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01 abril 2024
15h32
Fonte:
Jornal de Negócios
Trabalho temporário recua 5,5% em 2023 para 393.598 colocações - Barómetro
O número de colocações em trabalho temporário caiu 5,5% em 2023 em comparação com o ano anterior, totalizando 393.598, segundo o barómetro da APESPE-RH e do Iscte divulgado esta segunda-feira.
"Em 2023 houve um total de 393.598 colocações de trabalho temporário, o que representa um crescimento global de +1,4% em comparação com 2021, quando se registaram 388.235 contratações anuais. Apesar deste aumento, verifica-se um decréscimo de 5,5% em relação a 2022 (416.419 contratações anuais)", indicam a APESPE-RH - Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego e Recursos Humanos e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
Também no último trimestre de 2023 houve um decréscimo em 11,7% das colocações de trabalho temporário, em termos homólogos, para 92.449 colocações.
Em outubro houve menos 5.061 pessoas colocadas em trabalho temporário (-13,4%) face ao mesmo mês de 2022, menos 3.381 em novembro (-9,7%) e uma redução de 3.792 pessoas em dezembro (-11,9%).
De acordo com o barómetro, o índice do trabalho temporário, que tinha estabilizado desde novembro de 2022, volta a demonstrar um decréscimo gradual desde o início do ano, fixando-se em 0,88 em dezembro.
Quanto à caracterização dos trabalhadores temporários, registou-se uma estabilização da contratação de trabalhadoras do género feminino em outubro (44,8% do total), novembro (44,7%) e dezembro (44,4%).
Ao nível da distribuição etária, entre 26% a 27% dos colocados têm idade média acima dos 40 anos, no último trimestre do ano.
Ainda segundo o documento, o ensino básico mantém-se o nível de escolaridade predominante nas colocações efetuadas (55% a 60% no último trimestre do ano de 2023), seguindo-se as colocações de ensino secundário (entre 34% a 37%).
Já as pessoas com licenciatura mantêm cerca de 6% do total das colocações no quarto trimestre de 2023.
As empresas de "fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis" continuam em primeiro lugar no mês de outubro e novembro, com cerca de 12% das colocações.
Em dezembro, as empresas de "fornecimento de refeições para eventos e outras atividades de serviço de refeições" assumem o primeiro lugar das colocações, representando cerca de 20%, seguidas pelos "estabelecimentos hoteleiros" com cerca de 9%.
Por profissões, no quarto trimestre de 2023 destacam-se as "outras profissões elementares" (entre 27% e 31%), seguindo-se os "empregados de aprovisionamento, armazém, de serviços de apoio à produção e transportes" (entre 18% e 19%).
Em terceiro lugar estão os "assistentes na preparação de refeições" no mês de outubro e dezembro (entre 7% e 8%). Em novembro, os "trabalhadores não qualificados da indústria transformadora" ocupam o terceiro lugar (cerca de 8%).
O presidente da APESPE-RH, Afonso Carvalho, destaca que a queda do número de contratações em 2023 justifica-se pelo facto de, em 2022, ter havido "uma forte recuperação do número de colocações, sobretudo porque as atividades das empresas voltaram ao habitual após a pandemia".
"No entanto, se compararmos os valores do ano anterior com os obtidos em 2021 e 2020 é possível conferir que o número de colocações está a recuperar", acrescenta, realçando que "o barómetro continua a indicar que o trabalho temporário é uma oportunidade para a entrada ou reentrada no mercado de trabalho para trabalhadores com baixa escolaridade e idades acima dos 40 anos".
"Em 2023 houve um total de 393.598 colocações de trabalho temporário, o que representa um crescimento global de +1,4% em comparação com 2021, quando se registaram 388.235 contratações anuais. Apesar deste aumento, verifica-se um decréscimo de 5,5% em relação a 2022 (416.419 contratações anuais)", indicam a APESPE-RH - Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego e Recursos Humanos e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
Também no último trimestre de 2023 houve um decréscimo em 11,7% das colocações de trabalho temporário, em termos homólogos, para 92.449 colocações.
Em outubro houve menos 5.061 pessoas colocadas em trabalho temporário (-13,4%) face ao mesmo mês de 2022, menos 3.381 em novembro (-9,7%) e uma redução de 3.792 pessoas em dezembro (-11,9%).
De acordo com o barómetro, o índice do trabalho temporário, que tinha estabilizado desde novembro de 2022, volta a demonstrar um decréscimo gradual desde o início do ano, fixando-se em 0,88 em dezembro.
Quanto à caracterização dos trabalhadores temporários, registou-se uma estabilização da contratação de trabalhadoras do género feminino em outubro (44,8% do total), novembro (44,7%) e dezembro (44,4%).
Ao nível da distribuição etária, entre 26% a 27% dos colocados têm idade média acima dos 40 anos, no último trimestre do ano.
Ainda segundo o documento, o ensino básico mantém-se o nível de escolaridade predominante nas colocações efetuadas (55% a 60% no último trimestre do ano de 2023), seguindo-se as colocações de ensino secundário (entre 34% a 37%).
Já as pessoas com licenciatura mantêm cerca de 6% do total das colocações no quarto trimestre de 2023.
As empresas de "fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis" continuam em primeiro lugar no mês de outubro e novembro, com cerca de 12% das colocações.
Em dezembro, as empresas de "fornecimento de refeições para eventos e outras atividades de serviço de refeições" assumem o primeiro lugar das colocações, representando cerca de 20%, seguidas pelos "estabelecimentos hoteleiros" com cerca de 9%.
Por profissões, no quarto trimestre de 2023 destacam-se as "outras profissões elementares" (entre 27% e 31%), seguindo-se os "empregados de aprovisionamento, armazém, de serviços de apoio à produção e transportes" (entre 18% e 19%).
Em terceiro lugar estão os "assistentes na preparação de refeições" no mês de outubro e dezembro (entre 7% e 8%). Em novembro, os "trabalhadores não qualificados da indústria transformadora" ocupam o terceiro lugar (cerca de 8%).
O presidente da APESPE-RH, Afonso Carvalho, destaca que a queda do número de contratações em 2023 justifica-se pelo facto de, em 2022, ter havido "uma forte recuperação do número de colocações, sobretudo porque as atividades das empresas voltaram ao habitual após a pandemia".
"No entanto, se compararmos os valores do ano anterior com os obtidos em 2021 e 2020 é possível conferir que o número de colocações está a recuperar", acrescenta, realçando que "o barómetro continua a indicar que o trabalho temporário é uma oportunidade para a entrada ou reentrada no mercado de trabalho para trabalhadores com baixa escolaridade e idades acima dos 40 anos".