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17 maio 2013 16h31

UGT avisa Governo para não empurrar a central para "a agitação pela agitação"

Falando no final de uma reunião com o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, o líder da UGT disse que a estrutura está disponível para "todas as formas de luta", em unidade com todos os sindicatos, contra o novo pacote de austeridade que o Executivo pretende adoptar e que prevê a saída de 30 mil funcionários do Estado.
 
"Não há afastamento de nenhum quadro. Tudo está em cima da mesa", disse Carlos Silva.
 
"Não nos empurrem para determinadas formas de luta que nós não queremos potenciar, mas estamos disponíveis para tudo. Para defender o sector da Administração Pública, para defender a dignidade dos professores e de todos aqueles que trabalham na administração central do Estado, nas autarquias locais, neste ministério em todos os outros. Não há trabalhadores a mais", avisou. 
 
À saída do encontro Carlos Silva congratulou-se, no entanto, pelo facto de Mota Soares ter confirmado que o Governo não deverá avançar com a chamada "TSU dos pensionistas", uma vez que esta medida não condiciona a avaliação da 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu).
 
O ministro Paulo Portas disse na quinta-feira ser "politicamente incompatível" com a "impropriamente chamada TSU dos pensionistas" e deixou uma palavra de "sossego e tranquilidade" aos aposentados e pensionistas, garantindo que nenhum limite foi ultrapassado.