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Empresas tecnológicas: como investir num contexto de grande mudança
De startups a organizações estabelecidas, o setor da tecnologia oferece inúmeras oportunidades de crescimento. Descubra o que ter em conta para investir em empresas tecnológicas, e quais os fundos destacados.
O setor de tecnologia é vasto e abrange grandes empresas que todos conhecem, organizações que operam principalmente nos bastidores e startups com poucos meses de existência. Com tantas opções a analisar, pode não ser fácil tomar uma correta decisão de investimento. Descubra porque investir em empresas tecnológicas e como o fazer no Banco Carregosa.
Porquê investir em empresas tecnológicas
Os investimentos temáticos em tecnologia incluem empresas que se dedicam ao desenvolvimento, criação e distribuição de bens ou serviços de base tecnológica. Esta definição abrangente que se aplica a quase tudo o que se usa no dia-a-dia – de eletrodomésticos a apps.
Porquê investir em empresas tecnológicas? Porque apresentam elevados níveis de cash flow e um retorno sobre o investimento acima da média de outras indústrias:
De startups a organizações estabelecidas, o setor da tecnologia oferece inúmeras oportunidades de crescimento. Descubra o que ter em conta para investir em empresas tecnológicas, e quais os fundos destacados.
O setor de tecnologia é vasto e abrange grandes empresas que todos conhecem, organizações que operam principalmente nos bastidores e startups com poucos meses de existência. Com tantas opções a analisar, pode não ser fácil tomar uma correta decisão de investimento. Descubra porque investir em empresas tecnológicas e como o fazer no Banco Carregosa.
Retorno sobre o investimento e free cash flow de ações nos EUA por setor, 2021.
Fonte: Blackrock
Adicionalmente, a área tecnológica foi uma das que mais depressa recuperou da pandemia – o total de despesa em 2021 superou os níveis pré-pandémicos.
Tipos de empresas de tecnologia
Existem diferentes tipos de empresas tecnológicas em que vale a pena investir. Estes são os principais.
Empresas de software
A Microsoft é a maior empresa de software do mundo. Mas existem milhares de outras empresas tecnológicas cujas patentes protegem linhas de código, algoritmos e fontes de rendimento. Estas barreiras à entrada tornam-nas especialmente apetecíveis para investidores que procuram rentabilidade a longo prazo.
Empresas de hardware
Com apenas alguns cliques, é possível trocar rapidamente de software. Mas com o hardware, como smartphones ou computadores, isso não é tão fácil. Este poder de fidelização dá a qualquer empresa tecnológica a capacidade de gerar rentabilidade a médio e longo prazo. Nesta área em concreto, são vários os subsetores em crescimento – dos smartphones, aos microprocessadores, fibra ótica, placas gráficas, impressoras 3D, baterias e sensores.
Conteúdo
Neste campo incluem-se todas as empresas que disponibilizam conteúdo online. Por exemplo, as plataformas de streaming (Netflix, Spotify), redes sociais e motores de busca (como a Alphabet, empresa mãe da Google). Foi uma das áreas de maior crescimento durante a pandemia, e prevê-se que o ritmo de angariação de utilizadores continue a crescer.
Telecomunicações
Entre as tecnologias que mais se destacaram nos últimos tempos, é impossível não destacar o 5G. Para além de transformar a forma como comunicamos, deu novas razões aos investidores para preferirem o setor das telecomunicações.
Para investir nestas empresas tecnológicas, existem algumas boas práticas a ter em conta.
Como investir em empresas de tecnologia
O que ter em conta ao investir em empresas tecnológicas? Existem 4 fatores principais, para além da rentabilidade esperada: adoção, diversificação, a resiliência perante um ‘techlash’ e a capacidade de evitar a obsolescência.
Adoção
Ao decidir um investimento em empresas tecnológicas, existe uma métrica que por vezes é esquecida: a taxa adoção ou o ritmo a que uma nova tecnologia é adquirida e usada pelo público.
O número de smartphones 5G em todo o mundo ultrapassou os 500 milhões em 2021, e espera-se que atinja os mil milhões já em 2022, apenas dois anos após o seu lançamento, num exemplo de uma tecnologia de rápida adoção.
Fonte: Statista
Mas nem sempre é assim. As complexidades e limites das novas tecnologias podem diminuir a procura e afastar o público-alvo. Por exemplo, a realidade virtual começou a ser comercializada a partir dos anos 90. Apesar das melhorias na tecnologia, a taxa de adoção permanece relativamente baixa.
O mesmo aconteceu com a televisão 3D, que prometia trazer os efeitos de filmes 3D para o mercado residencial. As restrições da tecnologia e as limitações de conteúdo resultaram em taxas mínimas de adoção até que os principais fabricantes decidiram descontinuar a produção.
