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18 outubro 2024
09h17
Fonte:
Jornal de Negócios
Preços das casas novas na China caem pelo 16.º mês consecutivo
Os preços das casas novas na China caíram pelo 16.º mês consecutivo, em setembro, numa altura em que as autoridades tentam reanimar o setor, que está mergulhado numa profunda crise há quase três anos.
Os preços nas 70 maiores cidades da China caíram 0,71%, em relação ao mês anterior, segundo os números divulgados hoje pelo Gabinete Nacional de Estatística (GNE), após uma contração de 0,73%, em agosto.
Entre as localidades mencionadas, 66 registaram reduções nos preços das casas, em comparação com 67 em agosto, e apenas três (Xangai, Taiyuan e Xuzhou) registaram aumentos. Relativamente aos imóveis usados, todas estas 70 cidades registaram descidas.
Os números do GNE refletem um declínio mensal de 0,93% nos preços das casas em segunda mão em setembro, depois de terem caído 0,95% no mês anterior.
Segundo os dados do GNE, o investimento em nova construção afundou 10,1%, em termos homólogos.
O ministro da Habitação chinês, Ni Hong, disse na quarta-feira que o setor tinha "batido no fundo do poço" e anunciou uma expansão do programa de financiamento de projetos imobiliários, que atingirá o equivalente a cerca de 562 mil milhões de dólares (518 mil milhões de euros) até ao final de 2024, oferecendo um maior acesso ao crédito para os promotores concluírem as obras em curso.
O Governo chinês vai também permitir que as autoridades locais utilizem fundos especiais para adquirir terrenos e imóveis não vendidos, com o objetivo de os converter em habitações a preços acessíveis.
Em maio, as autoridades já tinham lançado um vasto pacote de medidas para tentar reanimar o setor, com milhares de milhões de dólares em empréstimos para projetos de habitação subsidiada ou a redução das entradas exigidas para a compra de casas, aumentando também o número de pessoas que podem ser consideradas compradores de primeira habitação.
Muitas cidades anunciaram também medidas para facilitar a compra de casa, incluindo algumas das maiores metrópoles do país, como Pequim, Xangai, Shenzhen e Cantão.
A situação financeira de muitas construtoras chinesas agravou-se depois de Pequim ter anunciado, em agosto de 2020, restrições no acesso ao financiamento bancário para os promotores que tinham acumulado um elevado nível de dívida, incluindo o grupo Evergrande, com um passivo de quase 330 mil milhões de dólares (304 mil milhões de euros).
O Governo chinês anunciou, entretanto, várias medidas de apoio, com os bancos estatais a abrirem também linhas de crédito multimilionárias a vários promotores, cuja prioridade é concluir os projetos vendidos em planta, uma questão que preocupa Pequim pelas suas implicações na estabilidade social, já que a habitação é um dos principais veículos de investimento das famílias chinesas.
No entanto, o mercado não está a responder: as vendas comerciais medidas por área útil caíram 24,3%, em 2022, e mais 8,5%, em 2023.
Uma das principais causas do recente abrandamento da economia chinesa é precisamente a crise no setor imobiliário, cujo peso no PIB nacional - somando fatores indiretos - é estimado em cerca de 30%, segundo diferentes analistas.
Os preços nas 70 maiores cidades da China caíram 0,71%, em relação ao mês anterior, segundo os números divulgados hoje pelo Gabinete Nacional de Estatística (GNE), após uma contração de 0,73%, em agosto.
Entre as localidades mencionadas, 66 registaram reduções nos preços das casas, em comparação com 67 em agosto, e apenas três (Xangai, Taiyuan e Xuzhou) registaram aumentos. Relativamente aos imóveis usados, todas estas 70 cidades registaram descidas.
Os números do GNE refletem um declínio mensal de 0,93% nos preços das casas em segunda mão em setembro, depois de terem caído 0,95% no mês anterior.
Segundo os dados do GNE, o investimento em nova construção afundou 10,1%, em termos homólogos.
O ministro da Habitação chinês, Ni Hong, disse na quarta-feira que o setor tinha "batido no fundo do poço" e anunciou uma expansão do programa de financiamento de projetos imobiliários, que atingirá o equivalente a cerca de 562 mil milhões de dólares (518 mil milhões de euros) até ao final de 2024, oferecendo um maior acesso ao crédito para os promotores concluírem as obras em curso.
O Governo chinês vai também permitir que as autoridades locais utilizem fundos especiais para adquirir terrenos e imóveis não vendidos, com o objetivo de os converter em habitações a preços acessíveis.
Em maio, as autoridades já tinham lançado um vasto pacote de medidas para tentar reanimar o setor, com milhares de milhões de dólares em empréstimos para projetos de habitação subsidiada ou a redução das entradas exigidas para a compra de casas, aumentando também o número de pessoas que podem ser consideradas compradores de primeira habitação.
Muitas cidades anunciaram também medidas para facilitar a compra de casa, incluindo algumas das maiores metrópoles do país, como Pequim, Xangai, Shenzhen e Cantão.
A situação financeira de muitas construtoras chinesas agravou-se depois de Pequim ter anunciado, em agosto de 2020, restrições no acesso ao financiamento bancário para os promotores que tinham acumulado um elevado nível de dívida, incluindo o grupo Evergrande, com um passivo de quase 330 mil milhões de dólares (304 mil milhões de euros).
O Governo chinês anunciou, entretanto, várias medidas de apoio, com os bancos estatais a abrirem também linhas de crédito multimilionárias a vários promotores, cuja prioridade é concluir os projetos vendidos em planta, uma questão que preocupa Pequim pelas suas implicações na estabilidade social, já que a habitação é um dos principais veículos de investimento das famílias chinesas.
No entanto, o mercado não está a responder: as vendas comerciais medidas por área útil caíram 24,3%, em 2022, e mais 8,5%, em 2023.
Uma das principais causas do recente abrandamento da economia chinesa é precisamente a crise no setor imobiliário, cujo peso no PIB nacional - somando fatores indiretos - é estimado em cerca de 30%, segundo diferentes analistas.