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23 março 2024
15h26
Fonte:
Jornal de Negócios
Primeiro-ministro diz que "não há justificação possível para o terrorismo"
O primeiro-ministro português, António Costa, condenou este sábado o ataque terrorista de sexta-feira em Moscovo e considerou que "não há justificação possível para o terrorismo".
"O ataque terrorista em Moscovo merece a nossa total condenação. Não há justificação possível para o terrorismo. Uma palavra de solidariedade para os familiares das vítimas deste ataque cruel", escreveu António Costa, numa publicação na rede social X, em português e inglês.
O número de vítimas mortais subiu para 133 no ataque de sexta-feira a uma sala de concertos em Moscovo, um atentado já reivindicado pelo Estado Islâmico que divulgou hoje imagens dos alegados autores.
"O número de vítimas mortais, com a remoção de destroços na sala de concertos Crocus City Hall, aumentou para 133", indicou a Comissão de Investigação russa em comunicado, que no último balanço apontava para 115.
O atentado, que os meios de comunicação social russos começaram a noticiar por volta das 20:15 de Moscovo (17:15 em Lisboa), foi levado a cabo por vários indivíduos armados na Crocus City Hall, uma sala de espetáculos situada em Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, informou a AFP.
O ataque contra civis foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI) ainda na noite de sexta-feira.
"O ataque foi realizado por quatro combatentes do EI armados com metralhadoras, uma pistola, facas e bombas incendiárias", afirmou o grupo numa das contas que detém no Telegram, acrescentando que o ataque ocorreu no contexto da "guerra violenta" entre o grupo e "os países que lutam contra o Islão".
O grupo terrorista divulgou hoje, através da agência Amaq (o principal canal de propaganda da organização), uma imagem dos quatro alegados autores do ataque, com metade do rosto coberto e boné em frente a uma bandeira do EI.
O Serviço Federal de Segurança (FSB) relatou a detenção de onze indivíduos alegadamente ligados ao ataque, entre os quais estão os quatro terroristas que terão perpetuado diretamente o atentado, segundo relatou o diretor do FSB, Alexandr Bórtnikov, ao presidente russo, Vladimir Putin.
Por sua vez, Vladimir Putin condenou o que denominou de ato terrorista "bárbaro e sangrento", apelou à vingança e, embora não tenha especulado sobre os autores intelectuais do ataque, sugeriu que os quatro detidos tentavam cruzar a fronteira para a Ucrânia, que, segundo o líder russo, tentou criar uma "janela" para ajudá-los a escapar.
As autoridades ucranianas negaram qualquer envolvimento no ataque e uma fonte da inteligência dos EUA disse à Associated Press que as agências norte-americanas confirmaram que o grupo era responsável pelo ataque.
Diversos líderes mundiais têm condenado o ataque e manifestado solidariedade com as vítimas do ataque e expressado condolências às famílias.
Em Portugal, o ataque já foi condenado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota oficial, e na rede social X pelo primeiro-ministro indigitado e o presidente do PSD, Luís Montenegro, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e pelo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.
O ataque, que foi o mais mortífero na Rússia em anos, ocorreu poucos dias depois de Putin ter cimentado o seu poder numa vitória eleitoral que gerou críticas de vários países ocidentais e quando a guerra na Ucrânia se arrasta para o terceiro ano.
"O ataque terrorista em Moscovo merece a nossa total condenação. Não há justificação possível para o terrorismo. Uma palavra de solidariedade para os familiares das vítimas deste ataque cruel", escreveu António Costa, numa publicação na rede social X, em português e inglês.
O número de vítimas mortais subiu para 133 no ataque de sexta-feira a uma sala de concertos em Moscovo, um atentado já reivindicado pelo Estado Islâmico que divulgou hoje imagens dos alegados autores.
"O número de vítimas mortais, com a remoção de destroços na sala de concertos Crocus City Hall, aumentou para 133", indicou a Comissão de Investigação russa em comunicado, que no último balanço apontava para 115.
O atentado, que os meios de comunicação social russos começaram a noticiar por volta das 20:15 de Moscovo (17:15 em Lisboa), foi levado a cabo por vários indivíduos armados na Crocus City Hall, uma sala de espetáculos situada em Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, informou a AFP.
O ataque contra civis foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI) ainda na noite de sexta-feira.
"O ataque foi realizado por quatro combatentes do EI armados com metralhadoras, uma pistola, facas e bombas incendiárias", afirmou o grupo numa das contas que detém no Telegram, acrescentando que o ataque ocorreu no contexto da "guerra violenta" entre o grupo e "os países que lutam contra o Islão".
O grupo terrorista divulgou hoje, através da agência Amaq (o principal canal de propaganda da organização), uma imagem dos quatro alegados autores do ataque, com metade do rosto coberto e boné em frente a uma bandeira do EI.
O Serviço Federal de Segurança (FSB) relatou a detenção de onze indivíduos alegadamente ligados ao ataque, entre os quais estão os quatro terroristas que terão perpetuado diretamente o atentado, segundo relatou o diretor do FSB, Alexandr Bórtnikov, ao presidente russo, Vladimir Putin.
Por sua vez, Vladimir Putin condenou o que denominou de ato terrorista "bárbaro e sangrento", apelou à vingança e, embora não tenha especulado sobre os autores intelectuais do ataque, sugeriu que os quatro detidos tentavam cruzar a fronteira para a Ucrânia, que, segundo o líder russo, tentou criar uma "janela" para ajudá-los a escapar.
As autoridades ucranianas negaram qualquer envolvimento no ataque e uma fonte da inteligência dos EUA disse à Associated Press que as agências norte-americanas confirmaram que o grupo era responsável pelo ataque.
Diversos líderes mundiais têm condenado o ataque e manifestado solidariedade com as vítimas do ataque e expressado condolências às famílias.
Em Portugal, o ataque já foi condenado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota oficial, e na rede social X pelo primeiro-ministro indigitado e o presidente do PSD, Luís Montenegro, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e pelo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.
O ataque, que foi o mais mortífero na Rússia em anos, ocorreu poucos dias depois de Putin ter cimentado o seu poder numa vitória eleitoral que gerou críticas de vários países ocidentais e quando a guerra na Ucrânia se arrasta para o terceiro ano.