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Vitor Bento: "A qualidade da gestão pública é má"
O economista e atual presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Vítor Bento, critica a qualidade da gestão pública e alerta que se este obstáculo não for superado "tudo o resto vai falhar".
"A qualidade é má, porque, por um lado, os aparelhos de decisão do Estado têm se partidarizado em demasia. Por outro lado, os quadros dirigentes da administração pública na administração pública, num sentido muito lato, são muito mal pagos", disse em entrevista à Renascença, no programa "Da Capa à Contracapa", que tinha como tema a análise aos desafios económicos de Portugal ao fim de 50 anos de Democracia.
Vítor Bento acrescentou ainda que outro dos motivos da "má governança" deve-se ao facto de a "sociedade em geral, e sobretudo a política, tratar mal os dirigentes do Estado altamente meritórios".
O economista defendeu também uma estratégia de aumento da produtividade e de crescimento das empresas. "O regime que temos, demasiado assente em pequenas e médias empresas, gera baixos salários. Se quisermos vencer o desafio da produtividade, precisamos de ter mais grandes empresas porque, de facto, estas têm a capacidade de ter escala para diluir custos fixos e, portanto, diminuir os custos de produção". Por outro lado, "as empresas maiores têm otimização de processos e capacidade de inovação e de desenvolvimento", sublinhou.