- O Banco
- Pessoas
- Todos os Serviços
- Private Banking
-
Poupança e Investimento
- Conceito Poupança e Investimento
- Soluções
- Tipologias do Investidor
- Abordagem de Investimento
- Equipa
- Contactos
- Plataformas GoBulling
- Institucionais e Empresas
- Insights
- Login My.BancoCarregosa
- Contactos
Insira o seu Utilizador para ter acesso ao seu Banco. complete a sua autenticação no ecrã seguinte.
Se ainda não é cliente abra a sua conta aqui ou contacte-nos para mais informações
Faça o seu login
Vitória de Trump nos EUA pode causar queda de 15% nas exportações alemãs
Donald Trump é um crente no poder regenerador das taxas aduaneiras e tem vindo a apresentá-las como uma solução para vários problemas dos Estados Unidos, da indústria automóvel à imigração ilegal, chegando mesmo a autoproclamar-se o "homem das tarifas".
Agora que volta a estar próximo da Casa Branca, o instituto alemão Ifo lançou um estudo em que antecipa que as exportações alemãs para os Estados Unidos podem sofrer uma queda de 14,9% caso Trump vença as eleições presidenciais norte-americanas, em novembro. A previsão é feita com base na política protecionista do republicano.
Donald Trump manifestou intenção de subir as taxas sobre as importações em 20%, um valor que sobe para 60% nos produtos que cheguem da China. Se tal se verificar, as exportações farmacêuticas da Alemanha para os EUA seriam as mais penalizadas, em 35%, bem como as de carros alemães, que tombariam 32%.
As exportações alemãs para a China - o maior parceiro comercial de Berlim - também seriam impactadas, com as simulações do Ifo a apontarem para uma queda de 9,6%. Além disso, a procura chinesa por bens intermédios seria afetada. "Os nossos cálculos têm por base tarifas comerciais unilaterais impostas pelos Estados Unidos, tal como anunciadas por Trump durante a campanha eleitoral. Se outros países, como a China, impuserem tarifas retaliadoras, como resposta, o impacto negativo na Alemanha pode ser significativamente maior", escreve o investigador Andreas Baur.
"Se Trump for reeleito e começar uma nova guerra comercial com a China, a Alemanha, como nação exportadora, sofreria muito", defende Lisandra Flach, especialista em comércio do Ifo.
Neste cenário, as exportações alemãs para o Canadá sairiam beneficiadas, antecipando-se uma subida de 3,3%, bem como as destinadas ao México (+3,1%) e para a União Europeia (+0,4%). As exportações para o resto do mundo ficariam praticamente inalteradas, prevendo-se uma descida de 0,2%. Contas feitas, o Ifo estima uma queda de 2% nas exportações, o equivalente a 35 mil milhões de euros, tendo em conta os valores de 2023.