Por este motivo, investir em empresas tecnológicas exige um acompanhamento regular da taxa de adoção de novas tecnologias.
Diversificação
Mais do que alocar todo o capital a um único tipo de empresas tecnológicas, é recomendável diversificar o investimento para proteger a rentabilidade a longo prazo.
O investimento num único subsetor está exposto ao risco de mercado – que pode ser de natureza comercial ou financeira. Ao diversificar, os investidores reduzem a exposição. Assim, o objetivo é investir em diversos ativos para que não sejam todos afetados da mesma forma pelos eventos de mercado.
Techlash
Tanto os EUA como a UE têm vindo a apertar o controlo sobre as exportações de tecnologia para países considerados sensíveis, a reforçar o sistema fiscal e a forma como as receitas são tributadas em cada região, a limitar a capacidade de transferência de dados pessoais entre fronteiras e as formas de angariação de novos clientes. Todos estes fatores podem elevar a volatilidade das ações de tecnologia.
Por isso, é importante estar preparado para um ‘techlash’, o nome dado à contestação pública generalizada contra uma determinada empresa ou tecnologia.
Entre outras formas, a preferência por investimento em empresas business-to-business, em vez de grandes nomes de tecnologia voltados para o consumidor, pode ajudar a mitigar o risco do aumento da regulamentação.
"Tecnologia à prova de futuro”
É algo que simplesmente não existe. Qualquer setor pode estar sujeito ao risco de obsolescência, e as empresas tecnológicas não são diferentes. Mas a transformação não é sentida apenas nas empresas tecnológicas. As empresas que usam tecnologia, muitas das quais estão distantes do setor formal de tecnologia, também sentem o impacto das mudanças. Setores tão diversos como imobiliário, energia e bens de consumo enfrentam um risco de obsolescência que está dependente do que acontece na área tecnológica.
Fundos de investimento em empresas de tecnologia.
Os Fundos de Investimento oferecem exposição a diversas empresas tecnológicas com elevado potencial de rentabilidade. Estes são os 3 exemplos de Fundos de Investimento que a nossa Direção de Investimento costuma acompanhar.
BlackRock Next Generation Technology
Categoria Morningstar: Ações Outros
Lançamento: 04/09/2018
O Next Generation Technology Fund investe pelo menos 70% dos seus ativos totais em ações de empresas globais cuja atividade económica engloba a investigação, desenvolvimento, produção e / ou distribuição de tecnologias novas e emergentes. Tendencialmente, trata-se de empresas de pequena e média capitalização.
Fonte: Blackrock
Franklin Technology Fund N (EUR)
Categoria Morningstar: Ações Sector Tecnologia
Lançamento: 31/12/2001
O principal objetivo do Fundo é atingir uma valorização do capital investido. O Fundo investirá, pelo menos, dois terços do seu valor total líquido em valores de rendimento variável de empresas que se esperam ter grandes benefícios da utilização, desenvolvimento e avanço da tecnologia, como serviços tecnológicos, incluindo software, serviços de dados e de internet; tecnologia eletrónica, incluindo computadores e seus produtos associados e componentes eletrónicas; telecomunicações, incluindo redes de transmissão de dados, e equipamentos e serviços da mesma área; serviços de informação e dos media; equipamentos condutores e semicondutores; instrumentos de precisão.
O Fundo investirá em valores de empresas perfeitamente estabelecidas no mercado, bem como também em pequenas/médias empresas que o Gestor considere ter boas oportunidades de crescimento.
Morgan Stanley US Growth
Categoria Morningstar: Ações Outros
Lançamento: 31/10/2006
O objetivo de investimento do US Growth Fund é o de procurar uma valorização a longo prazo do capital, calculada em Dólares, através do investimento principalmente em ações orientadas para o crescimento de grandes empresas de capitalização dos EUA e, até certa medida, em empresas estrangeiras. Investe maioritariamente em empresas do setor de tecnologia e serviços de comunicações. O Fundo poderá ainda investir, numa base acessória, em títulos de dívida convertíveis em ações ordinárias, ações preferenciais, "warrants” e noutros títulos de capital conexos.
Banco Carregosa, o parceiro para investir em empresas tecnológicas
No Banco Carregosa, a Direção de Investimento procura em permanência os fundos que oferecem maior potencial de rentabilidade. Entre em contacto com os nossos especialistas para garantir que o seu portfólio está orientado às oportunidades de crescimento oferecidas pelo setor tecnológico.
Para consultar Informação Legal complementar, por favor clique aqui.