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02 julho 2013 12h50

PS chama a atenção para possível incompatibilidade do novo secretário de Estado do Tesouro

O PS quer saber se Joaquim Pais Jorge, que hoje será empossado secretário de Estado do Tesouro, é o mesmo que integrou várias comissões de negociação das PPP, fortemente criticadas no relatório da comissão de inquérito parlamentar às mesmas.
 
A questão foi levantada pelo deputado socialista Fernando Serrasqueiro, que instou o presidente da comissão parlamentar de inquérito à Contratualização, Renegociação e Gestão de todas as Parcerias Público-Privadas (PPP) do Sector Rodoviário e Ferroviário, o deputado comunista António Filipe, a apurar se o nome do actual presidente do Conselho de Administração da Parpública - que hoje chegará ao Governo - é o mesmo que ocorre em várias páginas do relatório da comissão de inquérito parlamentar às PPP, tão crítico ao desempenho das várias comissões de negociação das parcerias.
 
"A ser a mesma pessoa, é alguma coisa que nos deve merecer apreensão", afirmou o deputado socialista, chamando a atenção para a possível incompatibilidade do próximo governante.
 
Sérgio Azevedo, relator da comissão de inquérito das PPP, afirmou que “não é por ele ser membro do Governo que vai sair agora do relatório”.
 
O deputado do PSD adiantou que a participação do próximo secretário de Estado neste processo foi como elemento das comissões de negociação das PPP, tendo por isso participado na comissão de inquérito às PPP, onde prestou declarações.
 
Joaquim Pais Jorge vai deixar a Parpública, para a presidência da qual foi nomeado pelo actual Executivo, para assumir a pasta da secretaria de Estado do Tesouro.
 
É licenciado em gestão de empresas pela Universidade Católica. Estava na Parpública desde o ano passado, para onde foi depois de uma passagem, de 2009 a 2012, como director financeiro da Estradas de Portugal.