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16 junho 2023
09h40
Fonte:
Jornal Económico
S&P 500 e Nasdaq 100 em máximos desde abril de 2022

PAULO ROSA Economista sénior do Banco Carregosa
FECHO DA SEMANA
Tecnológicas e revisão em alta pela Reserva Federal dos EUA das previsões económicas impulsionam mercados.
O S&P 500 e o Nasdaq têm registado máximos consecutivos desde abril de 2022, sobretudo impulsionados pelas tecnológicas, mas as cíclicas, sobretudo o Dow Jones também acompanhou a subida esta semana. A Oracle atingiu uma alta recorde alicerçada nos resultados trimestrais. Entretanto, o banco central dos EUA adiou o aumento das taxas de juro, mas indiciando mais duas eventuais altas de 25 pontos base cada ainda este ano, enquanto melhorou as perspetivas económicas.
O gráfico de pontos que reflete as expectativas dos membros da Fed quanto à evolução dos juros até ao final do ano (e em 2024 e 2025), o conhecido dot plot, aumentou 50 pontos da anterior média de 5,1% de 22 de março, empurrando a expectativa média das fed funds rate para 5,6% até ao final de 2023, ou seja, dois aumentos das taxas de juro nas restantes quatro reuniões até ao final do ano.
O Bank of America afirmou numa nota após a reunião que espera que a Fed aja em julho e setembro. Entretanto, os membros da Fed elevaram as suas expectativas de crescimento económico para 2023, antecipando agora um ganho de 1% no PIB, em comparação com a estimativa de 0,4% em março. Também estão mais otimistas para o emprego este ano, baixando a taxa de desemprego para 4,1%, em comparação com os 4,5% da previsão de março. Baixaram a inflação medida pelo PCE para 3,2%. Contudo, o BCE está mais pessimista para este ano e para 2024, antecipando menos crescimento e mais inflação, tendo subido os juros em 25 pontos e prometendo nova alta em julho, não se comprometendo com nenhuma pausa.
A inflação dos preços no consumidor nos EUA caiu para 4% em maio de 2023, a menor desde março de 2021, abaixo do esperado de 4,1%, impulsionada pela queda nos preços da energia. Além disso, a taxa core, que exclui alimentos e energia, desacelerou para 5,3%, a menor desde novembro de 2021. O custo da energia caiu 11,7% (-5,1% em abril), enquanto a inflação dos alimentos desacelerou para 6,7% (7,7% em abril). Também houve aumentos menores dos preços para veículos novos (4,7% contra 5,4%), vestuário (3,5% contra 3,6%), shelter (8% contra 8,1%) e serviços de transporte (10,2% contra 11%).
Mensalmente, os preços no consumidor subiram 0,1% em maio, após alta de 0,4% em abril. Enquanto isso, os preços no produtor nos EUA caíram mais do que o esperado em maio e o aumento anual da inflação no produtor foi o menor em quase dois anos e meio, reforçando a postura de a Fed pausar o aumento das taxas de juro. Nos 12 meses até maio, o PPI subiu 1,1%, o menor aumento em termos homólogos desde dezembro de 2020, após um aumento de 2,3% em abril, sendo negativo de 0,3% em relação ao mês anterior, mais uma vez valores inferiores aos antecipados. A inflação no produtor core, medindo as variações nos preços de venda de bens e serviços vendidos pelos produtores, excluindo alimentos e energia, subiu 2,8% em maio, abaixo do esperado 2,9%, e de 3,1% em abril.
Entretanto, os preços nos grossistas na Alemanha caíram acentuadamente em maio, especificamente 2,6% negativos no ano terminado em maio, a queda mais acentuada em quase três anos, um sinal de que a inflação no consumidor na maior economia da Europa continuará a diminuir. A queda homóloga de maio foi a mais acentuada desde julho de 2020, quando a pandemia de covid-19 levou a distorções económicas.
Quanto à China, a segunda economia global desacelerou em maio, sendo esperados mais estímulos além dos anunciados esta semana. A produção industrial chinesa e o crescimento das vendas a retalho saíram abaixo das previsões, aumentando as expectativas de que Pequim precisará de fazer mais para sustentar a recuperação pós-pandemia. A taxa de desemprego jovem bate recorde e o declínio do investimento imobiliário chinês agravou-se.