro nem um novo programa de ajustamento. A “ajuda externa é de 78 mil milhões de euros e está praticamente concedida. A Troika sai em Junho de 2014. Não vejo vantagem em estender a mão como pedintes e prolongar a permanência desses senhores entre nós”, afirmou no largo do Caldas, onde se mostrou contra a possibilidade do Governo introduzir uma taxa sobre as pensões.
Criticou os que defendem a tese do “não pagamos” a dívida, que dizimaria a credibilidade de Portugal. “Seria pior para uma classe média, cada vez menos média e para a pobreza, cada vez mais pobre”, afirmou.
Numa critica directa à troika, Portas disse que compreende a “perplexidade” dos portugueses, que “ouvem as lideranças do FMI, BCE e Comissão Europeia com um discurso crítico sobre os limites de austeridade” e urgência de medidas de estímulo ao crescimento e “depois não observam, nas equipas técnicas “ da troika, “suficiente flexibilidade que dê substância a esse discurso”.
Durão Barroso, com quem Paulo Portas formou uma coligação governamental antes do actual presidente da Comissão europeia ir para Bruxelas, foi dos últimos a afirmar que havia limites à austeridade na Europa. Uma posição também já defendida por Christine Lagarde, directora-geral do FMI.
Sobre esta inflexibilidade da troika, Portas revelou que “CDS tem razão quando afirma que o limite de 4% de défice imposto para 2014, apesar de deterioração economia europeia, pode ser difícil de atingir”.
Apesar destes limites terem sido flexibilizados já este ano, no âmbito da sétima avaliação da troika (o anterior objectivo para 2014 era de 3% do PIB), Portas revelou hoje que o “Governo defendeu objectivo mais realista”, pedindo desta forma que o que é dito pelas lideranças das entidades que compõem a troika, “tenha um reflexo efectivo e tempestivo naquilo que suas equipas técnicas fazem”.
Sobre a crise da dívida na Europa, Portas alertou que há “cada vez mais países com problemas” e que os “resultados eleitorais aqui e ali vão falando por si. À fractura financeira soma-se a fractura social. E pior, a cultural”, pois acentua-se o discurso de que são os “países do Norte que trabalham e os países do Sul que descansam”
Portas defende que o “Governo deve recusar essa divisão e destacar os momentos difíceis dos portugueses”.
No final do seu discurso, já depois de ter revelado a oposição à taxa sobre as pensões, Paulo Portas enumerou quais serão as suas prioridades de acção política.
E a primeira que elencou foi precisamente a negociação com a troika, com o objectivo de conseguir atenuar as medidas projectadas para Portugal.
As outras prioridades passam por “abrir negociações empenhadas e transparentes com os parceiros sociais, sobretudo com a UGT”, sendo que ambas as partes devem estar preparadas para “concessões”.
Portas quer também “manter abertura relativamente ao PS, mesmo que o PS não esteja em fase de abertura” e colocar as medidas de apoio ao crescimento como a questão central, pois “Portugal tem que ser uma sociedade com oportunidades”.
“Muitas vezes vivo uma circunstância política em que tenho que cumprir o meu dever para com o país, e devo também procurar ser quem sou e isso significa estar em paz com a minha consciência”, disse Portas, no final do seu discurso.